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domingo, 29 de maio de 2011

Os dois Senhores do Evangelismo


Fonte: Voltemos ao Evangelho

sábado, 28 de maio de 2011

A Bíblia é um Livro Homofóbico?



Pr. Airton Evangelista da Costa

O PLC 122/2006 criminaliza todo aquele que, por atos ou palavras, provocar algum tipo de violência, intimidação, vexame ou constrangimento aos homossexuais.

A Bíblia diz que a prática homossexual é:

Abominação, coisa detestável, repugnante, repulsiva – Lv 18.22; 20.13.
Imundícia, coisa baixa, vil, obscena, impura, vergonhosa – Rm 1.24.
Paixão infame/desonra – Rm 1.24,26.
Contrária à natureza, não natural – Rm 1.26.
Sensualidade, luxúria, lubricidade, lascívia, concupiscência, perda de vergonha e decência – Rm 1.27; ver 2 Co 12.21; Gl 5.19-23.
Torpeza, coisa imprópria, repugnante, indecente, nojenta, infame, vil, vergonhosa – Rm 1.27.
Depravação, degeneração, perversão, adulteração, corrupção, devassidão – Rm 1.28.
Pecado, prática contrária à vontade de Deus – 1 Co 6.9-10.

Não há como negar o desconforto, talvez vexame e constrangimento, que tais repreensões podem causar aos homossexuais.  O que fazer? Criminalizar a Bíblia e recolher seus bilhões de exemplares em todo o país? Impossível. Talvez, quem sabe, a solução será proibir a sua leitura em qualquer local público e sua divulgação em rádios, jornais, revistas, televisão e internet. Esta foi a alternativa proposta pela senadora Marta Suplicy, do Partido dos Trabalhadores, ao PL 122. Os religiosos só poderiam falar dessas coisas dentro dos templos. 

Os cristãos voltariam aos tempos dos guetos. Dezenas de milhões de cristãos ficariam proibidos de manifestar seu pensamento e sua fé livremente.

Nem uma coisa nem outra acontecerá neste país, exceto se houver uma mudança radical na Constituição e em nossa democracia, de modo que entremos em regime ditatorial. A Carta Magna do Brasil nos assegura:

“É livre a manifestação do pensamento” (Art. 5°, § IV).

A Constituição Maior, a Palavra de Deus, nos exorta a pregar em tempo ou fora de tempo, quer queiram ouvir, quer não queiram, quer aceitem, quer não aceitem, quer se sintam constrangidos, que não se sintam, de modo que os pecadores se arrependam de seus pecados, e se convertam a Cristo e se salvem (2 Tm 4.1-5).

27.05.2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

O desatino de uma lei que regulamenta a relação homoafetiva


Rev. Hernandes Dias Lopes

O Supremo Tribunal Federal reconheceu como legal e legítima a união homoafetiva, dando às pessoas do mesmo sexo, que vivem juntas, todas as garantias da lei como se casadas fossem. Essa é a tendência de uma sociedade secularizada que não leva em conta a verdade de Deus. A raça humana, na sua corrida desenfreada rumo à degradação dos valores morais, abafa a verdade, amordaça a voz da consciência e conspira contra os princípios absolutos que emanam da Palavra de Deus. A ira de Deus, porém, se revela desde o céu contra toda essa impiedade e perversão e o primeiro sinal dessa ira é que as pessoas perdem qualquer senso de culpa. Elas pecam e não sentem mais tristeza pelo pecado. Antes, aplaudem suas loucuras, fazem apologia de sua decadência e censuram aqueles que discordam de sua sandice, rotulando-os de radicais. Vamos, aqui, examinar alguns aspectos dessa decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal à luz das Escrituras:

1. A decisão conspira contra a Palavra de Deus. Ao longo da história as constituições procuraram se inspirar na Palavra de Deus, a carta magna da liberdade e da justiça. A relação homoafetiva, ou seja, a união entre pessoas do mesmo sexo está na contramão da verdade de Deus. É uma abominação para Deus (Lv 18.22). Trata-se de um erro, uma disposição mental reprovável. Não é uma relação de amor, mas uma paixão infame (Rm 1.24-28). Se a Palavra de Deus é infalível e inerrante, qualquer lei humana que atente contra ela, constitui-se em conspiração contra Deus e em vileza contra a raça humana. Mais do que isso, a decisão do STF conspira também contra a Constituição Federal, pois esta define casamento como a união entre um homem e uma mulher.

2. A decisão conspira contra a família. Quando o Supremo Tribunal Federal concede a um “casal” homossexual o direito e o privilégio de adotar uma criança, perguntamos: Que tipo de educação essa criança vai receber? Sob que influência essa criança vai crescer? Que valores morais ser-lhe-ão transmitidos? Os pais ensinam os filhos não apenas com palavras, mas, sobretudo com exemplo. É a prática homossexual um comportamento a ser promovido e recomendado? Queremos ver nossas crianças seguindo por esse caminho? Levantaremos essa bandeira? A verdade dos fatos é que a nossa sociedade perdeu a noção de certo e errado. Nessa sociedade permissiva não há mais a ideia de pecado. Tudo é permitido. Nada é proibido. Há uma inversão de valores. Faz-se apologia daquilo que Deus abomina e cumula-se de benefícios aquela relação que Deus chama de disposição mental reprovável, erro e torpeza. Abre-se, assim, as comportas do grande abismo. As torrentes da maldade inundarão as famílias e a sociedade, sob os auspícios da lei.

3. A decisão conspira contra a sociedade. Um “casal” homossexual não pode cumprir o papel da propagação da raça. É um “casamento” que legitima uma relação contrária à natureza. Trata-se de uma lei que legaliza aquilo que Deus considera ilegítimo. É uma constituição humana que conspira contra a constituição divina. É o homem inculcando-se por sábio, mas tornando-se louco. As leis justas são inspiradas na lei de Deus. As constituições mais humanas sempre espelharam a Palavra de Deus.

Por isso, quando uma nação despreza a verdade de Deus, avilta a ética e atenta contra a família. Contra todas as racionalizações humanistas, que buscam sacudir o jugo de Deus para abraçar o relativismo moral, a Bíblia é categórica em nos dizer que: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor” e não a nação que promove o pecado e faz troça da virtude, chamando luz de trevas e trevas de luz (Is 5.20). A sociedade que anda no trilho da verdade e pauta sua conduta pelas Escrituras, marcha resoluta pelas veredas da justiça e colhe os frutos sazonados da santidade e da bem-aventurança. Aqueles, porém, que entram pelos atalhos do descalabro moral, caem nas insídias do pecado e colhem os frutos amargos da sua própria insensatez.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Mais um dia passou, e tudo continua igual


Fernando Paulo Ferreira

"Porém, a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente o Pai" (Mateus 24:36)

Não significa que eu não creia que a vinda de Jesus será de repente. Na verdade, o Senhor Jesus virá como um ladrão e parece que as pessoas, incluindo aqui os evangélicos, continuam marcando datas para a sua volta. Será que Jesus falou com estas pessoas e não comigo? Ora. Se nem o próprio Jesus sabe o dia e a hora, como então ele falaria com alguém quando virá?

Na semana passada um falso profeta de algum grupo denominado cristão marcou o Apocalipse para o dia 21 de maio. Pois bem, hoje é dia 23 e continua tudo igual, a não ser que já se passaram três dias. Mais uma coisa. Outro erro deles. Eles afirmavam que seria o fim do mundo. Mas não foi assim que o Senhor Jesus e seus profetas profetizaram.

Na Bíblia, pelo menos a que eu leio, não consta que o mundo acabará. O que consta é que haverá um fim para a humanidade pecadora, e uma renovação no planeta. O mesmo planeta em que vivemos será restaurado. Deus criará um novo céu e uma nova terra. Mas ainda será o planeta Terra. Somente que tudo será novo, com pessoas regeneradas, limpas e santas.

E a profecia de que tudo terá fim em 2012? Pode ficar tranquilo que mais um ano passará e, se o Senhor não vier antes, durante, ou depois desse ano, ainda estaremos aqui. Mas não podemos nos esquecer das suas palavras de alertas de que devemos sempre vigiar, pois ele virá à hora que menos esperamos.

Se você ainda não crê que o Senhor Jesus virá como um ladrão no meio da noite, te recomendo que comece a pensar. Pense em como seria sua situação se ele vier e levar a igreja para os céus, e você ficar aqui na terra, sofrendo as consequencias do homem pecador. Ou então, se você passar para o lado do Senhor, ser levado para junto dele e, de lá, contemplar o fim da humanidade pecadora.

Escolha! Não temos muito tempo. Não creia nas profecias dos homens que gostam de marcar datas como se só eles soubessem. Leia sua Bíblia. Nela você encontrará respostas e conforto para estes tempos de crise. O Senhor Jesus não virá no dia tal, mas virá na hora que menos esperamos. Vigie e ore!

"Eis que cedo venho! A minha recompensa está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra" (Apocalipse 22:12).

"Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Vem Senhor Jesus" (Apocalipse 22:20).

Maranata!!! Vem Senhor Jesus!!!

domingo, 22 de maio de 2011

Livro: Finalmente Vivos - John Piper


“Importa-vos nascer de novo.” Essa afirmação de Jesus ou está enganada ou é devastadora para aqueles que se consideram donos de sua alma. Poucas realidades bíblicas são tão bem designadas por Deus, como essa, para revelar nossa impotência quanto ao pecado. Entretanto, hoje em dia, nem todos têm o zelo de estimar o novo nascimento como a maravilha que ele realmente é. A expressão nascer de novo é muito preciosa e importante na Bíblia. Saber o que Deus quer dizer quando a Bíblia usa essa linguagem deve ser a nossa maior preocupação, a fim de que, por meio de sua graça, experimentemos este nascimento e ajudemos outros a fazer o mesmo. É muito importante que saibamos o que nascer de novo significa verdadeiramente.

“Regeneração ou novo nascimento, que significa simplesmente a nova pessoa que você se torna por meio de Cristo, com Cristo, nEle e em submissão a Ele, é um tema muito negligenciado hoje, mas este excelente conjunto de sermões, que entrelaçam os dados do Novo Testamento com grande precisão, corrige muito bem essa negligência. Recomendo-o enfaticamente.” - J. I. Packer

“Nada poderia ser eternamente mais importante do que os cristãos saberem o que a Bíblia ensina sobre o novo nascimento e assegurarem-se de que já o experimentaram. Devemos admirar-nos de que tenha demorado tanto para ser escrito um livro sobre o novo nascimento!” - Thabiti Anyabwile

John Piper é um dos ministros e autores cristãos mais proeminentes e atuantes dos dias atuais, atingindo com suas publicações e mensagens milhões de pessoas em todo o mundo. Ele exerce seu ministério pastoral na Bethlehem Baptist Church, em Minneapolis, MN, nos EUA desde 1980. É casado com Noël Piper com quem tem 4 filhos. 

Fonte: Editora Fiel

sábado, 14 de maio de 2011

Legalismo, um caldo mortífero

 
Rev. Hernandes Dias Lopes
 
Malcon Smith definiu legalismo como um caldo mortífero. Quem dele se nutre adoece e morre. O legalismo é uma ameaça à igreja, pois dá mais valor à forma do que a essência, mais importância à tradição do que a verdade, valoriza mais os ritos religiosos do que o amor. O legalismo veste-se com uma capa de ortodoxia, mas em última análise, não é a verdade de Deus que defende, mas seu tradicionalismo conveniente. O legalista é aquele que rotula como infiéis e hereges todos aqueles que discordam da sua posição. O legalista é impiedoso. Ele julga maldosamente com seu coração e fere implacavelmente com sua língua e espalha contenda entre os irmãos.

As maiores batalhas, que Jesus travou foram com os fariseus legalistas. Eles acusavam Jesus de quebrar a lei e insurgir-se contra Moisés. Vigiaram os passos do Mestre, censuravam-no em seus corações e desandaram a boca para assacar contra o Filho de Deus as mais pesadas e levianas acusações. Acusaram-no de amigo dos pecadores, glutão, beberrão e até mesmo de endemoniado. Na mente doentia deles, Jesus quebrava a lei ao curar num dia de sábado, mas não se viam como transgressores da lei quando tramavam a morte de Jesus com requinte de crueldade nesse mesmo dia.

O legalismo não morreu. Ele ainda está vivo e presente na igreja. Ainda é uma ameaça à saúde espiritual do povo de Deus. Há muitas igrejas enfraquecidas e sem entusiasmo sob o jugo pesado do legalismo. Há muitos cultos sem vida e sem qualquer manifestação de alegria, enquanto a Escritura diz que na presença de Deus há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. J. I. Packer em seu livro Na Dinâmica do Espírito diz que não há nada mais solene do que um funeral. Há cultos que são solenes, mas não há neles nenhum sinal de vida. Precisamos nos acautelar contra o legalismo e isso, por três razões:

1. Porque dá mais valor à aparência do que ao coração. Os fariseus gostavam de tocar trombeta sobre sua santidade. Eles aplaudiam a si mesmos como os campeõess da ortodoxia. Eles eram os separados, os espirituais, os guardiões da fé. Mas por trás da máscara de santidade escondiam um coração cheio de ódio e impureza. Eram sepulcros caiados, hipócritas, filhos do inferno.

2. Porque dá mais valor aos ritos do que às pessoas. Os legalistas são impiedosos com as pessoas. Censuram, rotulam, acusam e condenam implacavelmente. Não são terapeutas da alma, mas flageladores da consciência. Colocam fardos e mais fardos sobre as pessoas. Atravessam mares para fazer um discípulo, apenas para torná-lo ainda mais escravo do seu tradicionalismo. Os legalistas trouxeram uma mulher apanhada em flagrante adultério e lançaram-na aos pés de Jesus. Não estavam interessados na vida espiritual da mulher nem nos ensinos de Jesus. Queriam apenas servir-se da situação para incriminar Jesus. Os legalistas ainda hoje não se importam com as pessoas, apenas com suas idéias cheias de preconceito.

3. Porque dá mais valor ao tradicionalismo do que à verdade. Precisamos fazer uma distinção entre tradição e tradicionalismo. A tradição é a fé viva daqueles que já morreram enquanto o tradicionalismo é a fé morta daqueles que ainda estão vivos. A tradição, fundamentada na verdade, passa de geração em geração e precisa ser preservada. Mas, o tradicionalismo, filho bastardo do legalismo, conspira contra a verdade e perturba a igreja. Que Deus nos livre do legalismo. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Aleluia!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Irmão André comemora 83 anos

Irmão André em seu escritório na Holanda
 
INTERNACIONAL - Em 2011, o fundador da Portas Abertas, Irmão André, completa 83 anos de idade e 58 anos de ministério com a Igreja Perseguida. No entanto, depois de ter visitado quase o mundo todo servindo a irmãos livres e perseguidos, sua saúde começa a dar sinais de que é necessário descansar.

Desde 2008, ele fez um anúncio oficial de que não mais visitaria países livres e que tinha o desejo de dedicar seus últimos anos ministrando à Igreja Perseguida. Desde então, o Irmão André participou de poucos eventos na Europa e investiu suas energias no contato com líderes do Talibã e Al Qaeda, no Paquistão e Afeganistão.

O que ele não esperava era que em maio de 2010, após retornar de uma de suas viagens mais marcantes no Paquistão, teria de enfrentar uma difícil experiência. Ele estava limpando seu jardim quando teve uma crise aguda de estafa e caiu no chão quase morto. Seu corpo estava tão cansado e sem energia que estava desfalecendo. Por um milagre, sua esposa que havia saído para um compromisso, mas retornou para pegar algo que havia esquecido na casa, o encontrou no jardim. Imediatamente chamaram uma ambulância e ele foi levado para o hospital. Sua situação era frágil e ele foi induzido ao coma. Durante alguns dias, muitos pensaram que ele não sobreviveria, mas ainda não era seu tempo.

O Irmão André relata que enquanto estava inconsciente teve uma visão com Jesus e Ele lhe disse sete coisas. Ao acordar, lembrava apenas de cinco delas. Uma das mais impressionantes era: “Os muçulmanos têm tido sonhos e visões comigo, porque a Igreja no Ocidente não tem feito aquilo que foi comissionada a fazer”.

Poucas semanas depois do incidente, André foi para o encontro anual de diretores da Portas Abertas, que reúne os líderes do escritório do mundo todo e compartilhou sobre seu estado de saúde e o que Jesus havia lhe dito.

Alguns pensaram que aquele seria o fim, mas o “contrabandista de Deus” não foi impedido por aquele incidente e, mesmo com a saúde frágil, já visitou outra vez o Paquistão ainda em 2010 e, também, fez uma viagem à África do Sul em fevereiro de 2011 para visitar um dos outros fundadores da Portas Abertas, Deryck Stone, que está com um câncer terminal. Em visita ao amigo, André se emocionou muito e os dois entenderam que aquele seria, provavelmente, o último encontro que teriam.

No dia 28 de fevereiro de 2011, André recebeu o prêmio de Herói da fé da Universidade de Liderança, na Flórida, Estados Unidos, mas como está frágil em sua saúde não esteve presente no evento para receber o prêmio. Na placa, o texto dizia: “Prêmio Herói da fé, 2011, Irmão André, em nome de uma grata geração de pastores de jovens por seu coração humilde, visão ousada e serviço sacrificial.”

O médico do Irmão André pediu que ele não viaje mais e, por isso, ele tem repousado e dedicado seu tempo em oração pela Igreja Perseguida e também a receber visitas de membros da Portas Abertas, amigos e familiares.

Ore pelo Irmão André, para que sua saúde seja restabelecida. Ore por sua família e para que ele continue a cumprir a vontade de Deus nos anos que virão. 

Missão Portas Abertas

domingo, 8 de maio de 2011

O Valor da Profecia

T. A. MacMahon

Desconhecimento Profético

Até algum tempo atrás, a melhor descrição da minha postura a respeito de profecias seria a de uma atitude mista. Eu tinha interesse por aquelas profecias diretas e fáceis de entender, mas muitas outras, para minha mente desinformada, pareciam algo beirando o enigmático. Também havia o meu preconceito contra os ensinamentos de alguns “ministérios proféticos” que partem de uma plataforma bíblica mas quase sempre descambam em especulação.

Por um lado, eu estava ciente de que aproximadamente 30% da Bíblia são profecias preditivas, e que elas certamente foram incluídas nas Escrituras por razões válidas. Portanto, empenhei-me em descobrir quais eram essas razões.

O Significado da Profecia

Então, o que aprendi? Vamos começar com as coisas fundamentais. A Profecia tem dois significados bíblicos. O termo se refere, em uma definição mais abrangente, a tudo que Deus tem a dizer para Suas criaturas racionais. A Bíblia, portanto, como revelação específica de Deus à humanidade, é um livro completamente profético (2 Pe 1.19-21). Trata-se da proclamação de Deus acerca das coisas que não poderíamos saber de outra maneira. A Profecia também inclui a predição de Deus, ou seja, as revelações que nos permitem saber o que vai acontecer. A habilidade de prever o futuro, como dissemos, diz respeito a quase um terço das Escrituras, e é declarada por Deus como sendo a maior prova de que somente Ele é Deus: “...Eu sou Deus e não há outro; Eu sou Deus e não há outro semelhante a mim, que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam...” (Is 46.9-10).

Quase todas as profecias preditivas 
falam sobre Israel e a vinda do Messias. 
De fato, Deus declara aos israelitas que 
eles seriam um sinal para o mundo.

Quase todas as profecias preditivas falam sobre Israel e a vinda do Messias. De fato, Deus declara aos israelitas que eles seriam um sinal para o mundo, glorificando-se a Si mesmo neles e através deles (Is 46.13). Em Isaías 43.10 Deus lhes diz: “Vós sois as minhas testemunhas... o meu servo a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá.” Em outras palavras, Deus usará aos judeus e à sua terra como “testemunhas”, tanto para eles mesmos quanto para o mundo. Isso se dá não somente quanto à Sua existência, como também mostrando que Ele está ativamente envolvido em desenvolver a história de Israel e a cumprir Seu propósito para toda a humanidade. A Profecia declara o plano de Deus de antemão. E o propósito é que nós todos possamos “conhecê-lO”, crer nEle e “entender” que somente Ele é Deus. A Profecia é a prova convincente não apenas da existência de Deus, mas também de que a Bíblia é exatamente o que diz ser – a Palavra de Deus.

Profecia, Promessa e Obediência

Aqui está um exemplo do testemunho profético de Deus através de Israel: Ele declarou a Abraão (Gn 12.1; 15.18), a Isaque (Gn 26.3), e posteriormente a Jacó (Gn 28.13) que lhes daria a terra “desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates” (Gn 15.18), e que essa Terra Prometida seria deles e dos seus descendentes para sempre (Js 14.9). É um fato histórico, como registra o livro de Josué, que os israelitas possuíram a terra que Deus lhes prometera. A promessa de Deus era irrevogável, contudo, eles foram avisados por Deus de que, se não Lhe obedecessem, Ele os tiraria da terra por algum tempo: os israelitas desobedientes seriam “desarraigados da terra à qual passais para possuí-la” (Dt 28.63). O povo foi desobediente e Deus fez o que dissera – resultando no cativeiro do Reino do Norte (Israel) na Assíria e no cativeiro do Reino do Sul (Judá) na Babilônia.

Jeremias profetizou que os cativos retornariam da Babilônia para Jerusalém “quando se cumprirem os setenta anos” (Jr 25.12). Mesmo assim, uma dispersão dos judeus ainda mais devastadora foi anunciada: “O Senhor vos espalhará entre todos os povos, de uma à outra extremidade da terra...” (Dt 28.64). Esta, a última e maior Diáspora (Dispersão), ocorreu quando os exércitos romanos sob o comando de Tito arrasaram Jerusalém no ano 70 d.C. Os judeus foram realmente dispersos por todo o mundo, como a Bíblia predisse, e a Palavra de Deus também nos fornece detalhes de como eles seriam tratados: “...fá-los-ei um espetáculo horrendo para todos os reinos da terra; e os porei por objeto de espanto, e de assobio, e de opróbrio entre todas as nações para onde os tiver arrojado” (Jr 29.18). Hoje isso é conhecido como anti-semitismo, no entanto, foi profetizado por Moisés (Dt 28.37) há 3.500 anos atrás!

O Cumprimento das Profecias

Poderia parecer que essa dispersão, juntamente com as perseguições e as tentativas de aniquilação da raça judaica que a acompanharam, teria colocado Deus numa situação insustentável. Afinal de contas, Ele prometeu incondicionalmente a Abraão que a Terra Prometida “...que vês, Eu ta darei a ti e à tua descendência, para sempre” (Gn 13.15). O Senhor declarou também que apesar de Israel não ficar sem punição, Ele não daria cabo dele completamente, mas ...“te livrarei das terras de longe e à tua descendência das terras do exílio; Jacó [Israel] voltará...” (Jr 30.10-11).

O fato de que uma minoria perseguida e dispersa possa ter vivido por dois mil anos entre outras raças sem ter sido absorvida por elas (especialmente quando, se o aceitasse, teria evitado uma perseguição sem fim) e permanecido um grupo étnico identificável, é inconcebível – certamente isso não foi por acaso e é algo sem precedente na história do mundo. Adicione-se a isso o fato assombroso de que eles seriam posteriormente ajuntados do mundo todo e trazidos de volta para a terra que Deus lhes havia prometido há mais de três mil anos atrás. Contudo, como o mundo sabe, isso aconteceu “oficialmente” em 1948, quando Israel foi reconhecido como nação independente.

O Retorno de Israel à Terra Prometida

Desde o retorno dos judeus a 
agricultura tem sido um dos maiores empreendimentos econômicos de Israel. 
Esse país tão pequeno é agora o maior exportador de frutas e vegetais 
para a Europa e até manda flores para a Holanda!

Com relação a essa restauração profetizada, a Bíblia fornece numerosos detalhes do que aconteceria quando os judeus retornassem à sua terra. Por exemplo, o livro de Isaías afirma: “Dias virão em que Jacó lançará raízes, florescerá e brotará Israel, e encherão de fruto o mundo” (Is 27.6). Oséias acrescenta que os israelitas retornarão: “...voltarão; serão vivificados como o cereal, e florescerão como a vide; a sua fama será como a do vinho do Líbano” (Os 14.7). No final do século XIX, o escritor norte-americano Mark Twain, visitando a Terra Santa, notou que ela estava quase que totalmente deserta. No entanto, desde o retorno dos judeus a agricultura tem sido um dos maiores empreendimentos econômicos de Israel. Esse país tão pequeno é agora o maior exportador de frutas e vegetais para a Europa e até manda flores para a Holanda!

O Senhor dos Exércitos Guerreia por Israel

Os profetas hebreus também previram que Israel teria uma capacidade militar impressionante: “Naquele dia, porei os chefes de Judá como um braseiro ardente debaixo da lenha e como uma tocha entre a palha; eles devorarão à direita e à esquerda, a todos os povos em redor... Naquele dia o Senhor protegerá os habitantes de Jerusalém; e o mais fraco dentre eles, naquele dia, será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o Anjo do Senhor diante deles” (Zc 12.6,8). Até uma análise superficial das três guerras nas quais Israel lutou para se defender da ameaça de destruição por parte dos países árabes, mostrará evidências esmagadoras de que elas são o cumprimento das palavras dadas por Deus a Zacarias. Na guerra de 1948-49, que se seguiu à Independência, Israel foi vitorioso apesar de ter um contingente de soldados e armas desesperadamente menor. A assombrosa vitória de Israel, portanto, foi nada menos do que um milagre. A Guerra dos Seis Dias, em 1967, foi ganha tão rápida e decisivamente por Israel, contra todas as probabilidades, que a revista “Newsweek” publicou a respeito um artigo intitulado “Espada Veloz e Terrível”. A Guerra do Yom Kippur encontrou Israel novamente com um número muito inferior de soldados, e, dessa vez, pelo fato do ataque ter ocorrido num feriado religioso, o povo foi pego de surpresa. No entanto, apesar de terem sofrido muitas baixas, esses beneficiários das promessas de Deus puseram as forças árabes para correr.

Uma Pedra Pesada Para Todos os Povos

Um último item profético com respeito a Israel e Jerusalém (entre muitos que poderiam ser mencionados) tem relação com sua posição no mundo de hoje. Cerca de 480 a.C., Zacarias escreveu que Jerusalém se tornaria “...um cálice de tontear... uma pedra pesada para todos os povos...” (Zc 12.2-3). Essa profecia foi particularmente assombrosa porque, no tempo em que foi feita, a situação de Jerusalém era tal que, na melhor das hipóteses, a faria parecer ridícula. Uma parte dos israelitas tinha recentemente retornado do cativeiro na Babilônia, para uma Jerusalém que tinha estado em desolação por 70 anos. Seus muros estavam destruídos, seus campos não tinham sido lavrados, e o povo remanescente enfrentava problemas até na reconstrução do Templo, porque não conseguia se livrar do assédio contínuo dos samaritanos da região. Contudo, aproximadamente 2.500 anos mais tarde, Jerusalém realmente tem se tornado “um cálice de tontear” para este mundo aflito, “uma pedra pesada” que, a menos que os problemas ali sejam resolvidos, poderá levar a uma guerra nuclear sobre todo o planeta.

A Profecia e a Salvação

Cerca de 480 a.C., Zacarias escreveu que Jerusalém se tornaria “...um cálice de tontear... uma pedra pesada para todos os povos...” (Zc 12.2-3), e aproximadamente 2.500 anos mais tarde, Jerusalém realmente tem se tornado “um cálice de tontear” para este mundo aflito, “uma pedra pesada” que, a menos que os problemas ali sejam resolvidos, poderá levar a uma guerra nuclear sobre todo o planeta.

Deus é o Deus da Profecia. Ele é também o Deus da nossa salvação; e a Profecia sublinha e aponta para a salvação. Israel foi escolhido por Deus para o propósito primário de trazer o Messias ao mundo: ...“para que o mundo fosse salvo por Ele” (Jo 3.17). Quando o apóstolo Paulo fez as suas viagens missionárias, seu método em cada cidade que visitava era inicialmente entrar na sinagoga judaica e pregar que Jesus era o Messias que Deus havia prometido. Na sinagoga da cidade grega de Beréia, os judeus foram elogiados não somente por ouvirem o que o apóstolo tinha a dizer, mas mais especificamente porque examinavam “...as Escrituras todos os dias [para discernir] se as coisas [que ele dizia concernentes ao Messias] eram, de fato, assim” (Atos 17.11). Apesar de não termos os detalhes do que ele pregava, sabemos que há centenas de profecias messiânicas às quais ele poderia ter-se referido.

As Profecias Concernentes ao Messias

Sem dúvida, Paulo enumerou para eles os critérios proféticos necessários para que aspirantes à messianidade se qualificassem como o Cristo de Deus, o Salvador de toda a humanidade: Ele deve ter nascido em Belém (Mq 5.2); ser da tribo de Judá (Gn 49.10); ser da linhagem do rei Davi (Is 11.1); ter nascido de uma virgem (Is 7.14); realizar milagres (Is 35.4-6); morrer pelos pecados do mundo (Is 53.5,6,10); permanecer três dias e três noites na sepultura (Jo 1.17); ressuscitar dentre os mortos (Sl 6.10).

Somente Jesus Preenche Todos Esses Requisitos

Como aquilo que estava predito 
com relação à primeira vinda de Jesus foi perfeitamente cumprido, 
podemos estar absolutamente confiantes de que 
Deus também fará acontecer tudo o que predisse para o futuro.
 
Para os bereanos do primeiro século, desejosos de mais informações sobre a morte sacrificial do Messias, Paulo poderia ter fornecido tantos detalhes descritivos tirados das profecias do Antigo Testamento (escritas de 1500 a 400 anos antes do acontecido), que eles teriam se sentido como se fossem testemunhas oculares dos fatos. Considere o seguinte: Daniel nos dá a data exata em que o Messias entraria em Jerusalém para ser proclamado Rei de Israel (Dn 9.25). Zacarias nos conta que Ele viria montado num jumento (Zc 9.9) e que seria traído por trinta moedas de prata (Zc 11.12); o traidor seria um amigo (Sl 41.9). Isaías prediz que Ele ficaria silencioso perante Seus acusadores e seria afligido e cuspido por eles (Is 53.7; 50.6). Moisés indicou que Ele seria crucificado (Dt 21.22-23). O salmista nos fala que a multidão presente à Sua crucificação iria escarnecer e zombar dEle, sacudindo suas cabeças à Sua vista (Sl 22:7-8; 109.25); que Seus amigos olhariam de longe (Sl 38.11); que soldados lançariam a sorte pelas roupas dEle (Sl 22.16-18); que para matar Sua sede Lhe ofereceriam vinagre (Sl 69.21); Suas mãos e pés seriam traspassados (Sl 22.16); nenhum de Seus ossos seria quebrado (Sl 34.20); as palavras exatas que Ele diria ao Pai são registradas (Sl 22.1; 31.5). Zacarias escreve que o Seu lado seria furado (Zc 12.10). Isaías declara que Ele morreria entre ladrões (Is 53.9,12) e que seria sepultado na sepultura de um homem rico (Is 53.9). Além disso, Isaías nos dá as razões pelas quais o Filho de Deus foi para a cruz: Ele foi “...ferido pelas nossas iniqüidades”; “...o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós”; “quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado...” (Is 53.5,6,10). Repetindo: só Jesus tem as credenciais para ser o nosso Salvador.

O que dizer, então, de todas as profecias ainda a serem cumpridas? Como aquilo que estava predito com relação à primeira vinda de Jesus foi perfeitamente cumprido, podemos estar absolutamente confiantes de que Deus também fará acontecer tudo o que predisse para o futuro.

A Importância das Profecias Bíblicas

Portanto, que utilidade há na Profecia? Emprestando uma frase da Epístola aos Romanos: “Muita, sob todos os aspectos” (Rm 3.2). O Senhor declara: “Quem há, como eu, feito predições... Que o declare e o exponha perante mim! Que esse anuncie as coisas futuras, as coisas que hão de vir! Não vos assombreis nem temais; acaso desde aquele tempo não vo-lo fiz ouvir, não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas...” (Is 44-7-8). A Profecia Bíblica nos assegura que Deus existe e que somente Ele sabe as “coisas que estão por vir”, e que nós, que cremos nEle, não temos razão para andar temerosos. Mais do que isso, nós devemos ser as “testemunhas” de Deus, usando a profecia bíblica como testemunho da verdade revelada nas Escrituras e prova de que exclusivamente a fé em Jesus, Seu Filho Unigênito, é a esperança da humanidade para a salvação. Vamos, portanto, compartilhar as Boas Novas com entusiasmo: “...o Evangelho de Deus, o qual foi por Deus, outrora, prometido por intermédio dos seus profetas nas Escrituras Sagradas, com respeito a Seu Filho” (Rm 1.1-3)! 

(T.A. MacMahon - TBC - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, Fevereiro de 2002.

http://www.chamada.com.br/mensagens/valor_profecia.html

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Brasil - Futuramente: Sodoma e Gomorra


Fernando Paulo Ferreira

"Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação" (Levítico 18:22).

Esta ordem de Deus já diz tudo. Se é abominável para ele, para mim também o é. Esta semana o Brasil entrou no grupo dos países em que a união homoafetiva é reconhecida como se fosse um casamento normal. Tudo bem que os ministros do Supremo Tribunal Federal o reconhecem assim. Mas o Supremo Juiz, que tudo julga com equidade e imparcialidade, não o reconhece.

Fico preocupado agora, em ver pela rua, casais de homens de mãos dadas, se beijando, acariciando ou fazendo tudo o que um casal hetero faz. Se fazem na rua assim, imagine entre quatro paredes. O Senhor Deus, justo Juiz, que tudo vê, levará a juízo estas coisas que ele tanto abomina.

São indesculpáveis estas pessoas. Os ministros do Supremo Tribunal Federal também estarão diante de Deus para se explicarem pela aprovação de leis que são contrárias aos bons costumes cristãos e de outras religiões que também abominam as práticas homossexuais. É certo que nós, cristãos, jamais pegaríamos em pedras como se faziam em tempos antigos, apesar de estar escritas em nossas Bíblias. Nós não odiamos o ser homano, homossexual ou não. Nós abominamos as práticas homossexuais, a lascívia, a pedofilia, o homicídio, o adultério e toda sorte de pecado.

Mas o homem ainda tem conserto. Isso se ele se arrepender de seus maus caminhos, abandonar a vida promíscua e depravada, se converter a Deus de todo o coração.

Não adianta nada dizer que basta ir ou frequentar a igreja, e continuar homossexual, praticar essas abominações que tudo está bem. Deus exige uma transformação completa. Não existe meio crente, pois um meio crente é um completamente perdido. Assim são todos os homens que andam na contramão dos caminhos de Deus.

Esta é a primeira vez que escrevo sobre este assunto espinhoso. Tenho que escrever. Minha alma está angustiada com os rumos que o mundo está tomando. O pecado já está dominando totalmente o mundo. Logo "o clamor de Sodoma e Gomorra" subirá ao céu e Deus virá à terra para ver o que vai fazer.

Aos homossexuais, eu digo: não há ódio no meu coração contra vocês. Nenhum ódio. Apenas sinto um imenso pesar por causa do caminho que vocês escolheram seguir. Não os condeno por isso, mas não posso evitar a condenação que Deus tem para vocês.

Lamento muito pelas vidas que vão ser mandadas para o lago de fogo. Há ainda uma esperança. Jesus tem o poder de transformar suas vidas. Só ele pode fazer isso, não eu. Meu dever é o de alertar, admoestar, advertir, comunicar a salvação, trazer pessoas para os pés da cruz, para mais perto do Senhor.
Tenho amigos homossexuais também. Eles sabem o quanto os amo. Eles sabem também a minha reprovação às praticas e costumes homossexuais. Por isso eles não praticam estas abominações perto de mim nem me condenam por aborrecê-las. Nem eu os condeno. Se sabem ou não se essas práticas são erradas, isso é com eles. Com certeza, eles devem saber, pois sabem que seus corpos não foram feitos para essa forma de união. Uma coisa deve se encaixar na outra.

Termino este artigo aqui. Meu coração já não pode suportar tanta angústia. Já basta os pecados que cometemos no passado, e querem nos acrescentar mais este!

Deus nos abençoe e tenha misericórdia de todos nós!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Judiciário mantém demissões de trabalhadores evangélicos


A Justiça do Trabalho tem mantido demissões de funcionários que, por causa de suas crenças religiosas, faltaram reiteradamente nos sábados. Um empregado de um supermercado no Paraná, por exemplo, que frequenta a Igreja Baptista, não conseguiu reverter seu afastamento no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Em junho do ano passado, a 8ª Turma do TST manteve decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 9ª Região que levou em consideração a elevada quantidade de faltas em fins de semana. O tribunal concordou com a demissão, mas retirou a aplicação de justa causa, punição que foi considerada exagerada pelos desembargadores. Isso porque a empresa tinha, desde o início do contrato, conhecimento sobre a religião do empregado e tinha demonstrado ser flexível em relação aos horários de trabalho nos sábados.

A Justiça Trabalhista de São Paulo, no entanto, foi mais rigorosa e manteve a demissão por justa causa de uma funcionária de uma empresa do setor alimentício que trabalhava aos sábados e, após se converter à Igreja Adventista do Sétimo Dia, começou a faltar. Os desembargadores da 10º ª Turma do TRT paulista foram unânimes ao entender que o trabalho aos sábados fazia parte do contrato firmado, que deveria ser cumprido pela trabalhadora, que aceitou as condições estabelecidas. Para eles, a liberdade de crença não poderia “exonerá-la do cumprimento de obrigações por ela mesmo contraídas”.

A recomendação às empresas que tiverem uma jornada mais flexível, no entanto, é que respeitem a restrição de trabalho aos sábados e liberem seus funcionários, segundo o advogado Túlio Massoni, do Amauri Mascaro Nascimento Advocacia Consultiva. Isso porque o Comunicado de 12 de maio de 2003, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), pressupõe como um dos itens que caracterizariam discriminação religiosa o fato de obrigar os funcionários a trabalhar durante os feriados religiosos.

Em alguns segmentos, porém, como o de comércio em shoppings centers, por exemplo, que dependem muito do trabalho aos sábados e não há possibilidade de flexibilidade no horário de trabalho, não haveria como conciliar os interesses da empresa e do trabalhador. Nesse caso, de acordo com Massoni, a companhia pode optar por não contratá-lo. “Não por uma questão religiosa, mas por uma incompatibilidade de horários”, explica o advogado.

O advogado Geraldo Baraldi, do Demarest & Almeida Advogados, também concorda que compete ao empregador avaliar a viabilidade da contratação. “A empresa pode deixar de contratar um funcionário porque ele não seria a melhor opção para o cargo, mas não por motivos religiosos”, afirma. Segundo ele, toda forma de discriminação é proibida por lei, incluindo as crenças religiosas, e se o empregado não for contratado por conta de sua religião pode requerer indenização por danos morais na Justiça.

Foi o que ocorreu em um caso julgado recentemente na Justiça do Trabalho de Mato Grosso. Uma ótica de Cuiabá foi condenada a indenizar em R$ 5 mil uma auxiliar administrativa que alegou ter perdido uma vaga de emprego por causa da religião. Ela argumentou que uma funcionária teria comentado com a diretora da empresa que a candidata foi testemunha de jeová, mas que não frequentava mais a religião. A diretora, então, teria mudado de opinião por frequentar a igreja e não ter aceitado o fato de a candidata ter desistido da religião.

Fonte: Valor Econômico – São Paulo/SP

Irmão André comenta morte de Bin Laden


INTERNACIONAL - Enquanto é possível reconhecer a importância política, militar e para a humanidade da morte de Osama Bin Laden, principalmente para todos aqueles que sofreram com a terrível violência que ele e sua organização provocaram em todo o mundo, a Portas Abertas também reconhece o chamado bíblico de orar por aqueles que nos perseguem (Romanos 12.14).

Durante muitos anos, o Irmão André, fundador da Portas Abertas e autor do livro “Contrabandista de Deus”, desafiou os cristãos com a seguinte pergunta: “Você já orou por Osama Bin Laden hoje?”

Quando soube da morte de Osama bin Laden, o Irmão André disse: “Eu continuo orando. Existem outros líderes da al-Qaeda que são muito mais perigosos. É um movimento. A pergunta que devemos responder é: somos dirigidos pela vingança ou pelo perdão? Esse é momento de fazermos uma reflexão honesta. O chamado de Deus para nós é que busquemos a justiça”.

Como base, o Irmão André fez referência ao Salmo 2: “Por que se amotinam as nações e os povos tramam em vão? Os reis da terra tomam posição e os governantes conspiram unidos contra o Senhor e contra o seu ungido”.

“A batalha não é contra a democracia ou contra os Estados Unidos”, ele diz. “É contra o Senhor e seu Ungido”.

Em resposta ao desafio do Irmão André, a Portas Abertas convoca os cristãos em todo o mundo a orar:

  • Por aqueles que sofreram com os atos de violência da al-Qaeda ao longo dos anos, para que o Senhor possa confortá-los enquanto as notícias sobre a morte de bin Laden pode despertar traumas e lembranças tristes novamente.

  • Ore pelas pessoas que estão vulneráveis a possíveis retaliações do al-Qaeda, para que o Senhor dê sabedoria ao governo para proteger os cidadãos, inclusive as minorias cristãs nos países muçulmanos.

  • Ore pelo povo – principalmente os cristãos – dos países dominados pelo Talibã (Paquistão e Afeganistão), que sofreram muito por causa dos movimentos muçulmanos extremistas, incluindo al-Qaeda e Talibã. Peça para que o Senhor os proteja do mal e encha os seus corações com a paz de Jesus Cristo.

  • Ore pelos perseguidores, para que o Senhor continue a confrontá-los com o amor de Jesus Cristo através de Sua Palavra, sonhos, programas de rádio e TV e internet.
Tradução: Deborah Stafussi

Fonte: Portas Abertas  

http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=7070 

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Muçulmanos atacam seminário e forçam cristãos a fugirem


PAQUISTÃO (11º) - A agência de notícias International Christian Concern (ICC) recebeu informações de que no dia 30 de abril, um grupo de muçulmanos atacou um seminário presbiteriano em Gujranwala, após ter acusado um cristão de profanar o Alcorão. Cerca de três mil cristãos fugiram da área temendo por suas vidas.

O grupo acusou o pastor Eric Isaac, antigo líder de uma igreja presbiteriana, de ter queimado o Alcorão. Ele foi preso.

A polícia conseguiu impedir que a multidão – cerca de quatro mil pessoas – causasse maiores danos às residências e igrejas na área. Muitos policiais foram feridos pela multidão. Cerca de 130 manifestantes foram presos.

Essa não é a primeira vez que muçulmanos acusam cristãos de profanar o Alcorão em Gujranwala. Mushtaq Gill e seu filho Farrukh Gill foram acusados pela mesma acusação. Mesmo a polícia sabendo que as alegações eram falsas, eles prenderam Mushtaq e Farrukh devido à pressão dos muçulmanos. A polícia os libertou, mas eles foram presos novamente.

De acordo com a lei de blasfêmia paquistanesa, a profanação do Alcorão é um crime punível em prisão perpétua. Blasfemar contra o profeta islâmico, Maomé, é punível de morte.

Tradução: Deborah Stafussi