Fernando Paulo Ferreira
Tenho 42 anos de idade, e nenhum filho biológico. Mas Deus me fez "adotar" todos os jovens até 25 anos como meus filhos. Assim os trato, assim cuido deles, assim os amo.
É maravilhoso ter esses jovens como filhos. Me faz sentir realizado quando estou perto deles. Mas é preciso ter muita paciencia com eles. Eles, às vezes, fazem cada travessura que você tem que pensar em como medir suas palavras.
Meus "filhos" também fazem das suas. No meu trabalho "adotei" todos os estagiários como meus filhos. Eles estão sempre em alguma encrenca, e eu me levanto para os tirar de lá. Não gosto quando alguém os maltrata. Se alguém mexe com meus "filhos", mexe comigo em primeiro lugar.
Alguns deles, quando estão em dúvidas, recorrem a mim para saná-las. Outros estão tristes e ficam ao meu lado para ouvir uma palavra de ânimo. Outros, quando fazem alguma travessura, contam comigo para receber alguma repreensão.
Tenho muito amor por esses jovens. Eles tem muito futuro pela frente. E ainda fico imaginando por que seus pais estão tão distantes quando eles mais precisam deles. É por isso que me sinto feliz em adotá-los, mas isso não fica somente no faz de conta. Eu os adotei mesmo, como se eles fossem realmente meus filhos biológicos.
Fico preocupado também com meus "filhos" na fé. Estes jovens que cresceram na igreja e estão tão desanimados com os rumos que ela está tomando. Onde estão seus pais e pastores que deviam estar a seus lados apoiando-os em tudo? Onde estão seus pais e pastores que deviam estar orientando-os em tudo que precisam fazer?
Algumas igrejas impõem tantas regras que fazem com que estes jovens fiquem amarrados sem nada poder fazer, mesmo que seja para seu próprio bem. Alguns não podem ir para a faculdade porque a igreja diz que lá eles vão se afastar de Deus. Outras igrejas não permitem nem que eles usem determinada roupa, por causa da cor, estilo ou outra coisa qualquer, porque isso é coisa do mundo.
Alguns jovens tiveram que abandonar a fé porque as regras da igreja não lhes permitem estudar, trabalhar nem mesmo viver a realidade deste mundo. Na verdade, a igreja devia mesmo era dar-lhes orientação, apoio, força e ajudá-los a enfrentar os desafios que o mundo nos oferece com sabedoria e coragem para que não se afastassem da verdadeira fé que eles conheceram no Senhor Jesus Cristo.
Sempre exorto meus "filhos" a permanecerem firmes na fé. Digo a eles que neste mundo, na escola, no trabalho e na faculdade eles iriam enfrentar mais oposições à sua fé, eles sofreriam mais tentações, e que, se eles forem vigilantes, eles venceriam toda sorte de mal.
Não posso abandoná-los. Eles são os filhos que Deus me "deu". Gostaria que todo aquele que tiver idade para ser pai, adotasse também aqueles que tem idade para ser filhos.
Eles precisam de pais por perto, em todos os momentos de suas jovens vidas, até que se sintam prontos a adotar a próxima geração.
Um forte abraço!
"Exorta semelhantemente os moços a que sejam moderados" (Tito 2:6)
Tenho 42 anos de idade, e nenhum filho biológico. Mas Deus me fez "adotar" todos os jovens até 25 anos como meus filhos. Assim os trato, assim cuido deles, assim os amo.
É maravilhoso ter esses jovens como filhos. Me faz sentir realizado quando estou perto deles. Mas é preciso ter muita paciencia com eles. Eles, às vezes, fazem cada travessura que você tem que pensar em como medir suas palavras.
Meus "filhos" também fazem das suas. No meu trabalho "adotei" todos os estagiários como meus filhos. Eles estão sempre em alguma encrenca, e eu me levanto para os tirar de lá. Não gosto quando alguém os maltrata. Se alguém mexe com meus "filhos", mexe comigo em primeiro lugar.
Alguns deles, quando estão em dúvidas, recorrem a mim para saná-las. Outros estão tristes e ficam ao meu lado para ouvir uma palavra de ânimo. Outros, quando fazem alguma travessura, contam comigo para receber alguma repreensão.
Tenho muito amor por esses jovens. Eles tem muito futuro pela frente. E ainda fico imaginando por que seus pais estão tão distantes quando eles mais precisam deles. É por isso que me sinto feliz em adotá-los, mas isso não fica somente no faz de conta. Eu os adotei mesmo, como se eles fossem realmente meus filhos biológicos.
Fico preocupado também com meus "filhos" na fé. Estes jovens que cresceram na igreja e estão tão desanimados com os rumos que ela está tomando. Onde estão seus pais e pastores que deviam estar a seus lados apoiando-os em tudo? Onde estão seus pais e pastores que deviam estar orientando-os em tudo que precisam fazer?
Algumas igrejas impõem tantas regras que fazem com que estes jovens fiquem amarrados sem nada poder fazer, mesmo que seja para seu próprio bem. Alguns não podem ir para a faculdade porque a igreja diz que lá eles vão se afastar de Deus. Outras igrejas não permitem nem que eles usem determinada roupa, por causa da cor, estilo ou outra coisa qualquer, porque isso é coisa do mundo.
Alguns jovens tiveram que abandonar a fé porque as regras da igreja não lhes permitem estudar, trabalhar nem mesmo viver a realidade deste mundo. Na verdade, a igreja devia mesmo era dar-lhes orientação, apoio, força e ajudá-los a enfrentar os desafios que o mundo nos oferece com sabedoria e coragem para que não se afastassem da verdadeira fé que eles conheceram no Senhor Jesus Cristo.
Sempre exorto meus "filhos" a permanecerem firmes na fé. Digo a eles que neste mundo, na escola, no trabalho e na faculdade eles iriam enfrentar mais oposições à sua fé, eles sofreriam mais tentações, e que, se eles forem vigilantes, eles venceriam toda sorte de mal.
Não posso abandoná-los. Eles são os filhos que Deus me "deu". Gostaria que todo aquele que tiver idade para ser pai, adotasse também aqueles que tem idade para ser filhos.
Eles precisam de pais por perto, em todos os momentos de suas jovens vidas, até que se sintam prontos a adotar a próxima geração.
Um forte abraço!
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