Ótimos títulos

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Eu e meus "filhos"


Fernando Paulo Ferreira

"Exorta semelhantemente os moços a que sejam moderados" (Tito 2:6)

Tenho 42 anos de idade, e nenhum filho biológico. Mas Deus me fez "adotar" todos os jovens até 25 anos como meus filhos. Assim os trato, assim cuido deles, assim os amo.

É maravilhoso ter esses jovens como filhos. Me faz sentir realizado quando estou perto deles. Mas é preciso ter muita paciencia com eles. Eles, às vezes, fazem cada travessura que você tem que pensar em como medir suas palavras.

Meus "filhos" também fazem das suas. No meu trabalho "adotei" todos os estagiários como meus filhos. Eles estão sempre em alguma encrenca, e eu me levanto para os tirar de lá. Não gosto quando alguém os maltrata. Se alguém mexe com meus "filhos", mexe comigo em primeiro lugar.

Alguns deles, quando estão em dúvidas, recorrem a mim para saná-las. Outros estão tristes e ficam ao meu lado para ouvir uma palavra de ânimo. Outros, quando fazem alguma travessura, contam comigo para receber alguma repreensão.

Tenho muito amor por esses jovens. Eles tem muito futuro pela frente. E ainda fico imaginando por que seus pais estão tão distantes quando eles mais precisam deles. É por isso que me sinto feliz em adotá-los, mas isso não fica somente no faz de conta. Eu os adotei mesmo, como se eles fossem realmente meus filhos biológicos.

Fico preocupado também com meus "filhos" na fé. Estes jovens que cresceram na igreja e estão tão desanimados com os rumos que ela está tomando. Onde estão seus pais e pastores que deviam estar a seus lados apoiando-os em tudo? Onde estão seus pais e pastores que deviam estar orientando-os em tudo que precisam fazer?

Algumas igrejas impõem tantas regras que fazem com que estes jovens fiquem amarrados sem nada poder fazer, mesmo que seja para seu próprio bem. Alguns não podem ir para a faculdade porque a igreja diz que lá eles vão se afastar de Deus. Outras igrejas não permitem nem que eles usem determinada roupa, por causa da cor, estilo ou outra coisa qualquer, porque isso é coisa do mundo.

Alguns jovens tiveram que abandonar a fé porque as regras da igreja não lhes permitem estudar, trabalhar nem mesmo viver a realidade deste mundo. Na verdade, a igreja devia mesmo era dar-lhes orientação, apoio, força e ajudá-los a enfrentar os desafios que o mundo nos oferece com sabedoria e coragem para que não se afastassem da verdadeira fé que eles conheceram no Senhor Jesus Cristo.

Sempre exorto meus "filhos" a permanecerem firmes na fé. Digo a eles que neste mundo, na escola, no trabalho e na faculdade eles iriam enfrentar mais oposições à sua fé, eles sofreriam mais tentações, e que, se eles forem vigilantes, eles venceriam toda sorte de mal.

Não posso abandoná-los. Eles são os filhos que Deus me "deu". Gostaria que todo aquele que tiver idade para ser pai, adotasse também aqueles que tem idade para ser filhos.

Eles precisam de pais por perto, em todos os momentos de suas jovens vidas, até que se sintam prontos a adotar a próxima geração.

Um forte abraço!

domingo, 28 de novembro de 2010

A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS


“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (João 15:7).

VERDADE PRÁTICA: A Bíblia nos garante que a oração realizada de acordo com a vontade de Deus será atendida.

LEITURA BÍBLICA:João 14:13-17; 15:7; 1 João 5:14,15.

REFLEXÃO: “O Espírito nos guia ajudando-nos a entender as diretrizes bíblicas, dentro das quais devemos nos manter, as metas bíblicas que devemos mirar e os modelos bíblicos que devemos imitar, bem como os exemplos que cevemos tomar por advertência.” (James Packer)

INTRODUÇÃO

Todo Crente deseja ter uma vida de oração eficaz, ou seja, de súplicas atendidas pelo Senhor. Contudo, muitos não tem sido eficientes nesse assunto por desconhecerem completamente a vontade de Deus para os homens em geral e para sua própria vida. Nesta lição, você aprenderá que conhecer o Senhor e, por conseguinte, a vontade dEle para o seu viver, é imprescindível para obter respostas aos seus clamores.

I – A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS

  1. O caráter de Deus. É fundamental que o suplicante conheça profundamente a quem ele dirige suas orações, a fim de que possa ser atendido. A Bíblia nos revela que Deus é amor, misericórdia, longanimidade, bondade e justiça. Portanto, o conhecimento de tais atributos divinos é imprescindível para orarmos a Deus com entendimento e sermos respondidos em nossas súplicas. Quanto mais conhecermos a Deus, melhor compreenderemos, aceitaremos e identificaremos a sua vontade para nós.
  2. A vontade de Deus e as Sagradas Escrituras. Jesus declarou que as orações de seus discípulos seriam atendidas se eles guardassem e praticassem a sua palavra (João 15:7; 1 João 3:22). A vontade geral de Deus está expressa na Bíblia, portanto, é indispensável que manejemos bem a Palavra da Verdade, a fim de sabermos como orar de acordo com a vontade dEle. Muitas vezes não é necessário perguntar se algo é da vontade do Senhor, porque as Escrituras explicitam claramente que tal pedido está completamente fora dos propósitos divinos para seus filhos. Tiago e João tiveram essa experiência, quando insensatamente pediram algo a Jesus Cristo em conflito com sua natureza e vontade, e foram repreendidos pelo Senhor (Lucas 9:54-56).
  3. A vontade de Deus para cada indivíduo. Outro fator que deve ser considerado ao dirigirmos nossos pedidos a Deus é a sua soberana vontade para cada um de nós. Para descobri-la, é necessário que o servo de Deus cultive uma vida de intima comunhão com Deus. À medida que conhecemos o Senhor, sua vontade vai se tornando mais evidente para nós. Além disso, um crente fiel que busca agradar ao Senhor através de uma vida santa e dedicada ao seu Reino, naturalmente desfrutará da vontade de Deus, pois é impossível que alguém possa ser tão íntimo dEle e estar fora da sua vontade. A resposta divina às nossas orações está profundamente relacionada à sua vontade para os seus filhos, como veremos no tópico a seguir.

II – ORAÇÕES NÃO RESPONDIDAS POR DEUS

  1. Orações Egoístas (Tiago 4:3). O apóstolo Tiago afirma que pedidos egoístas, que visam interesses próprios, não são respondidos pelo Senhor. Eles estão fora da vontade divina, pois contrariam o desejo dEle de que seus filhos sejam altruístas. Na verdade, tais pedidos refletem uma natureza ainda não regenerada, pois o coração daquele que foi transformado por Deus pensa primeiro no próximo. Após conhecer o Senhor mais profundamente, Jô intercedeu por seus amigos (Jô 42:10). Experimente orar mais pelos outros do que por si mesmo.
  2. Orações por posição social (Mateus 20:17-28). Muitos oram a Deus buscando reconhecimento humano, honra, glórias, poder, dinheiro, enfim, coisas que satisfaçam sua natureza humana pecaminosa. A mãe dos filhos de Zebedeu pediu a Jesus um lugar de destaque para seus filhos, mas o Mestre explicou que não competia a Ele outorgar essa posição, mas ao Pai (Mateus 20:21,22). Ela não tinha consciência de que não existe posição melhor do que ser um servo de Deus, que foi transportado do reino das trevas para o Reino do Filho do seu amor (Colossenses 1:13), e agora vive não mais para si mesmo, mas em e por Cristo (Gálatas 2:19,20). A vontade de Deus é que pensemos e busquemos as coisas celestiais, incorruptíveis (1 Coríntios 9:25).
  3. Orações hipócritas (Mateus 6:5,6). Algumas pessoas pensam que podem enganar a Deus com uma aparência de piedade, fingindo ser espiritual, um “homem” ou “mulher de oração”. Esquecem-se de que Deus é o maior conhecedor das motivações humanas. Jesus por diversas vezes reprovou o comportamento hipócrita e mentiroso. O Senhor ama a verdade e a sinceridade. É melhor ser sincero como um publicano, carente de misericórdia de Deus, do que um fariseu, cheio de justiça própria, pois aquele teve sua oração atendida e este não (Lucas 18:9-14).

III – ORAÇÕES ATENDIDAS POR DEUS

Na Bíblia temos muitos exemplos de orações respondidas, uma vez que estavam em harmonia com a vontade de Deus.

  1. A oração do rei Salomão (2 Crônicas 1:7-10). Há quem faça longas orações, mas inconvenientes, impróprias, insensatas, irreverentes. Salomão fez uma oração curta, porém, sábia. Ele tinha consigo um “cheque em branco” da parte de Deus (v. 7). No entanto, não teve desejos egoístas, pensou em seu reino e no povo, orando com sabedoria, e Deus lhe respondeu sem demora (vv. 11,12). Por conseguinte, tornou-se o homem mais sábio e rico do mundo de sua época (1 Reis 4:29-34). Você não deseja ter essa sabedoria? Peça a Deus! A Bíblia garante que o Senhor a dá a todos liberalmente, ou seja, a resposta é certa (Tiago 1:5).
  2. A oração do profeta Elias (1 Reis 18:36-39). A oração que glorifica e exalta a Deus será respondida. Um exemplo desta oração é a do profeta Elias. Ele lançara um desafio aos falsos profetas de Baal. Aquele que respondesse enviando fogo do céu para consumir os sacrifícios oferecidos seria o verdadeiro Deus. O único desejo de Elias era que o nome do Senhor fosse reconhecido e aclamado no meio daquele povo, como fica claro em suas palavras (v. 37). Um pedido que busca única e exclusivamente a glória do Senhor e o reconhecimento de seu poderio será prontamente atendido por Ele (João 14:13).
  3. A oração de Davi (Salmo 51:1-17). Esta súplica por perdão, misericórdia e restauração provém de um coração sincero, arrependido e consciente de seus erros. E tal coração, afirma a Bíblia, não despreza o Senhor (v. 17). Davi reconhece a gravidade de seus erros e, principalmente, que havia pecado contra o seu Deus. Em seguida, arrepende-se profundamente e busca com lágrimas o perdão e a restauração divina. É importante ressaltar que o relacionamento íntimo que o rei cultivava com o seu Soberano foi decisivo para que ele tomasse essa atitude. Uma vez que Davi conhecia o caráter de Deus a quem servia, tinha certeza de que alcançaria misericórdia de sua parte se o buscasse com um coração sincero.

CONCLUSÃO

O segredo para uma vida de oração eficaz, ou seja, de pedidos realizados conforme a vontade de Deus, é cultivar um relacionamento íntimo e sincero com o Senhor. Você deseja ter suas orações atendidas? Ore de acordo com a vontade de Deus! Você quer saber a vontade de Deus para a sua vida? Então, cultive um profundo relacionamento com Ele.

REFLEXÃO: “Ao invés de orarmos para Deus nos ajudar a realizar tal empreendimento, convém-nos saber primeiro se o mesmo merece a aprovação de Deus.” (Estevam Ângelo de Souza

REFLEXÃO: “A precariedade do relacionamento com Deus no século 21 se deve a dois fatores principais: o equivoco de acreditar que o Senhor não precisa nos orientar nas pequenas decisões do dia a dia; e a redução do principal momento de diálogo com Deus – a oração – em unicamente pedir, gerando assim, a mania do determinismo.” (César Moisés Carvalho)

RESPONDA

  1. Como podemos saber a vontade de Deus para o homem?
  2. Como podemos saber a vontade de Deus para nossa própria vida?
  3. Quais orações não serão respondidas pelo Senhor?
  4. Quais personagens tiveram suas súplicas atendidas por Deus?
  5. Quais orações são atendidas pelo Senhor?

Fonte: Lições Bíblicas 4º Trimestre de 2010 – Jovens e Adultos

Casa Publicadora das Assembléias de Deus – CPAD

sábado, 27 de novembro de 2010

A Portas Abertas Internacional convoca os cristãos à oração

COREIA DO NORTE (1º) - A Coreia do Norte é previsível em sua imprevisibilidade. Seus líderes têm feito tudo o que poderiam para criar uma crise na península Coreana. Seu exército torpedeou e afundou um navio da marinha Sul Coreana no início deste ano. No último domingo, 21 de novembro, tornaram-se conhecidas que a Coreia do Norte abriu novas instalações para enriquecer urânio.

Quando não tinham o desejo significativo e a Coreia do Sul continuou a realizar exercícios militares, a Coreia do Norte decidiu atacar a ilha às 14:30h, em 23 de novembro de 2010. A artilharia de bombardeio matou, pelo menos, dois soldados e feriu outros 15. O presidente Sul-Coreano chamou isso de retaliação. Ninguém sabe o que irá acontecer, mas o irmão André nos ensinou a sempre fazer uma pergunta: Há uma Igreja?

Ainda que o bombardeio de Yeongpeong seja a violência na pior escala desde o armistício de 1953, a estratégia por detrás é notavelmente previsível, e também brutal e efetiva. Kim Jong-un, nomeado sucessor de seu pai, precisa mostrar ao país – e ao mundo no que diz respeito ao assunto – o quão forte ele é. E ele precisa de uma maneira de extrair ajuda econômica e outras concessões.

Para a Coreia do Norte criar um senso de urgência para as Six-Party Talks, que são vitais para a sobrevivência da República Democrática da Coreia, como é oficialmente chamada, os líderes dispersam a comunidade internacional de recorrer aos seus direitos humanos e crises de alimento. A Coreia do Norte sabe que a comunidade internacional não quer uma reunificação rápida com o Sul. Ninguém estaria pronto. É desconhecido como a situação atual irá terminar, mas a Coreia do Norte joga cada jogo como se não tivesse nada a perder.
Oração

Em seu livro ‘Oração – a verdadeira batalha’ (tradução livre) o irmão André, fundador da Portas Abertas Internacional, desafia os cristãos a fazer uma pergunta sempre que uma crise ocorre em algum lugar do globo: Há uma Igreja? Há uma Igreja em ambos os lados da zona desmilitarizada que separa o Norte do Sul. Mas eles não poderiam ser mais diferentes.

Enquanto os cristãos sul-coreanos adoram a Deus livremente em suas igrejas, seus aproximadamente 400.000 irmãs e irmãos norte-coreanos lutam para sobreviver e são perseguidos impiedosamente. Por anos, a Coreia do Norte tem permanecido o número um da Lista de Classificação de Países por Perseguição, é um dos países onde é mais opressivo para um cristão viver. Até a posse de uma Bíblia pode motivar a morte de toda uma família ou enviá-la para um kwan li-so (centro de reeducação), um campo de concentração comparável ao Auschwitz-Birkenau (nome de um grupo de campos de concentração localizados no sul da Polônia, símbolos do Holocausto perpetrado pelo nazismo). Ninguém deixa esses campos vivos.

Muitos cristãos podem somente adorar a Deus quando toda a sua família é cristã. Cantar e orar em alta voz são muito perigosos. Contar a seus filhos sobre Cristo é muito arriscado. Os pais contam as suas crianças histórias da Bíblia como se fossem contos de fadas. Esta é a única maneira que os pais podem compartilhar algo de sua fé. Encontro de cristãos fora de sua família é praticamente impossível. Somente em ocasiões raras os cristãos podem adorar ou compartilhar juntos.

Entre 50.000 e 70.000 cristãos estão em campos de trabalho por causa de sua fé. No total, há centenas de milhares de prisioneiros em campos políticos, prisões e campos de reeducação. Em setembro, muitos prisioneiros e pessoas sentenciadas aos campos de trabalho foram perdoados por causa do Congress Party que conteve esse mês. Mas os campos vazios precisavam de uma nova mão-de-obra. O Ministério de Segurança prendeu temporariamente muitos outros e criou uma população fresquinha para o campo.

A Portas Abertas Internacional mantém os cristãos norte-coreanos em secreto com Bíblias, livros, educação e ajuda. Recebemos com frequência cartas de agradecimento de líderes de igrejas. Em cada carta, a Igreja global colabora com seu amor e provisão através das Portas Abertas Internacional. Em cada carta eles nos convocam a orar.

Nas palavras de um líder de igreja: “Estou muito admirado de ver nossas vidas de crentes de fé se tornando mais e mais estabilizada. Suas vidas estão em perigo todos os dias e ainda seguem o Senhor. Isso não poderia ser possível se não fosse pelo seu amor e empenho sem fim para com nossos crentes. Por favor, continuem orando por nós”.

Pedidos de oração:

  • Ore por uma solução de paz para o conflito atual e sabedoria para os líderes de todas as partes envolvidas.
  • Ore por persistência, força e proteção para a Igreja.
  • Ore pelo trabalho da Portas Abertas Internacional no fortalecimento da Igreja Perseguida na Coreia do Norte.

Tradução: Tatiane Lima

Fonte: Portas Abertas

http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=6707

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Eu te amo!


Pr
. Airton Evangelista da Costa

ENTENDO QUE regra geral as expressões de amor filial e conjugal não se exteriorizam por meio de palavras ou gestos. Se fizermos uma pesquisa, mesmo sem profundidade, verificaremos que os mimos, galanteios e atenções especiais que os casais tinham enquanto enamorados, foram esquecidos. Por exemplo, marido e mulher entram e saem da igreja sem ao menos segurar a mão um do outro. Passam anos sem dizer "Eu te amo", sem o marido oferecer rosas a amada no dia do seu aniversário. Muitos nem se lembram do aniversário da esposa. Se perguntar ao marido quando foi a última vez que disse "Eu te amo" à sua esposa, e vice-versa, não sabem dizer.

A mesma aridez acontece na relação pais-filhos. Muitos julgam que "coisas" podem substituir afetos, carinho, palavras, abraço. São capazes de presentear o filho com um carro novo no fim do ano, mas incapazes de abraçá-lo fortemente. Pais e filhos estão sob o mesmo teto; há efetivo amor fraternal; amam-se de fato, mas esse amor não é declarado alto e bom som.

Nunca ouvi do meu pai, de minha mãe, ou de meus irmãos essa declaração: "Eu te amo". Cresci com a mesma aridez. Consegui superar essa barreira ao longo de quarenta anos de casamento. Não quer dizer que meus pais não amavam seus filhos nem que eu não amava meus pais.

Esse distanciamento aconteceu ontem e acontece hoje. A TV, a internet e o corre corre da vida afastam as pessoas. Cada um na sua. Muitas famílias não se reúnem mais para uma conversa, para colocar em dia as notícias. Quando estão diante da TV, ninguém ousa abrir a boca.

Uma irmã me confidenciou que ama muito a sua mãe, é capaz de fazer tudo para vê-la feliz, mas não consegue abraçá-la e beijá-la. E sofre por causa disso. O mesmo ocorre com relação à sua filha. Os presentes substituem os abraços. Na verdade, os filhos não querem apenas "coisas"; querem contato físico, abraços, palavras de conforto, incentivo e reconhecimento.

E você? Há quanto tempo não diz "EU TE AMO" à sua amada? E você, mulher, há quanto tempo não toma a mesma atitude com relação ao seu marido? Num seminário sobre a família, na minha igreja, pedi aos casais se sentassem juntos, de mãos dadas. E que, quando saíssem do encontro, continuassem de mãos dadas. A maioria, ou talvez, a totalidade, há anos não sabia o que era dizer: EU TE AMO! Foi ótimo.

23.11.2010

www.palavradaverdade.com

Infinitamente Mais - Asaph Borba



SIM EU SEI SENHOR QUE TU ÉS SOBERANO
TENS OS TEUS CAMINHOS
TENS TEU PRÓPRIO PLANO
VENHO POIS A CADA DIA
VENHO CHEIO DE ALEGRIA
E ME COLOCO TUAS MÃOS
POIS ÉS FIEL

SIM EU SEI SENHOR QUE TU ÉS PODEROSO
ÉS UM DEUS TREMENDO
PAI DE AMOR BONDOSO
VENHO POIS A CADA DIA
VENHO CHEIO DE ALEGRIA
E ME COLOCO EM TUAS MÃOS
POIS ÉS FIEL

FIEL É TUA PALAVRA OH SENHOR
PERFEITOS OS TEUS CAMINHOS MEU SENHOR
POIS SEI EM QUEM TENHO CRIDO
TAMBÉM SEI QUE ÉS PODEROSO PRÁ FAZER
INFINITAMENTE MAIS

PRÁ FAZER
INFINITAMENTE MAIS DO QUE TUDO QUE PEDIMOS
INFINITAMENTE MAIS DO QUE TUDO QUE SENTIMOS
INFINITAMENTE MAIS DO QUE TUDO QUE PENSAMOS
INFINITAMENTE MAIS DO QUE TUDO QUE NÓS CREMOS
INFINITAMENTE MAIS

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Decepcionados com a Igreja


Maurício Zágari, Cristianismo Hoje

Muitos são os cristãos abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos.

A Igreja Evangélica brasileira está cansada. E é um cansaço que vem provocando mudanças fortes de paradigmas com relação aos modelos eclesiásticos tradicionais. Ele afeta milhões de pessoas que se cansaram de promessas que não se cumprem, práticas bizarras impostas de cima para baixo, estruturas hierárquicas que julgam imperfeitas ou do mau exemplo e do desamor de líderes ou outros membros de suas congregações. Dessa exaustão brotou um movimento que a cada dia se torna maior e mais visível: o de cristãos que abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos – ou, então, simplesmente rejeitam qualquer estrutura congregacional e passam a viver um relacionamento solitário com Deus. O termo ainda não existe no vernáculo, mas eles bem que poderiam ser chamados de desigrejados.

No cerne desse fenômeno está um sentimento-chave: decepção. Em geral, aqueles que abandonam os formatos tradicionais ou que se exilam da convivência eclesiástica tomam tal decisão movidos por um sentimento de decepção com algo ou alguém. Muitos se protegem atrás da segurança dos computadores, em relacionamentos virtuais com sacerdotes, conselheiros ou simples irmãos na fé que se tornam companheiros de jornada. Há ainda os que se decepcionam com o modelo institucional e o abandonam não por razões pessoais, mas ideológicas. Outros fogem de estruturas hierárquicas que promovam a submissão a autoridades e buscam relações descentralizadas, realizando cultos em casa ou em espaços alternativos.

A percepção de que as decepções estão no coração do problema levou o professor e pastor Paulo Romeiro a escrever Decepcionados com a graça (Mundo Cristão), livro onde avalia algumas causas desse êxodo. Embora tenha usado como objeto de estudo uma denominação específica – a Igreja Internacional da Graça de Deus –, a avaliação abrange um momento delicado de todo o segmento evangélico. Para ele, o epicentro está na forma de agir das igrejas, sobretudo as neopentecostais. “A linguagem dessas igrejas é dirigida pelo marketing, que sabe que cliente satisfeito volta. Por isso, muitas estão regendo suas práticas pelo mercado e buscam satisfazer o cliente”. Romeiro, que é docente de pós-graduação no Programa de Ciências da Religião da Universidade Mackenzie e pastor da Igreja Cristã da Trindade, em São Paulo, observa que essas igrejas não apresentam projetos de longo prazo. “Não se trata da morte, não se fala em escatologia; o negócio é aqui e agora, é o imediatismo”. Segundo o estudioso, a membresia dessas comunidades é, em grande parte, formada por gente desesperada, que busca ajuda rápida para situações urgentes – uma doença, o desemprego, o filho drogado. “O problema é que essa busca gera uma multidão de desiludidos, pessoas que fizeram o sacrifício proposto pela igreja mas viram que nada do prometido lhes aconteceu.”

Se a mentalidade de clientela provocou um efeito colateral severo, a ética de mercado faz com que os fiéis passem a rejeitar vínculos fortes com uma única igreja local, como aponta tese acadêmica elaborada por Ricardo Bitun. Pastor da Igreja Manaim e doutor em sociologia, ele usa um termo para designar esse tipo de religioso: é o mochileiro da fé. “Percebemos pelas nossas pesquisas que muitas igrejas possuem um corpo de fiéis flutuantes. Eles estão sempre de passagem; são errantes, andam de um lugar para outro em busca das melhores opções”, explica. Essa multiplicação das ofertas religiosas teria provocado um esvaziamento do senso de pertencimento, com a formação de laços cada vez mais temporários e frágeis – ao contrário do que normalmente ocorria até um passado recente, quando era comum que as famílias permanecessem ligadas a uma instituição religiosa por gerações.

Para Bitun, a origem desse comportamento é a falta de um compromisso mútuo, tanto do fiel para com a denominação e seus credos quanto dessa denominação para com o fiel. O descompromisso nas relações, um traço de nosso tempo, impede que raízes de compromisso – não só com a igreja, mas também em relação a Deus – sejam firmadas. “Enquanto está numa determinada igreja, o indivíduo atua intensamente; porém, não tendo mais nada que lhes interesse ali, rapidamente se desloca para outra, sem qualquer constrangimento, em busca de uma nova aventura da fé”, constata.

Modelo desgastado – O desprestígio do modelo tradicional de igreja, aquele onde há uma liderança com legitimidade espiritual perante os membros, numa relação hierárquica, já não satisfaz uma parcela cada vez maior de crentes. “As decepções ocorrem tanto por causa de líderes quanto de outros crentes”, aponta o pastor Valdemar Figueiredo Filho, da Igreja Batista Central em Niterói (RJ). Para ele, um fator-chave que provoca a multiplicação dos desigrejados é a frustração em relação a práticas e doutrinas. “Nesses casos, geralmentequem se decepciona é quem se envolve muito, quem participa ativamente da vida em igreja”. Com formação sociológica, o religioso diz que o fenômeno não se restringe à esfera religiosa, já que todo tipo de tradição tem sido questionada pela sociedade. “Há uma tendência ampla de se confrontar as instituições de modo geral”, diz Valdemar, que é autor do livro Liturgia da espiritualidade popular evangélica (Publit).

O jovem Pércio Faria Rios, de 18 anos, parece sintetizar esse tipo de sentimento em sua fala. Criado numa igreja tradicional – ele é descendente de uma linhagem de crentes batistas –, Pércio hoje só freqüenta cultos esporadicamente. “Sinto-me muito melhor do lado de fora”, admite. “Estou cansado da igreja e da religião”. A exemplo da maioria das pessoas que pensam como ele, o rapaz não abriu mão da fé em Jesus – apenas não quer estar ligado ao que chama de “igreja com i minúsculo”, a institucional, que considera morta. “Reconheço o senhorio de Cristo sobre a minha vida e sou dependente da sua graça”, afirma. E qual seria a Igreja com i maiúsculo, em sua opinião? “O Corpo de Cristo, que continua viva, e bem viva, no coração de cada cristão.”

Boa parte dos desigrejados encontra no território livre da internet o espaço ideal para exposição de seus pontos de vista. É o caso de uma mulher de 42 anos que vive em Cotia (SP) e assina suas mensagens e posts com o inusitado pseudônimo de Loba Muito Cruel. À reportagem de CRISTIANISMO HOJE, ela garante que é uma ovelha de Jesus, mas conta que durante muito tempo foi incompreendida e rejeitada pela igreja. “Desde os nove anos, estive dentro de uma denominação cheia de dogmas e regras rígidas, acusadora e extremamente castradora”. Na juventude, afastou-se do Evangelho, mas o pior, diz ela, veio depois. “Retornei ao convívio dos irmãos tatuada e cheia de vícios, e ao invés de ser acolhida, não senti receptividade alguma por parte da igreja, o que acabou me afastando mais ainda dela. Percebi o quanto os crentes discriminam as pessoas”, queixa-se.

Loba conta que, a partir dali, começou uma peregrinação por várias igrejas. Não sentiu-se bem em nenhuma. “Percebi que nenhum dos líderes vivia o que pregava. Isso foi um balde de água fria na minha fé”, relata. Hoje, ela prefere uma expressão de fé mais informal, e considera possível tanto a vida cristã como o engajamento no Reino de Deus fora da igreja – “Desde que haja comunhão com outros irmãos de fé, que se reúnam em oração e para compartilhar a Palavra, evangelizar e atuar na comunidade”, enumera.

Igreja virtual – Gente como Pércio e Loba compartilham algo em comum, além da busca por uma espiritualidade em moldes heterodoxos: são ativos no ambiente virtual, seja por meio de blogs ou através de ferramentas como o twitter e outras redes sociais. É cada vez maior a afluência de pessoas das mais diversas origens denominacionais à internet, em busca de comunhão, instrução e edificação. O pastor Leonardo Gonçalves lidera a Iglesia Bautista Misionera em Piura, no Peru. Mestre em teologia, edita o blog Púlpito cristão. “Quando comecei esse trabalho, passei a conhecer muitas pessoas que estavam insatisfeitas com os rumos que o evangelicalismo brasileiro estava tomando”, revela. “Neste processo, alguns começaram a ver o blog como uma alternativa à Igreja, ou até mesmo como uma igreja virtual”. Leonardo lida com esse tipo de público diariamente no blog. “Geralmente, são pessoas extremamente ressentidas. Consideram-se vítimas de líderes abusivos e autoritários e relatam que tiveram sua autonomia violada e a identidade quase banida em nome de uma mentalidade de rebanho que não refletia os ideais de Cristo.”

Outro que considera natural essa migração em busca de uma comunhão cristã que prescinde da igreja tradicional é o marqueteiro e teólogo presbiteriano Danilo Fernandes, editor do blog e da newsletter Genizah Virtual. Voltado à apologética, seu trabalho tem causado polêmicas e enfrentado resistências, inclusive de líderes eclesiásticos. “Pessoas cansadas de suas igrejas estão buscando pregadores com boas palavras, o que as leva à internet”. Para ele, buscar comunhão virtual em chats e outras mídias sociais é uma tendência. “A massa está desconfiada por traumas do passado; é gente machucada, marcada, ferida, gente que viu seus ídolos caírem”, conclui. Ele mesmo tem atendido diversas pessoas que o procuram para desabafar ou pedir conselhos.

Um resultado dessa busca por comunhão no ambiente virtual é o surgimento de grupos como o Clube das Mulheres Autênticas (CMA). Nascido de uma brincadeira entre mulheres cristãs que se conhecem apenas virtualmente, o grupo tem como lema “Liberdade de ser quem realmente se é”. A bacharel em direito Roberta Oliveira Lima, de 31 anos, é uma das integrantes. Ex-membro da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), ela afastou-se de muitas das práticas ensinadas no modelo congregacional e se diz em busca de uma igreja “sem excessos”. Ela se define como “uma pessoa desigrejada, mas não desviada dos princípios do Evangelho”. Segundo Roberta, o CMA supre carências que a igreja local já não preenchia mais. “Nosso espaço tem sido um local de refúgio, acolhimento e alegrias”, relata.

Ela garante que, até o momento, o grupo não sentiu falta de uma figura sacerdotal. “Aquilo que nos propomos a buscar não requer tal figura”, alega. “Pelo contrário, temos entre nós alguns feridos da religião e abusados por figuras sacerdotais clássicas. O nosso objetivo maior é compartilhar a vida e o Evangelho que permeia todos os centímetros de nossa existência”, descreve, ressaltando que, para isso, não é necessário adotar uma postura proselitista. “Mas nosso objetivo jamais será o de substituir a igreja local”, enfatiza.

“Galho seco” – “Falta de acolhimento pela comunidade, o desgaste provocado pelo estilo centralizador e carismático de liderança e frustração com as ênfases doutrinárias contribuem para esse fenômeno”, concorda o pastor Alderi Matos, professor de teologia histórica no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, em São Paulo. Mas ele destaca outro fator que empurra as pessoas pela porta de saída dos templos: “É quando uma igreja e seus líderes se envolvem em escândalos morais e outros”.

A paraibana C., de 37 anos, é um exemplo de gente que fez esse penoso percurso. Ela relata uma história de abusos e falta de princípios bíblicos na congregação presbiteriana de que foi membro por mais de quinze anos, culminando com um caso de violência doméstica de que foi vítima – sendo que o agressor, seu marido, era pastor. “Havia perdido completamente a alegria de viver, ao me deparar com uma realidade bem distante daquela que o Evangelho propõe como projeto para a vida”. C. fala que conviveu em um ambiente religioso adoecido pela ausência do amor de Cristo entre as pessoas: “Contendas sem fim, maledicência impiedosa e muitos litígios entre pessoas que se diziam irmãs”.

Este ano, C. pediu o divórcio do marido e tem frequentado um grupo alternativo de cristãos. “Rompi com a religião. Hoje, liberta disso, tudo o que eu desejo é Jesus, é viver em leveza e simplicidade a alegria das boas novas do Evangelho”. Ela explica que, nesse grupo, encontrou pessoas que vivenciaram experiências igualmente traumáticas com a religião e chegaram com muitas dores de alma, precisando ser acolhidas e amadas. “Temos nos ajudado e temos sido restaurados pouco a pouco. No âmbito do grupo, um ambiente de confiança foi formado, de modo que compartilhar é algo que acontece naturalmente e com segurança.”

“As pessoas anseiam por ver integridade na liderança. Quando o discurso não casa com a prática, o indivíduo reconhece a hipocrisia e se afasta”, avalia o bispo primaz da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida (ICNV), Walter McAlister. Para ele, se os modelos falidos de igrejas que não buscam o senso de comunhão e discipulado – como os que denuncia em seu livro O fim de uma era (Anno Domini) não mudarem, o êxodo dos decepcionados vai aumentar. Apesar de compreender os motivos que levam as pessoas a abandonarem a experiência congregacional, o bispo é enfático: “Nossa identidade cristã depende da coletividade e, portanto, de um compromisso com uma família de fé. Sem isso, a pessoa não cresce nas virtudes cristãs e deixa de viver verdadeiramente a sua fé. Como um galho solto, seca e morre”.

“O fenômeno dos desigrejados é péssimo. Somos um corpo, nunca vi orelhas andando sozinhas por ai”, diz Paulo Romeiro. O pastor Alderi, que também é historiador, recorre à tradição cristã para defender a importância da igreja na vida cristã. “Da maneira como a fé cristã é descrita no Novo Testamento, ela apresenta uma feição essencialmente coletiva, comunitária. A lealdade denominacional é importante para os indivíduos e para as igrejas. Quem não tem laços firmes com um grupo de irmãos provavelmente também terá a mesma dificuldade em relação a Deus”, sentencia.

Sinais do Reino – Dentro dessa linha de pensamento, é possível até mesmo encontrar quem fez uma jornada às avessas, ou seja, da informalidade religiosa para o pertencimento denominacional. Responsável pelo blog Lion of Zion, Marco Antonio da Silva, de 31 anos, é membro da Comunidade da Aliança, ligada à Igreja Presbiteriana do Brasil, em Recife (PE). Ele afirma que redescobriu sua fé na igreja institucional. “Para alguns militantes virtuais mais radicais, isso seria uma heresia, mas tenho uma família com necessidades que uma igreja local pode suprir – e a congregação da qual faço parte supre essa lacuna muito bem”, afirma.

“Existe desgaste, autoritarismo e inoperância em todos os lugares onde o homem está”, reconhece o pastor e missionário Nelson Bomilcar. Ele prepara um livro sobre o tema, baseado nas próprias observações do segmento evangélico a partir de suas andanças pelo país. “Podemos ficar cansados e desencorajados, mas temos que perseverar e continuar amando e servindo a Igreja pela qual Jesus morreu e ressuscitou”. Como músico e integrante do Instituto Ser Adorador, Bomilcar constantemente percorre congregações das mais variadas confissões denominacionais – além de ser ligado a seis igrejas locais, ele congrega na Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo. “Continuo acreditando na Igreja do Senhor. Estou na Igreja porque fui colocado nela pelo Espírito Santo. É possível viver o Evangelho na comunidade, apesar de todas as suas ambiguidades, para balizarmos aqui e ali sinais do Reino de Deus. Tenho sido testemunha disso”.

http://cristianismohoje.com.br/interna.php?id_conteudo=596&subcanal=30

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Dwight L. Moody




Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Dwight Lyman Moody (5 de fevereiro de 1837 - 22 de dezembro de 1899), também conhecido como D.L. Moody, foi um evangelista e editor americano que fundou a Igreja Moody, a Escola Northfield, a Escola Mount Hermon em Massachusetts (agora chamada Escola Northfield Mount Hermon), o Instituto Bíblico Moody e a Moody Press.

Juventude

O pai de Dwight Moody era alcoólatra e morreu aos 41 anos. Dwight tinha somente quatro anos e era o mais jovem de sua família nesse momento.

Moody mudou-se para Boston em busca de trabalho. Trabalhou com seu tio em uma sapataria. Uma das exigências de seu tio era que Moody freqüentasse uma igreja; entrou para a Igreja Congregacional. Ele freqüentou, mas não estabeleceu um relacionamento pessoal com Deus até mais adiante. Certo dia, um professor falou-lhe sobre quanto Deus o amava. Moody converteu-se então ao cristianismo. Sua conversão iniciou sua carreira como evangelista.

O trabalho conduziu sua escola dominical em Chicago a ser a maior da época. Moody trabalhou tão arduamente que no decorrer de um ano a incidência média em sua escola era de 650 pessoas, enquanto sessenta voluntários de varias igrejas trabalhavam como professores. A escola chegou a ser tão conhecida que o recém eleito presidente Lincoln visitou e falou em uma reunião da escola em 25 de novembro de 1860.

Sua vida mais adiante

Depois do começo da Guerra Civil, se uniu à Comissão Cristã Americana (YMCA – A ACM do Brasil). Em Chicago, Moody trabalhou para começar uma escola dominical para crianças nas zonas mais pobres da cidade. Logo teve mais de 1000 crianças além de seus pais freqüentando semanalmente. Em 1862, o presidente americano Abraham Lincoln visitou a escola. A congregação cada vez maior necessitava de um lugar permanente, assim Moody começou uma igreja em Chicago, a Illinois Street Church. Quando a igreja se queimou no Grande Incêndio de Chicago, foi reconstruída após três meses em uma localidade próxima, sob o nome de Chicago Avenue Church.

Em uma viagem à Inglaterra, Moody se fez mais conhecido como evangelista, a ponto de haver sido chamado de maior evangelista do século XIX. Sua pregação teve um impacto tão grande como as de George Whitefield e John Wesley dentro da Grã-Bretanha, Escócia e Irlanda. Foi contemporâneo do pregador Charles Haddon Spurgeon, chegando a pregar, nessa ocasião de sua viagem, no Tabernáculo Metropolitano de Londres, em 1873. Em varias ocasiões encheu estádios com capacidade entre 2 mil e 4 mil pessoas. Em uma reunião no Botanic Gardens Palace se juntaram entre 15.000 e 30.000 seguidores. Este séqüito continuou em 1874 e 1875, com as multidões em todas as reuniões. Quando voltou aos Estados Unidos, as multidões de 12.000 a 20.000 eram tão comuns como na Inglaterra. Suas reuniões evangélicas se celebraram de Boston a Nova York, passando por Nova Inglaterra e outros povos da costa oeste, como Vancouver e San Diego.

Entre 1884 e 1891, Moody mostrou-se ativo em campanhas evangelísticas nos EUA e no Canadá. Estabeleceu o Instituto Bíblico de Chicago que mais tarde mudou de nome para Instituto Bíblico Moody que tem servido de grande força aos evangélicos e tem preparado pregadores, missionários e líderes que têm trabalhado em todos os continentes do mundo. Sua pregação era caracterizada por aqueles que o ouviam, como direta, sincera, franca, sem enfeites, não-gramatical, sempre simples mas enormemente sincera e convincente. Moody era homem simples e honesto no tocante ao dinheiro, como em tudo o mais. Não aceitava lucros e todos os proventos das vendas do hinário de sua autoria e de Ira D. Sankey eram administrados por uma junta de encarregados, e eram destinados ao sustento das escolas de Northfield. Aproximando sua morte, ele era relativamente pobre. Ele declarou: "minha esposa e meus filhos simplesmente terão que confiar no mesmo Deus em que tenho confiado".

Deu seu último sermão em 16 de novembro de 1899. R.A. Torrey foi o sucessor de Moody como presidente do Moody Bible Institute. Dez anos depois de sua morte, a Chicago Avenue Church foi renomeada como Igreja Moody em sua homenagem.

domingo, 21 de novembro de 2010

A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS CRISTO


“E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus” (Lucas 6:12).

VERDADE PRÁTICA: A vida de oração de Jesus é um exemplo para todo crente que deseja cultivar um relacionamento íntimo com o Pai e agradá-lo em tudo.

João 17: 1-4; 15-17; 20-22.

INTRODUÇÃO

A oração sacerdotal de Jesus, em João 17, expressa os sentimentos, pensamentos e vontades mais íntimas do Mestre em relação aos seus discípulos. O estudo deste capítulo é relevante, porquanto não somente revela o que nosso Senhor espera de sua Igreja, mas também evidencia a importância da intercessão de um líder em favor de seus liderados.

I – ORAÇÃO POR UMA VIDA DE COMUNHÃO COM O PAI

  1. Relacionamento com Deus (João 17: 2,3). Nos seus últimos momentos, Jesus demonstra em suas palavras dirigidas ao Pai o seu anseio para que os discípulos aprofundassem o conhecimento deles referente a Deus. Só conseguimos nos relacionar intimamente com alguém a quem conhecemos de modo profundo. Como o profeta Oséias recomenda: “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor” (6:3).
  2. Meditação e prática da Palavra de Deus (João 17:6). As Escrituras revelam o caráter de seu Autor e seus mais profundos anseios para o homem. A melhor maneira de conhecer o Pai e a sua vontade para seus filhos é meditar em sua Santa Palavra. A Lei do Senhor é capaz de ensinar, redargüir, corrigir, instruir em justiça (2 Timóteo 3:16), prosperidade (Salmos 1:1-3) e vida eterna (João 6:63; Hebreus 4:12; Salmos 119:50).
  3. Uma vida que glorifique a Deus (João 17:4). O homem foi criado para glorificar a Deus (Isaías 43:7, 21; 1 Coríntios 6:20). Jesus, quando esteve na terra, viveu para glorificar a Deus em todos os seus atos(João 17:4). De igual modo, o crente deve viver neste mundo para a glória do Senhor. À medida que nos relacionamos intimamente com o Senhor por meio da oração e da meditação em seus mandamentos, o seu caráter vai sendo moldado em nós e, por conseguinte, externamos uma vida que glorifica ao Senhor. Que a Igreja de Cristo busque ardentemente agradá-lo e glorificá-lo em todo tempo (1 Coríntios 10:31).

II – ORAÇÃO POR PERSEVERANÇA, ALEGRIA E LIVRAMENTO

  1. Perseverança (João 17:11,12). Enquanto Jesus esteve com os discípulos, ensinava-os a verdade e conduzia-os para que não se desviassem desta. Entretanto, sabia que, na sua ausência, a fé desses homens poderia enfraquecer. Por isso, intercede ao Pai para que continuassem crendo nele e guardando a sua Palavra, a fim de conseguirem perseverar no caminho, na fé, na verdade e na comunhão.
  2. Alegria (João 17:13). Jesus ora para que a alegria dos discípulos permaneça na sua ausência. A alegria do cristão, produzida pelo Espírito Santo, torna-o mais forte e resistente às adversidades. Por essa razão, Paulo recomenda aos tessaloniscenses e filipenses: “Regozijai-vos” (Filipenses 4:4; 1 Tessalonicenses 5:16).
  3. Livramento (João 17:15). Por conhecer o mundo em que viveriam seus discípulos ­— um mundo que jaz no maligno —Jesus revela uma preocupação muito grande com eles. Sendo assim, roga a Deus , como um bom Pai, que livre seus filhos do mal, ou seja, dos perigos, das tentações e investidas do diabo. Podemos descansar na proteção divina, uma vez que estamos refugiados no esconderijo do Altíssimo (Salmo 91:1). Contudo, é nosso dever orar e vigiar, “em todo o tempo” (Efésios 6:18), a fin de não entrarmos em tentação (Lucas 22:40).

III – ORAÇÃO POR SANTIDADE, UNIDADE E FRUTOS ESPIRITUAIS

  1. Santidade (João 17:17-19). Jesus suplicou a Deus que santificasse seus filhos. Ao longo de toda a Bíblia, observamos que o Senhor sempre requereu de seu povo separação total do mundo e do pecado e vice-versa. Tal santificação é obtida por meio da verdade, que é ao mesmo tempo Jesus e as Escrituras Sagradas. Saer santo não é apenas um desejo do Noivo para sua Noiva, é uma ordem (1 Pedro 1:16).
  2. Unidade (João 17:21,22). Em sua oração, Jesus ressalta a unidade existente entre Ele e o Pai. O Pau, o Filho e o Espírito Santo são Pessoas divinas e distintas, mas são um em essência e vivem em perfeita unidade. Cristo anseia que seu Corpo viva de igual modo, unido. Essa virtude é conquistada e conservada por meio de um andar em Espírito (Gálatas 5:16-26).
  3. Frutificação espiritual (João 17:18). Assim como Deus enviava o seu amado Filho ao mundo, Jesus enviaria seus discípulos, a fim de que produzissem frutos permanentes. Aquele que está em Cristo — a Videira Verdadeira — naturalmente produz frutos da mesma espécie (João 15:5). É impossível estar ligado ao Senhor e, por conseguinte, desfrutar de comunhão íntima com Ele, e não frutificar (João 15:4).

CONCLUSÃO

A oração intercessória de Jesus no capítulo 17 de João revela, sobretudo, seu anseio por uma igreja que desfrute de um relacionamento profundo com Deus, reflita o seu caráter e busque única e exclusivamente a sua glória.

RESPONDA

  1. O que a oração sacerdotal de Jesus expressa?
  2. Qual a melhor maneira de conhecer o Pai?
  3. O que o crente deve fazer para não entrar em tentação?
  4. Por que o Senhor exige santificação de seu povo?
  5. É possível um cristão fiel não produzir frutos

RFLEXÃO

“A oração que consiste só em pedidos pode estar eivada de egoísmo e ingratidão.” (Estevão Ângelo de Souza)

Fonte: Lições Bíblicas nº 8 - 4º trimestre de 2010
Casas Publicadoras das Assembléias de Deus - CPAD

Perto quero estar

Este hino também toca na "rádio do meu coração", todos os dias quando vou ao trabalho e quando volto, na rua ou no ônibus, ligo essa rádio e coloco para tocar.

sábado, 20 de novembro de 2010

Igrejas de Garagem


Fernando Paulo Ferreira


"E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e anunciar a Jesus, o Cristo" (Atos5:42).

Um fato está me chamando a atenção nos últimos dias. Enquanto os "donos" de igrejas famosas arrecadam dinheiro atrás de dinheiro e com ele constroem santuários suntuosos, compram estádios de futebol, cinemas desativados, teatros e até mesmo catedrais, os verdadeiros servos do Senhor penam para reunir seu pequeno rebanho em garagens improvisadas, apartamentos, casas ou até mesmo num humilde barraco de favela.

Esses "donos" de igrejas aparecem na televisão pedindo dinheiro a seus clientes, digo, ouvintes, a fim de aumentar seus ganhos pessoais, alegando que estão cumprindo o ide de Jesus. Na verdade eles nem estão "indo", estão "ficando" nos seus gabinetes, contando os louros de todos aqueles que contribuiram pensando que estavam contribuindo para o reino de Deus.

Os verdadeiros servos do Senhor que estão cumprindo o ide não tem dinheiro para aparecer na televisão. Não tem programas de rádio, quando tem, está limitado à internet, com pouquíssimo ou nenhum alcance. Eles cumprem o ide porque não ficam nos seus gabinetes pastorais, vão atrás dos perdidos, vão ensinando e anunciando a Jesus, o Cristo onde puderem ir. Visitam as ovelhas doentes, as desanimadas e as feridas. Mesmo sem dinheiro, eles fazem melhor a obra do Senhor com o mínimo que possuem, ou seja, seus sapatos, sua garagem, suas casas.

Os televangelistas esqueceram que existe vida fora do seu gabinete. Nunca vi esses famosos pregadores pregarem numa favela da periferia, nunca vi eles sujarem seus sapatos de lama, nem entrarem no barraco de uma família paupérrima.

Mas os servos do Senhor estão em todo lugar, não se importando se o próximo é rico ou pobre, se é branco ou negro, hetero ou homossexual. Ele vê a pessoa como Deus a vê, e lhe mostra o quanto Deus se importa com ela.

O ide de Jesus não exige dinheiro, exige apenas obediência.

Use sua garagem, seu apartamento, sua casa, seu barraquinho e seus sapatos para anunciar o Senhor Jesus, até que ele venha, e você receba o seu galardão.

Um abraço de seu conservo, Fernando

Pastor proíbe uso de tecnologia que utiliza USB por causa do 666

O pastor Welder Saldanha, fundador de um templo no interior de São Paulo, resolveu proibir os fieis de usarem o dispositivos USB alegando que a tecnologia contém um símbolo do “demo” e não pode fazer parte dos lares cristãos.

Assim como alguns afirmam que o “www” é o “666″ do século 21. Ele declara que a imagem do USB é um símbolo do satanás. “O símbolo daquilo (USB) é um tridente, feito para torturar almas no inferno. Utilizar aquilo indica que todos os usuários dessa infame tecnologia são adoradores do capeta”.

Para ficar um pouquinho – só um pouquinho – mais polêmico, o pastor afirma que “a conexão Bluetooth é de Deus, por ser azul o símbolo da tecnologia, assim como a cor dos olhos de Jesus Cristo”.

Será que esse pastor está certo? Ou apenas mais uma teoria de conservadores/céticos religiosos? Vai saber…

Fonte: http://zipgospel.net/pastor-proibe-usa-de-tecnologia-que-utiliza-usb-por-causa-do-666/

Jardins de infância são invadidos

Ponte Donghai, na China

CHINA (13º) - Na terça-feira, 9 de novembro, três jardins de infância em Guangdong, Guangxi e Hainan foram invadidos pela Agência de Segurança Pública (PSB sigla em inglês), acompanhado por oficiais da Delegacia de Ensino.

Sun Haiping, esposa do pastor Wang Dao de uma igreja não registrada, é responsável pelas três escolas. Ela também faz parte da Delegação Chinesa, agora em Washington DC, que foca a democracia e liberdade religiosa. Seu objetivo principal como parte da delegação é de analisar sobre a perseguição das igrejas não registrada em Guangzhou.

“Se essa era uma inspeção escolar normal, o PSB não deveria estar lá, mas ter sido dirigido pela delegacia educacional”, disse Haiping. As escolas estão com risco de serem fechadas.

Durante as invasões, a Agência questionou aos professores e alunos sobre onde Haiping estava, e qual era seu propósito para esta viagem aos Estados Unidos.

Também perguntaram se a escola possuía ou distribuía bíblias para os estudantes.

De acordo com a mulher, a escola foi invadida por policias por que ela estava visitando os Estados Unidos para falar sobre democracia e liberdade religiosa.

Sua ação generosa após o terremoto de Sichuan foi aplaudido pelas autoridades, mas ela tem sido alvo por falar sobre a liberdade e a justiça que a constituição chinesa promete, mas as autoridades não cumprem.
Pedidos de oração:

  • Ore para que Sun Haiping e Wang Dao continuem fortes e fiéis na fé.
  • Ore para que as crianças dessas escolas sejam capazes de ainda receberem educação de qualidade dessa equipe de cristãos.

Tradução: Eliane Gomes dos Santos

Fonte: Fonte: China Aid Association

http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=6688

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O Missionário de Gadara

Pr. Airton Evangelista da Costa

“MAS DEUS ESCOLHEU as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes” (1 Co 1.27).

Aquele homem era a escória da sociedade; possuído por demônios, não tinha moradia fixa; vivia nos sepulcros, nos arredores da cidade. Ninguém ousava dele se aproximar. Parece que o único ato de Jesus na terra dos gerasenos foi libertá-lo das garras do diabo (Lc 8.26-39).

Tão logo se libertou, desejou sair daquela cidade e seguir com Jesus. Porém, Jesus lhe disse: “Torna para tua casa, e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito” (v. 39). De um momento para outro, o homem passou da condição de escravo de satanás para servo de Deus, de instrumento do maligno para pregoeiro da verdade.

Esse é o nosso Deus que opera mudanças radicais na vida dos homens. Os rejeitados, oprimidos e perseguidos podem ser alcançados por Sua graça.

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).

“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me a curar os quebrantados de coração, a pregar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4.18-19).

15.11.2010

www.palavradaverdade.com

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Elogiar quem?


L. Roberto Silvado

Um homem dizia que as mães que ficam em casa na realidade não trabalham tanto. Ele explicava que as tarefas domésticas eram muito simples e fáceis de executar. Porém um dia ele foi obrigado a ficar em casa cuidando da família para a sua esposa viajar. Foi nesta oportunidade que ele decidiu fazer uma lista das suas atividades e obteve o seguinte resultado:

abri a porta para as crianças – 106 vezes
fechei a porta para as crianças – 106 vezes
amarrei o cadarço dos sapatos – 16 vezes
dei biscoito para as crianças – 28 vezes
disse “não” para o menino de 2 anos – 94 vezes
acabou-se a minha paciência – 45 vezes
preparei pão com geléia – 11 vezes
segurei o bebê no colo – 21 vezes
atendi ao telefone – 17 vezes
caminhei atrás das crianças quase 4 km
e ainda faltou relatar muitas coisas que eu não quis anotar!

Pais e esposos, filhos, digam às mães muito obrigado! Digam quão gratos vocês são por tudo que elas fazem em casa pela família.

Diga hoje e faça um propósito de fazê-lo com mais regularidade. Mesmo aquelas mães que trabalham também fora do lar poderiam fazer uma lista semelhante a esta para o período em que estão nas suas casas. Agradeçam a Deus pela vida da sua esposa e da sua mãe!

Como é difícil encontrar uma boa esposa! Ela vale mais do que pedras preciosas! Os seus filhos a respeitam e falam bem dela, e o seu marido a elogia. Ele diz: “Muitas mulheres são boas esposas, mas você é a melhor de todas.” A formosura é uma ilusão, e a beleza acaba, mas a mulher que teme a Deus será elogiada.

Vamos agradecer a Deus pelas esposas e mães!

Vamos elogiá-las na frente de todos!

Vamos falar bem delas em particular!

Texto Bíblico Utilizado: Provérbios 31:10, 28, 29, 30.

Fonte: http://www.altoniadigital.com.br/php/modules/smartsection/item.php?itemid=42

Por detrás da cortina


Zazo, o Nego

Era um apartamento pequeno em algum lugar da zona norte carioca, lá pra mil novecentos e setenta e poucos. Fazia um calor...! Era sábado, e o pai tirava um cochilo à tarde, sob o vento produzido por um velho ventilador verde. Estava sozinho. Acordou. Ouviu algum ruído na sala. Chegara o filho com a noiva e por ali ficaram, sem fazer muito barulho e sem saber que o pai por ali mesmo estava.

“O que estariam fazendo os dois ali, sozinhos...?” Preocupou-se o velho. “Pode ser perigoso”, pensou. A tentação bate à porta, o inimigo de nossas almas não brinca em serviço, prepara tudo com precisão, sabe onde a coisa pega. Na sua sabedoria, o pai sabia que arrependimento é como trem da Rede Ferroviária Federal. Só vem tarde...

Inquietou-se. Não sabia se orava, se ficava no quarto, se fingia que continuava dormindo ou se ia à sala e anunciava sua presença. Teve medo de ver o que não queria - sei lá, um beijo escandaloso, uma situação constrangedora - afinal, os meninos pensavam estar sozinhos... não queria parecer indiscreto, mas também não queria se passar por tolo. O calor parecia mais forte agora, e as hélices do ventilador não faziam frente à demanda. O pai mal podia ouvir o que o filho e a quase futura nora conversavam.

“Por que falam tão baixinho... que coisa!!!”

Chega disso! Iria no mesmo instante à sala e interromperia tudo com uma frase simples: “Boa tarde... (pausa) tudo bem?” Não, primeiro uma tosse, só pra dizer que havia alguém em casa, só pra... sei lá, dar a eles a chance de se ajeitarem. Melhor: ligaria o rádio, como quem quisesse ouvir o futebol ou um programa na rádio Copacabana, a emissora evangélica. Ou então... usaria o telefone, ligaria pra alguém. Seria essa uma forma de mostrar que eles não estavam sós. O que acontecia na mente do pai, para dizer a verdade, era uma espécie de embate interior, um monodiálogo:

- Mas, puxa vida, meu filho não precisa disso...! Foi criado ali, no temor de Deus... – ponderava o lado pai amigo.

- É, mas, jovem você sabe como é que é... – contra-argumentava o lado responsável.

- Pelamordedeus, homem! Você confia ou não na criação que deu a seu filho? Até que ponto... – apelava o lado pai amigo.

- Confio desconfiando! – respondia desafiante o lado responsável - nunca ouviu essa expressão?! Pois ouviu agora!! Larga a mão de ser ingênuo, abre teu olho...!

A sessão do tribunal interno da consciência não terminava nunca, assim como o suor e a tensão do pai, que reunia tanto um lado quanto o outro das partes envolvidas no “tribunal”. Aliás, leitor, este texto também não precisa ter sua leitura concluída, pois não fará sentido se você não compreender algo básico: “Sem a santificação, ninguém verá o Senhor”. Tá lá em Hebreus, e acabou-se.

Finalmente tomou coragem. Melhor enfrentar a situação. Se tivesse de chamar os dois à atenção, chamaria. Cumpriria sua missão de pai, sacerdote do lar, profeta de Deus na casa, e fim de papo!!

Apenas uma cortina fazia separação entre o corredor e a sala. Bastaria abri-la. E... quando o fez... deu de cara com uma cena que em momento algum havia imaginado. O filho e a noiva estavam ajoelhados, orando! Talvez por isso não falassem alto! Diziam segredos, não um ao outro, mas àquele que, de antemão, conhece os segredos dos corações dos homens. Que cena...! Que desfecho!!

O tempo passou, e a vida seguiu seu rumo: o filho casou-se com a noiva, que virou nora; o pai virou avô, e agora já é bisavô. O filho e a nora têm ministério específico com casais e saem pelo Brasil, como instrumentos usados por Deus para endireitar as veredas de muita gente. A vida deu voltas, mas o apartamento pequeno ainda está no mesmo lugar, no frio e no calor. E a Palavra do Senhor continua valendo. Ontem, hoje e eternamente...!

http://www.irmaos.com/artigos/index.php?id=5062&coluna=causoeprosa

Ao Único que é Digno



Ministério Koinonya De Louvor

Ao único que é digno

De receber
A honra e a glória
A força e o poder
Ao Rei eterno, imortal
Invisível, mas real
A Ele ministramos o louvor.

Coroamos a Ti ó Rei Jesus
Coroamos a Ti ó Rei Jesus.

Adoramos o Teu Nome
Nos rendemos aos Teus pés
Consagramos todo nosso ser a Ti.


domingo, 14 de novembro de 2010

A ORAÇÃO DA IGREJA E O TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO


“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (Atos 2:42).

INTRODUÇÃO

A Igreja foi instituída no dia de Pentecostes, e sua formação se deu pelo derramamento do Espírito Santo. A característica principal da Igreja Primitiva era a poderosa atuação do Espírito, resultante da oração perseverante da comunidade cristã em Jerusalém. Após o Pentecostes, a Igreja passou a propagar poderosamente o evangelho (Atos 2:47).

I – O INÍCIO DA IGREJA CRISTÃ

  1. Derramamento do Espírito. O Espírito Santo encheu a todos os que se encontravam unânimes orando no cenáculo, em Jerusalém, como o Senhor Jesus havia determinado (Atos 1:4, 12-14). A obediência ao Senhor é uma das condições para o recebimento do batismo no Espírito Santo (Atos 5:32). Toda igreja que se propõe a orar em busca do revestimento do Espírito Santo, será abençoada com a resposta divina da mesma maneira que aquela dos primeiros dias.
  2. Preparação para o serviço do Reino. O Senhor enche o crente do seu Santo Espírito, equipando-o para o serviço do Reino de Deus. O Espírito Santo não está subordinado a nenhum capricho humano, pois ele é Deus e, como tal, é o Senhor da Igreja (Atos 13:1,2). Um crente, pelo fato de ser batizado no Espírito Santo não tem permissão para realizar missão alguma na igreja sem a direção do Espírito (! Coríntios 12:11). O crente maduro espiritualmente tem sua vida pautada na Palavra de Deus e direcionada pelo Espírito Santo (1 João3:22). Ele está apto para realizar todo o serviço em prol do Reino.
  3. Evidências da ação do Espírito Santo. Estando os discípulos reunidos após o dia de Pentecostes, veio do céu um vento veemente e impetuoso e encheu toda a casa. Todos foram cheios do Espírito Santo, ouviu-se manifestações sobrenaturais (audíveis e visíveis) nunca antes experimentadas (Atos 2:1-4). O batismo no Espírito Santo e as manifestações espirituais são o cumprimento das promessas de Deus proferidas pelo profeta Joel (Joel 2:28). A fé dos discípulos estava alicerçada na promessa divina, que agora se cumpria através de suas orações. Quando o Espírito de Deus age no meio do seu povo com manifestações sobrenaturais, ele suscita o santo e reverente temor, despertando a coragem, a ousadia e maior desempenho no trabalho do Senhor (Atos 4:31).

II – A DISSEMINAÇÃO DA PALAVRA

  1. O Espírito Santo prepara os pregadores. Após a descida do Espírito Santo, Pedro, cheio do Espírito, colocou-se de pé, levantou a sua voz e falou corajosamente do genuíno evangelho. Naquele dia agregaram-se quase três mil almas ao Reino dos céus (Atos 2:41). Estevão, cheio de conhecimento, fé e poder (Atos 6:3. 5, 8), Filipe (Atos 8:6-8) e outros mais foram preparados pelo Santo Espírito. Esse mesmo Espírito continua a capacitar homens e mulheres para a obra da evangelização, do ensino e da literatura, a fim de proporcionar a expansão do Reino de Deus. A igreja deve orar sem cessar para que o Senhora enriqueça com obreiros aprovados, que manejam bem a Palavra da Verdade (2 Timóteo 2:15) e sejam irrepreensíveis (1 Timóteo 3:1-13).
  2. O Espírito concede intrepidez. A autoridade com que os apóstolos expunham a Palavra de Deus e o seu poder de persuasão são virtudes que somente o Espírito Santo pode conceder. Tomemos como exemplo a história de Pedro, compare seu comportamento antes do dia de Pentecostes e após a sua excelente e maravilhosa transformação ocorrida depois daquele dia. Estevão pregava a Palavra diante dos seus opositores com destemor e muita autoridade divina (Atos 7:1-60). Tudo isso ocorreu porque a igreja orava com determinação. Da mesma forma, o Espírito Santo quer fazer nestes dias com a igreja que perseverar em oração e jejum diante dele.
  3. Escolhendo e enviando homens para a obra missionária (Atos 13:1-5). A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes é o acontecimento impulsor da obra missionária da igreja. A missão atingiria em pouco tempo a escala mundial, visto que naquele dia estavam em Jerusalém pessoas de dezesseis nacionalidades (Atos 2:5,9-11). Jesus disse aos discípulos que, capacitados pelo poder do Espírito Santo, seriam suas testemunhas até aos confins da terra (atos 1:8).

III – O ESPÍRITO E O CRESCIMENTO DA IGREJA

  1. A igreja cresce (Atos 2:41-47). Não é a capacidade do homem que faz a Igreja do Senhor crescer, mas a unção e a autoridade do Espírito Santo operando através de seus instrumentos humanos. Todo crente, para exercer qualquer atividade no Reino de Deus, necessita depender do Espírito Santo mediante a oração (Colossenses 4:2,3,12). Não são líderes que tornam a igreja poderosa nas suas ações, mas a oração da igreja com um propósito unânime (Atos 1:14; 2:46,47).
  2. Crescimento x perseguição. Após o revestimento de poder, os discípulos estavam prontos para executarem a ordem de Jesus, registrada no Evangelho de Marcos 16:15. Os discípulos, agora destemidos, não mais se escondiam em casas, com portas cerradas. Pelo contrário, com ousadia e intrepidez anunciavam o evangelho. Foi em meio à perseguição que a igreja teve seu início, cresceu e continuou crescendo. Em meio a essas adversidades, a igreja continuava orando, como em Atos 12:1-17.
  3. A integridade da igreja. Lucas declara que, tendo a igreja orado, todos foram cheios do Espírito Santo (Atos 4:31). O predomínio do Espírito Santo no crente leva-o a ser generoso e solidário (Atos 2:44-46; 4:32-35). Neste ambiente abençoado, propício e promissor surge Ananias e Safira, um casal da igreja que não tinha nenhuma obrigação de vender sua propriedade (atos 5:1-4), como fez Barnapé, e nem entregar na igreja todo o valor da venda. Ambos tinham apenas o dever de ser unânimes como os demais (Atos 1:14; 2:46; 4:24; 5:12). Por meio do dom do discernimento do Espírito, Pedro percebeu toda a mentira deles e veio um repentino juízo divino sobre o casal. Quando a igreja está orando (Atos 4:31), Deus aniquila os problemas que podem enfraquecê-la.

CONCLUSÃO

Quando o crente tem uma vida de oração e se dispõe a ser um intercessor, não somente suas necessidades são supridas, mas também as do Corpo de Cristo são atendidas. A respeito do batismo no Espírito Santo, o servo de Deus deve buscar perseverantemente em oração, crendo que Deus atenderá suas súplicas e o revestirá de poder.

Reflexão:

“À medida que falamos e servimos no Espírito, este nos ordena tarefas específicas na igreja, seja servir à mesa ou pregar o evangelho.” (Kent Huges)

Fonte: Lições Bíblicas 4º Trimestre de 2010

Casa Publicadora das Assembléias de Deus - CPAD

sábado, 13 de novembro de 2010

Sejamos como as crianças



Mateus 18:1-14

"Naquela mesma hora os discípulos se aproximaram de Jesus, perguntando: Quem é o maior no reino dos céus? Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrarão no reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior do reino dos céus. E todo aquele que receber, em meu nome, uma criança como esta, recebe a mim.

Mas aquele que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor seria que pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e se precipitasse na profundeza do mar.

Ai do mundo, por causa dos escândalos! É necessário que venham escândalos, mas ai do homem por quem o escândalo vier!

Portanto, se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, corta-o, e atira-o para longe de ti. Melhor é que entres na vida coxo, ou aleijado, do que tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo do inferno.

E se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti. Melhor é que entres na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, sejas lançado no fogo do inferno.

Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos. Pois eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre veem a face de meu Pai que está nos céus. O Filho do homem veio salvar o que estava perdido.

Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará ele as noventa e nove nos montes e irá em busca da que se desgarrou? E se a acha, em verdade vos digo que maior prazer tem por aquela, do que pelas noventa e nove que não se perderam.

Assim também não é vontade de vosso Pai que está nos céus que um destes pequeninos se perca."