Ótimos títulos

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Crentes de braços dados com o mundo


Fábio Veríssimo Correia


Tenho acessado e sido convidado para fazer parte de grupos de bate papo gospel na Internet e confesso que tenho ficado assustado com os tipos de conversa e os tipos de imagens e fotos que tenho presenciado nestes ambientes. Salvo alguns que não têm se dobrado, me parece que a grande maioria está cega.

Grupos de cristãos ou sei lá “pseudocristãos”, tem apresentado com grande orgulho e alegria fotos e imagens em shows do Rappa, Ana Carolina, Ivete Sangalo, Lenine e outros artistas da música popular.

A minha indignação não é contra estes cantores, mas contra os que se dizem cristãos e a eles se submetem. O que os cantores e artistas pregam e profetizam em cima dos palcos não é e nem faz parte da mensagem que Cristo ordenou que nós anunciássemos.

Alguns desses “cristãos” querem se justificar através de argumentos furados como:

“Não tem nada a ver! É cultura brasileira.”

Confesso que nem tudo da nossa cultura brasileira deve ser desprezado. Porém o argumento que “não tem nada a ver” é diabólico. Nos tornamos tão naturais que negligenciamos e ficamos cegos a respeitos das realidades espirituais que acontecem antes, durante e depois destes shows mundanos. O espiritual discerne as coisas espiritualmente. Também percebo nas Escrituras que a cultura do povo de Deus é bem diferente da cultura do Egito, da Babilônia, de outros povos e do resto do mundo. Também percebo na história que homens e mulheres que querem fazer a diferença, decidem não se contaminar nem ser participantes de práticas pagãs.

Outros levantam o seguinte argumento:

“Jesus andava, comia e bebia em meio aos pecadores. Se ele agiu assim eu também posso, pois sou livre.”

Com certeza você também pode fazer o que quiser, mas todas as vezes que Jesus freqüentava certos lugares Ele tinha um propósito e uma direção de Deus. Ele não buscava suprir seus próprios desejos e prazeres, mas testemunhava e manifestava a glória de Deus. Pessoas eram tocadas, libertas e curadas mesmo nestes lugares. Quando “cristãos” se dirigem a estes lugares, querem manifestar a glória ou se distrair e satisfazer seus próprios desejos? Quantos testemunhos de “cristãos” você conhece que alcançaram bons frutos nestes shows? Se Deus te deu uma direção quem sou eu para intervir, mas sinceramente não tenho visto bons testemunhos.

Não quero trazer nenhuma palavra que expresse apenas religiosidade, falsa santidade ou proibições do que se pode ou não se pode fazer, mas sinceramente é desnecessário dizer que nenhum filho de Deus verdadeiramente nascido de novo tem um desejo de ir a um show, danceteria, ou outros lugares de divertimento mundano, porque ele se sente bem deslocado naquela atmosfera. Algumas coisas não podem de maneira alguma andar de mãos dadas com uma vida cristã consagrada e reta.

Luzes deslumbrantes, lindas roupas, a aparência de vida e alegria, ritmos de música dançante, podem parecer muito atraentes, porém uma vez mais está exposto em Provérbios 23.32: “No seu fim, morderá como a cobra e, como o basilisco, picará.” Em tais lugares e em tal atmosfera quantos jovens têm marchado para dentro da armadilha de Satanás sorrindo e dançando, para depois seguir-se uma vida de pecado, desilusão e desespero. O que você tem feito a respeito destas coisas?

Se você esta lendo este artigo e se enquadra dentro desta situação, e também levanta estes e outros argumentos, a última coisa que tenho para lhe dizer é: “Na verdade ou na mentira quem decide é você.”

Sinceramente, não tenho tempo para freqüentar certos lugares. A vida tem sido um corre-corre de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Tenho me esforçado para testemunhar nestes lugares e o precioso tempo que me resta quero dedicar a Deus e a minha família.

O evangelista batista Vance Havner uma vez disse: “As mesmas pessoas que gritam como um bando de índios no jogo de futebol ou num show aos sábados, sentam-se como estátuas na igreja aos domingos”.

Michael Brown diz que “isso não tem nada a ver com ser conservador. Tem mais a ver com o lamentável fato de que muitos crentes são mais entusiasmados com o mundo do que com o Senhor.”

Nós só temos uma vida. Gastemos duma forma mais digna e que produza mais frutos. Se você estiver ocupado fazendo coisas boas e proveitosas no Reino, nunca nem ao menos sentirá falta desses chamados prazeres.

Mais uma vez quero deixar bem claro que não estou pregando um evangelho cheio de jugos e proibições, no entanto, na verdade não tenho visto na vida dos “cristãos” ou “pseudocrístãos” que freqüentam certos ambientes uma preocupação em viver o verdadeiro evangelho do Reino e em corresponder ao desejo do coração de Deus.

Não tenho visto na vida destes o desejo de adquirir folhetos e distribuir em hospitais, asilos, orfanatos, presídios e em outros lugares onde milhares de pessoas jazem e morrem todos os dias na mais completa solidão. Não tenho visto nenhum destes compartilhar de leituras e porções bíblicas que realmente mudaram seu coração. Não tenho visto nenhum deles compartilhar de testemunhos e experiências vividos em períodos profundos de oração e busca pela presença de Deus. Não tenho visto nenhum deles compartilhar de momentos onde a palavra foi pregada e vidas foram salvas em ambientes de trabalho, estudo e em sua própria casa. Diz a Palavra que a boca fala do que o coração está cheio. Com você tem enchido o seu coração?

Deus está à procura de homens e mulheres que queiram dedicar seu tempo completamente a Ele, a fim de serem usados nesta geração.


Fábio Veríssimo Correia
ministeriorios.com.br

APENAS UM RAPAZ

Zazo, o Nego

“porque se chamava moço, também se chamava estrada, viagem de ventania. Nem lembra se olhou pra trás ao primeiro passo...” (Flávio Venturini)

O moço era novo convertido. Não tinha mais de seis meses de crente. Compreendera a mensagem do evangelho, algo tão simples, mas não simplista e muito menos simplório. A palavra de Jesus chegara ao seu coração num momento de crise cujos detalhes não vão nos interessar agora. O fato era que se sentia uma nova criatura. No entanto ainda não tivera tempo de assumir ares evangélicos, daqueles que adotam uma linguagem característica, uma vestimenta do tipo camisa para dentro da calça, e esta de tergal adornada por um cinto de couro, sapato no lustre – essas coisas. Ainda não aprendera termos como “uma vida”, uma bênção”, “uma obra”, “provação”, iniqüidade” e outras do gênero. Em resumo, não parecia um crente da forma como a maioria os reconhece.

Se do lado de fora não parecia crente, já não se pode dizer o mesmo quanto ao homem interior, que se renovava cada dia, num alumbramento de amor pelo Senhor Jesus Cristo. Sei disso porque vasculhei a vida do personagem, a respeito do qual devo confessar que até hoje me intriga, me desafia, me inquieta. Esse cara mexe com meus conceitos e pré + conceitos, os quais eu tento jurar de pés juntos que já não existem mais. Talvez não se parecesse com um evangélico, mas certamente com um discípulo de Jesus. Às vezes penso que, se o meu personagem estivesse na Galiléia, naqueles dias, teria sido convidado pelo Mestre a fazer parte do bando. Com todo o respeito aos apóstolos, mas tenho que admitir que – no início do ministério de nosso Senhor Jesus – eles não passavam de um bando. Só tinha maluco.

Bem, voltemos à situação do nosso jovem, que, como diria um cantor popular, era “apenas um rapaz...”. Para nós também basta saber disso e que morava num desses centros urbanos onde o perigo batia à porta todos os dias, onde gente boa fica atrás das grades de sua própria casa, enquanto bandidos controlam ou pensam controlar o correr da história e o dia-a-dia das pessoas.

O caso é que o garoto queria orar. Novinho na fé, já sentia a necessidade de estar em comunhão intensa e ininterrupta com o Pai. Queria um lugar para sentir-se mais à vontade com Jesus. Vinha do serviço numa tarde ensolarada, daquelas do horário de verão, em que às seis horas da tarde ainda se tem como pano de fundo o sol das cinco.

Queria buscar ao Senhor em um lugar tranqüilo, mas estava fora de seu bairro, longe da possibilidade de ir ao local onde sua igreja se reunia, distante da órbita territorial evangélica – se isso é possível. Inocentemente, deparou-se diante de um prédio de uma igreja. Viu naquele local a possibilidade de entrar e orar um pouco. Afinal, alguém lhe dissera que ele agora pertencia a uma família espalhada por todo o mundo.

Só que havia alguns obstáculos: um portão, uma grade, um interfone, uma guarita e um segurança. Ficou na dúvida entre ir e não ir. O sujeito da guarita transmitia um olhar enviezado. “Será que esse cara é crente?” perguntava o rapaz a si mesmo. “Ou é um empregado de uma firma de segurança?” Venceu a timidez e foi em frente. Explicou ao homem da guarita que queria orar. Porém o indivíduo o olhou com cara de desconfiança. Sacou do interfone e comunicou-se com alguém lá dentro. Apareceu uma moça, funcionária da secretária, testa franzida e na ponta da língua a expressão “pois não”, que mais parecia um “pois sim”. Talvez pelo andar apressado e pela rigidez de sua nuca, não tinha cara de quem iria melhorar as coisas. Nosso rapaz explicou a ela sobre sua vontade de entrar um pouquinho e orar. Não foi feliz, pois não tinha cara de crente, nem jeito, nem linguajar. Não convencia. A moça explicou que seria difícil por uma série de motivos, todos eles muito convincentes. O zelador estava lavando o salão, o pastor não estava lá naquele momento (e seria melhor se ele estivesse). Não posso assegurar ao leitor o que se passava na mente da funcionária da igreja, mas pressuponho que as verdadeiras causas estivessem ligadas ao risco que corria, tanto a ela como quem mais estivesse dentro do prédio. E se o rapaz fosse um assaltante? Inocência à parte, não vamos agora crucificar a menina, que só estava fazendo o seu papel.

O rapaz, que – insisto – era apenas um rapaz, queria somente orar. A moça, constrangida, vislumbrou a chance de encerrar seu suplício quando viu estacionar do outro lado da rua movimentada o carro do Dr. Alcebíades – ai, falei o nome! -, um dos diáconos da igreja. Enfim teria alguém a quem passar o abacaxi. Dr. Alcebíades chegou, e a funcionária foi tratando de se livrar do estranho, deixando-o com o diácono, saindo de fininho, em seguida, ao som de um sussurrado, mas expressivo, “ufa”.

Dr. Alcebíades foi firme: “Não vai ser possível desta vez, meu rapaz, mas volte no domingo pela manhã. Teremos o prazer de recebê-lo em nosso culto e...”

O jovem já não o ouvia mais. Em vez disso, via um bar numa esquina próxima. E foi saindo e se despedindo daquela situação. O bar falava mais alto, e para lá ele foi. Passou um tempo considerável ali, não posso dizer com precisão quanto tempo. A única coisa que sei é que quando saiu estava bêbado, mas não de vinho, mas do Espírito Santo. Bendito banheiro de bar, que se transformara por alguns minutos em local de busca e adoração ao único Deus vivo e verdadeiro! Sem guaritas, sem seguranças, sem interfones e sem grades. Um bar que, por ironia do destino, marcou os primeiros anos da trajetória cristã de alguém cuja única descrição será dada aqui como a de “apenas um rapaz...”

Fonte: "As Crônicas e os Contos de Zazo", Zazo, o Nego - Editora Palavra (Recomendo fortemente que adquiram este excelente livro, já adquiri o meu, faça o mesmo!)

domingo, 26 de dezembro de 2010

SE O MEU POVO ORAR

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14).

VERDADE PRÁTICA: A oração de confissão, acompanhada de temor e humildade, exalta a bondade e a benignidade do Senhor.

LEITURA BÍBLICA: 2 Crônicas 7:11-18

INTRODUÇÃO

Por ocasião da dedicação do Templo de Jerusalém, no reinado de Salomão, o Senhor fez uma promessa ao povo de Israel (aplicável à sua igreja de todas as épocas). Quando estivessem em dificuldades, enfrentando períodos de seca e esterilidade, bastaria dirigir um clamor ao Senhor que a resposta viria. Contudo, Deus estabeleceu algumas condições para que a sua bênção fosse derramada, como veremos a seguir.

I – A NECESSIDADE DE SE HUMILHAR E BUSCAR A DEUS

  1. Deus é grande, o homem é limitado. O caminho da humildade passa pelo reconhecimento humano da infinita grandeza divina, seu imenso poder e sua glória suprema. O Deus que fez o céu, a Terra e tudo o que nela há (Gênesis 2:4). O Deus que da Terra faz o escabelo de seus pés (Isaías 66:1). O Deus que mediu na palma de sua mão as águas do planeta (Isaías 40:12). O Deus que com seu poder sustenta todas as coisas (Hebreus 1:3). Quando Jô questionou ao Senhor, foi surpreendido por uma seqüência reveladora de perguntas divinas que o levaram a ter consciência da magnificência, grandiosidade e sabedoria de Deus (Jô 38 — 41). Ao refletir acerca da grandeza de Deus, Jô caiu em si, reconheceu a sua limitação, arrependeu-se e submeteu-se completamente ao propósito divino para sua vida (Jô 42:1-6). Quando o homem tem uma noção de sua pequenez, limites, natureza, e do quão miserável e indigno é diante de um Deus tão poderoso e santo, ele naturalmente se aproxima do Criador com humildade, porquanto sabe que é pó e que são as misericórdias do Senhor a causa de ele estar de pé (Lamentações 3:32).
  2. A necessidade da humildade. Ao falar com o povo, Deus afirmou que, no caso de ocorrer um afastamento entre ambos, o que provocaria seca, fome, pragas, etc., o povo deveria reconhecer seu erro e desobediência aos preceitos da Lei de Deus e se humilhar. Humilhar-se é submeter-se, sujeitar-se a alguém. No caso do homem com Deus, é reconhecê-lo como Deus, Senhor, Soberano, Criador, Todo-Poderoso e reconhecer-se como criatura pecadora, indigna de estar em sua presença e carente de sua misericórdia, graça e perdão. É com esse espírito humilde que o homem deve chegar-se a Deus e, assim, colocar diante dEle suas petições, a fim de ser ouvido em tempo oportuno.
  3. A busca pela presença de Deus. Após chegar à presença de Deus com humildade, a recomendação divina para a restauração de seu povo é orar, suplicar e buscar a face dEle. Essa busca envolve: voltar-se para o Senhor, buscando obter novamente a comunhão que fora quebrada, e colocar diante dEle o seu pecado (Salmos 32:5; 51:3), os seus desejos (Salmos 38:9), as suas petições (Salmos 119:170), as suas ansiedades (1 Pedro 5:7). Buscar a face de Deus não é apenas manter com Ele uma conversa amena, ou colocar petições e pedidos diante dEle. É um desejo intenso de conhecê-Lo, estar familiarizado com sua voz e conhecer sua vontade. Isso demanda tempo e esforço do homem, pois muitas vezes será necessário abrir mão do conforto físico, de algum tempo de lazer e até mesmo dos próprios planos. Entretanto, nada no mundo é mais valioso do que a presença de Deus na vida do homem e sua comunhão com Ele. Buscar a face do Senhor e anelar a sua presença e comunhão conosco deve ser mais do que uma necessidade, mas um prazer para o crente (Salmos 105:4; 42:1,2; 84:1,2).

II – A NECESSIDADE DE ARREPENDER-SE E CONVERTER-SE

O apóstolo João fala em sua primeira carta universal que o crente ainda está sujeito a pecar (1 João 1:8). Quem diz que não peca é mentiroso. Contido, isso não é um convite ao pecado, mas o reconhecimento de que o homem é, por natureza, pecador e que só estará livre para sempre do pecado no céu.

  1. Arrependimento. O arrependimento genuíno provém da tristeza por haver pecado, desagradado ao Senhor e entristecido o Espírito Santo (2 Coríntios 7:10). Aquele que, de fato, se arrepende, confessa e abandona o erro. Não basta apenas reconhecer o erro, mas é imprescindível que deixe o pecado, a fim de alcançar misericórdia (Provérbios 28:13). A recomendação de João é: “Não pequeis”. Todavia, para aquele que pecou, ainda existe solução: Jesus, o Advogado. Se você se arrepender sinceramente e suplicar-lhe perdão, Ele intercederá junto ao Pai, a fim de que você receba o perdão divino e seja reconciliado com Deus.
  2. Conversão. No dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, conversão é transformação, alteração de sentido ou direção. Portanto, quando o Senhor requer que seu povo “se converta de seus maus caminhos”, Ele deseja mudança de rumo, transformação de palavras, atitudes, pensamentos, vontades e sentimentos. O apóstolo Paulo explica muito bem este processo na vida do homem convertido ao Senhor (Efésios 4:22-32; Colossenses 3:1-11). Converter-se, na ótica bíblica, é, portanto, abandonar as práticas passadas, que não agradam a Deus, e viver uma vida que o agrade, pautada em sua Palavra. É uma vida completamente nova (2 Coríntios 5:17).

III – AS RESPOSTAS DIVINAS ÀS ATITUDES DO POVO

  1. “Ouvirei dos céus” (v. 14). A primeira recompensa pelas atitudes mencionadas acima é ter suas orações ouvidas e atendidas pelo Senhor. O nosso Deus responde às orações daqueles que o temem (Salmos 145:19). Para esses, o seu ouvido não está agravado, mas aberto (2 Crônicas 7:15; Isaías 59:1). Jesus ensinou a respeito de um Pai amoroso que está sempre pronto a dar boas dádivas a seus filhos e incentivou seus discípulos a pedir e buscar a Deus, incessantemente, sem desfalecer (Lucas 11:9; 18:1-7), porque Deus ouve e vê até o que está em secreto (Mateus 6:6; João 9:31). Portanto, se você é um filho obediente ao seu Pai, esteja certo de que suas orações estão subindo diante dele e logo serão respondidas. Aguarde e confie!
  2. “Perdoarei os seus pecados”. A segunda resposta do Senhor ao povo seria o perdão. Davi conhecia a longanimidade e misericórdia divinas, portanto havia experimentado a graça do perdão divino. Por isso, escreveu que o Senhor está pronto a perdoar àqueles que o invocam (Salmos 86:5). A Bíblia está repleta de exemplos do perdão de Deus, tanto para com seu povo Israel quanto para todos quanto lhe imploram o perdão. Por várias vezes e para diversas pessoas, Jesus declarou: “Perdoados estão os teus pecados” (Mateus 9:2; Lucas 7:48). Através do nome de Cristo, Deus perdoa os nossos pecados (1 João 2:12). Se você pecar contra Deus, creia que: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).
  3. “Sararei a sua terra”. A terceira resposta divina diz respeito ao nosso sustento. Deus não está preocupado apenas em salvar nossa alma e espírito, Ele sabe que necessitamos nos alimentar, vestir, morar, ou seja, de ter nossas necessidades básicas supridas. No caso de Israel, sua sobrevivência dependia de chuvas que regassem a terra, que produzia o fruto para a alimentação do homem e dos animais. Deus disse a Salomão que, se o povo abandonasse os seus maus caminhos, Ele tornaria a abençoar a terra, a fim de que o pão de cada dia fosse garantido ao povo. Jesus ensinou que o Pai conhece as necessidades humanas e deseja supri-las (Mateus 6:31,32). O Senhor cuida daqueles que o amam e o obedecem. Além disso, há uma interpretação espiritual desta passagem. “Sarar a terra”, voltando a enviar chuvas, trata-se também de uma renovação espiritual do povo e do envio do Espírito Santo(Joel 2:28-32). Ainda hoje, o Senhor faz brotar rios de água viva dentro de cada um que recebe o dom do Espírito (João 7:37,38), que é seu próprio Espírito dentro do homem. Essa corrente de águas vivas flui através da vida do crente e atinge os outros com a mensagem sanadora do Evangelho. Portanto, clame por essa promessa maravilhosa!

CONCLUSÃO

Embora o texto bíblico desta lição fora dirigida a Israel, sua aplicação pode ser feita aos crentes de todas as épocas. Portanto, Igreja de Cristo, humilhe-se, retorne ao Senhor, converta-se de seus maus caminhos, busque a presença divina continuamente, a fim de que o nosso Deus, segundo as suas riquezas, supra todas as nossas necessidades em glória, por Cristo Jesus (Filipenses 4:19).

REFLEXÃO: “o verdadeiro arrependimento implica mais do que simplesmente falar; exige mudança de comportamento.” Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal

RESPONDA

  1. O que significa humilhar-se?
  2. De acordo com a lição, como o homem deve chegar-se a Deus?
  3. Qual a recomendação divina para a restauração do seu povo?
  4. Defina conversão.
  5. Cite três resposta divinas às atitudes do povo.
VOCABULÁRIO

Escabelo: Banco pequeno para descanso dos pés.

Fonte: Lições Bíblicas - Juvens e Adultos - 4º Trimestre de 2010 Casa Publicadora das Assembléias de Deus

sábado, 25 de dezembro de 2010

Guia-me sempre, meu Senhor



Guia-me Sempre, Meu Senhor

Hino Nº 141

Aonde guiar-me, meu Senhor
Te seguirei por seu amor
É Tua mão que me conduz
Por mim ferida sobre a cruz.

Guia-me sempre, meu Senhor
Guia meus passos, Salvador
Tu me comprastes sobre a cruz
Rege-me em tudo, meu Jesus.

Acho prazer em te servir
Descanso e paz me faz sentir
Doce é a mim o teu querer
Gozo me traz te obedecer

Sigo sem medo, meu Senhor
Que me encheu do seu amor
Sentindo perto a sua mão
Posso cantar na escuridão

Para seu reino me conduz,
Pelo jardim e pela cruz
Lá ficou morto o "velho eu"
Lá meu espírito reviveu

Rege-me em tudo, meu Jesus.


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Então é Natal!

Marcos Soares

Um choro de bebê corta a noite escura. É o nascimento mais esperado da História da humanidade. Um menino nos nasceu. Não apenas a seus pais, mas a todos nós. Um Filho se nos deu, posto que já existia desde a eternidade. Foi gestado por nove meses no ventre de uma mulher virgem, mas era esperado e anunciado por milênios.

Era, como se cuidava, filho de Maria e de José. Mas seus pais sabiam a história inteira. A verdadeira versão é inacreditável aos céticos, simplista aos intelectuais, alienante aos filósofos, assustadora aos poderosos, descabida aos religiosos. Não é questão de ser Natal, é questão de ser Jesus.

O menino é Emanuel. Deus Conosco. O Eterno e Todo-poderoso Criador e Sustentador do Universo agora está envolto em panos, deitado numa cocheira em um desconhecido estábulo na periferia na insignificante Belém de Judá. Sua mãe daqui a pouco vai amamentá-lo. Vai trocar suas fraldas. Vai dar banho e depois mimá-lo com canções infantis, embalando seu sono. Quem poderia imaginar um Deus Soberano cabendo num pequenino corpo humano em desenvolvimento? Suas pequenas mãozinhas de recém-nascido contraem-se num espasmo típico. Um dia, elas sustentarão o peso dos pecados do mundo inteiro. Mas nessa noite, elas ainda dependem totalmente dos cuidados de Maria.

E o menino é tomado nos braços pelo homem piedoso e conhecedor dos desígnios de Deus: “Agora posso morrer em paz, porque meus olhos viram a tua salvação”. Não era apenas mais um garotinho judeu cumprindo o ritual sagrado da religião dos seus antepassados; Ele é o Sol nascente das alturas. Enquanto tantos ainda buscam nos astros a direção para suas vidas, ele é o Criador que ilumina e energiza todo o Universo.

E o menino cresceu. Da manjedoura foi ao Egito, do Egito a Nazaré. Aprendeu o ofício de seu pai e até os 30 anos tornou-se um reconhecido carpinteiro. Todos queriam seus serviços, porque ele era profissional do tipo que não engana, não enrola, não mente e cobra o justo. Nunca houve erro nas suas palavras nem nos seus atos.

Então, o menino já homem feito, passa a manifestar o verdadeiro sentido e propósito da sua vida. Ele, que tinha tudo para se tornar uma celebridade, fazer fama e sucesso, torna-se um Mestre revolucionário para pessoas simples. Seus ensinos não são como o dos demais rabinos de sua época. Ele tem autoridade no que fala, porque vive o que prega. Sua pregação exige um alto padrão de comprometimento: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue; dia a dia tome a sua cruz e siga-me”. Nada menos do que isso. Para seguir Jesus ou você aceita-o por completo e se envolve totalmente, ou você não serve.

Chega o dia. Ele veio para dar vida em abundância. Mas para isso, ele tem que dar a sua própria vida. Falar do Natal sem falar da Cruz é o mesmo que contar a história de qualquer outro ser humano. Porque se Ele tivesse nascido como nasceu, vivido como viveu, mas não tivesse morrido como morreu, não haveria esperança, nem salvação, nem futuro para a raça humana.

E o homem Jesus foi crucificado num monte chamado Calvário. Foi submetido à vergonha, à zombaria, ao desprezo, às dores indescritíveis. Mais ainda, foi desamparado pelo Pai, com quem teve desde sempre ampla, geral e irrestrita comunhão e amizade. Entregou seu espírito. Morreu. Foi baixado da cruz e colocado num túmulo novo.

Mas esse também não era o fim da história. Ao terceiro dia, Jesus ressuscitou. Quebrou as cadeias da morte e saiu vitorioso daquele lugar, que absolutamente não combinava com o Autor da vida. Ele está vivo. Deus o coroou e o fez Senhor e Cristo. Ao nome de Jesus todo joelho tem que se dobrar, nos céus, na terra e debaixo da terra. Não há outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos.

É tempo de celebrar. Não o Natal. Não os presentes e as festas. Nem mesmo o menino deitado numa manjedoura.

Mas o Salvador.

Fonte: http://www.irmaos.com/artigos/?id=5123

Com ajuda, orações e cartas, cristãos são fortalecidos

Elias e Chala ouvem a tradução
dos cartões recebidos

ETIÓPIA (44º) - A Missão Portas Abertas está em férias coletivas entre os dias 22 de dezembro e 2 de janeiro. Nesse período, o site terá um conteúdo especial, com testemunhos que podem ser usados nas igrejas, em pequenos grupos ou em qualquer situação, para a edificação do Corpo de Cristo.
Dois voluntários da Portas Abertas Internacional foram visitar os cristãos da Etiópia no começo de 2010, e relataram como foi:

Chala parecia forte ao instalar uma cerca em volta de sua propriedade. Os representantes da Portas Abertas Internacional, Hailu e Fikiru, foram visitá-lo. Ele os avistou de seu trabalho e deu um grande sorriso assim que os reconheceu. Os três homens se saudaram alegremente.

“Como foi diferente este encontro em comparação à visita anterior quando o encontramos de surpresa, pois não podíamos avisá-lo com antecedência. Desta vez Chala estava ciente de nossos planos para visitá-lo e nos recebeu calorosamente.”

Logo após sua chegada, terminou o horário escolar e Elias, 14, foi para casa a pé. Hailu e Fikiru ficaram muito impressionados em como Elias estava bem arrumado.

“Elias estava vestido com as roupas que Portas Abertas lhe entregou em setembro de 2009. Ele parecia muito melhor do que em nosso encontro anterior. Seu comportamento também foi muito diferente.”

“Durante nossa outra visita, Elias estava tímido e até parecia incomodado com a nossa presença. Desta vez, ele correu até nós assim que nos reconheceu. Era um outro Elias. Pode ser porque ele está mais familiarizado com nossos rostos”, compartilhou Fikiru.

Elias cumprimentou os visitantes com o tradicional abraço etíope, mas antes perguntou com uma voz suave: “Akam”, que significa “como vai você” no dialeto oromiffa. Os dois representantes aprenderam algumas palavras em oromiffa antes de retornarem, e estavam motivados a responder: “Nega, nega”, que significa “tudo bem”. “Seus olhos estavam brilhando de emoção”, relembra Fikiru, dando a entender que sua visita parecia proporcionar muita alegria.

Chala convidou Hailu e Fikiru para lanchar na casa do vizinho. Ele enviou Elias na frente com um jarro de leite. A casa pertencia a alguns amigos cristãos de Chala. Eles fizeram de tudo para que os visitantes não dissessem não ao convite para o lanche, em uma cerimônia de café tradicional e um copo de leite provido por uma das vacas que Portas Abertas doou a Chala.

Cartas & Orações

Após o lanche, sua atenção foi direcionada para o pacote de 5 kg de cartas e cartões que Hailu e Fikiru trouxeram para eles.

Elias foi surpreendido com a grande quantidade de cartas e cartões que recebeu do mundo inteiro. Quando foi questionado sobre como se sentia, Elias cobriu sua boca com a mão e virou o rosto para a parede, sorrindo. Era evidente: ele ficou muito emocionado com os cartões.

Hailu e Fikiru explicaram a Elias que algumas cartas e cartões foram endereçados especificamente para ele. Alegria transbordou de seu rosto quando mencionado que algumas de suas cartas eram de colegas do outro lado do mundo que são da mesma que ele. “Às vezes, mencionar a similaridade de faixa etária e circunstâncias vivenciadas pelos remetentes ajuda a criar uma ligação” (conexão entre os remetentes e os receptores), compartilhou Fikiru.

Como na entrega anterior, Elias juntou algumas cartas e olhou atentamente para cada uma delas tentando ler. Com grande emoção, Elias mostrou algumas das fotos para seu pai.

“’Você gosta das cartas’”, eu perguntei. ‘Ee’a –sim, Elias respondeu. Mas, foi muito mais tocante ouvir sua resposta ao meu questionamento referente a seus sentimentos: ‘Eu estou feliz pelo que fizeram por mim. Mas eu estou mais feliz pelo que foi feito pelo meu pai!’. Tocado profundamente pelas palavras de seu filho Elias, Chala acariciou o cabelo de Elias e tocou suas costas como sinal de aprovação”, relembra Fikiru.

“Sejam minha carta e meus mensageiros para agradecer as pessoas que tem me apoiado,” solicitou Chala depois de receber as cartas e cartões. “Eu não tenho nada que possa retribuir o que fizeram, exceto dizer que sou grato. Depois de perder minhas crianças e propriedade, minha vida tornou-se muito complicada. Eu estava na escuridão pela perda de meus filhos, meu gado e minha propriedade. Mas agora, fui completamente transformado”.

“Tudo está mudado em minha vida pela graça de Deus. Depois que vocês me visitaram e me ajudaram, minha vida mudou. A mudança surpreendeu até aqueles que não creem. Eles pensavam que eu iria me isolar e ficar deprimido para sempre. Mas, eu tenho o Senhor comigo. Além disso, eu tenho o seu amor. Através da graça de Deus, todos vocês estão comigo. Atualmente, exceto pela perda de meus filhos, eu tenho tudo que preciso. Foi o Senhor que permitiu que nos encontrássemos. Pelo amor que vocês têm demonstrado a mim, posso ser confortado pelo meu luto.”

“Agora tenho muitos amigos e parentes através de vocês. Que Deus possa abençoá-los ricamente! Eu agradeço a todos que me enviaram estas cartas e cartões. Que o Senhor possa estar com vocês no dia da sua necessidade, assim como vocês estiveram comigo. Que Deus abençoe seus filhos e sua família”, expressou Chala, muito agradecido.

Desde que recebeu ajuda da Portas Abertas, Chala tem trabalhado com afinco em sua terra. As duas vacas que recebeu foram usadas para arar seus 2 hectares de terra. Chala plantou milho em meio hectare e planeja semear trigo em um hectare e meio, assim que a estação da chuva começar.

Uma das duas vacas de Chala gerou um novilho em meados de janeiro. Desta forma ele tem leite para consumo próprio. Isto é considerado um grande luxo para a área rural da Etiópia. Chala espera que a segunda vaca dê à luz em dois meses. A partir de então, ele espera ter 4 litros de leite por vaca, ao dia, para obter assim um ganho extra.

Elias também demonstra estar mais forte, mais expressivo e mais confiante desde a visita anterior. Todos os dias após a escola, Elias ajuda seu pai na fazenda. Chala está confiante de que Elias permanecerá dedicado a completar sua educação com sucesso.


*Texto publicado em: 13/04/2010

Fonte: Portas Abertas

http://www.portasabertas.org.br/testemunhos/testemunho.asp?ID=6771

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Eu e meus "filhos" - Felicidade


Fernando Paulo Ferreira

"Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe - que é o primeiro mandamento com promessa -, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra" (Efésios 6:1-3).

Nem tudo são pedras na vida de um pai. No meio dessas pedras também pode nascer uma flor. Foi o que aconteceu depois daquela decepção.

Tem filhos que nascem para envergonhar os pais e outros filhos nascem para ser motivo de grande alegria. Choro com os dois. Os dois tem a mesma medida do meu amor. Nenhum desses meus "filhos" são amados mais do que os outros. Todos tem sua chance.

Fiquei cheio de alegria ao saber que uma de minhas "filhas" passou no vestibular. Sempre a incentivei a correr atras de todas as oportunidades. Todas as boas oportunidades, é claro. Aquelas que vão garantir seu futuro, que vão aumentar sua autoestima, que lhe trarão boas perspectivas de um trabalho em prol da sociedade.

Lembro-me de quando ela se chegou a mim antes de terminar o ensino médio, me perguntando qual curso ela deveria fazer, qual a vantagem de esperar o próximo ano para prestar vestibular, e o que deveria fazer nesse meio tempo.

Essas são as dúvidas básicas de todos os jovens que terminam o ensino médio e alcançam mais um degrau da sua vida. Muitos deles não sabem se devem avançar este degrau, ou se devem ficar onde estão. Outros preferem descer, pois tem o tradicional medo do desconhecido, voltam ao mundo da acomodação, para o estilo de vida mediocre, da pobreza de espírito e da falta de perspectiva.

Mas minha "filha" me ouviu com atenção. Incentivei-a a prestar o vestibular no curso que ela mais se identificava. Que não esperasse um ano para isso, pois nesse tempo ela já teria se esquecido de tudo o que estudou no ensino médio e sua mente estaria totalmente desocupada, sem vontade para mais nada.

Lá foi ela, enfrentou seus medos, suas limitações. Fez a prova com tranquilidade, voltou para casa e me mandou um torpedo, dizendo que acabara de fazer a prova e que não foi tão difícil.

Minha "filha" preferiu avançar em vez de ficar parada por um ano inteiro. É assim que todos devem ser. As aves do céu são incentivadas a alçar voô quando chega a hora, assim, também, nossos jovens devem ser incentivados a avançar mais um degrau, sempre.

Vamos, filhos, avancem. Não deixem para depois aquilo que hoje vocês podem fazer, contando que estejam dentro da vontade de Deus. O mesmo Deus de paz acompanhará e fará com que vocês prosperem em tudo o que fizer.

Meu recado aos pais é que sempre eduquem seus filhos para que sejam a continuação de suas vidas na terra. Aquilo que deixaram de fazer na terra, por falta de oportunidade, seus filhos farão no futuro. Ensinem seus filhos a fazer o que é certo, a olhar para a frente, enfrentar os obstáculos sempre com a ajuda de Deus.

Aos pais, faço minhas as palavras do apóstolo Paulo: "E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na discipina e instrução do Senhor" (Efésios 1:6).

Um forte abraço!!!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Bispo recusa homenagem do Senado em protesto contra aumento de salários

Gabriel Castro

Dom Manuel Edmilson da Cruz foi à tribuna e afirmou que o reajuste dos vencimentos de parlamentares, ministros e presidente é um "atentado"

Os senadores podiam ter encerrado o ano sem essa. A repercussão negativa do aumento concedido pelos parlamentares em benefício próprio e a cargos do Executivo causou um constrangimento nesta terça-feira, no Senado Federal. O bispo emérito de Limoeiro do Norte (CE), dom Manuel Edmilson da Cruz, seria agraciado com a Comenda de Direitos Humanos Dom Hélder Câmara, premiação entregue pela primeira vez. Eram cinco os homenageados. Dom Manuel compareceu ao parlamento, subiu à tribuna e... recusou a comenda.

O religioso disse que a decisão dos parlamentares envergonharia Dom Hélder Câmara: “Só me resta uma atitude: recusá-la. Ela é um atentado. Uma afronta ao povo brasileiro, ao contribuinte para o bem de todos com o suor de seu rosto e a dignidade de seu trabalho”, declarou. O prêmio recusado por Dom Manuel leva o nome do sacerdote católico que militou na defesa dos direitos humanos durante o regime militar.

O bispo de Limoeiro do Norte pediu que os parlamentares reanalisassem a decisão. E, depois, adotou um discurso conciliador: “A atitude que acabo de assumir, assumo-a com humildade, sem pretensão de dar lições a pessoas tão competentes e tão boas”. Dom Manuel desejou um Feliz Natal e encerrou o discurso. Os outros quatro homenageados com a comenda foram Dom Pedro Casaldáliga, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e os defensores públicos Wagner de La Torre e Antônio Roberto Cardoso.

A recusa do religioso ocorre seis dias depois que deputados e senadores reajustaram os próprios salários de 17,5 mil para 26,7 mil reais – um aumento de quase 62%, três vez maior que a inflação acumulada. O salário do presidente da república, do vice-presidente e dos ministros também foi alçado ao mesmo valor, o que significou uma elevação de mais de 130%. Já para o salário mínimo, o aumento concedido pelo governo e defendido pela maioria governista é bem mais modesto: 5,8%.

Fonte: Veja.com.br
Via: Tele-fe.com

domingo, 19 de dezembro de 2010

A gana de um gigante


Esta matéria é para divulgar o perfil de um irmão em Cristo, o Jhonathan, que tem crescido comigo na Comunidade Betsaida, ele é um exemplo para todos os jovens que querem crescer e vencer na vida! Parabéns Jhonathan!!!

Rafael Carneiro da Cunha

“Hoje, muitos me olham como se eu estivesse montado na grana porque tenho um carro e compro uma roupa mais cara. Isso é fruto do meu trabalho, do meu esforço. Minha mãe sempre disse que a única pessoa que impede você de crescer é você mesmo”.

Com um jeito alegre de levar a vida, Jhonatan Soares Alves, de 28 anos, chega para a entrevista dizendo logo que, quando recebeu o meu convite ficou na dúvida se realmente era o perfil ideal e se de fato pertencia a essa “nova classe média”. Essa dúvida persistiu até o final do bate papo quando ele comentou: “olhando por esse lado pertenço sim”. Mas, muito além de uma simples rotulação, Jhonatan pode ser considerado um vencedor e que sempre soube aproveitar as oportunidades que lhe apareceram.

Morador de uma COHAB, o rapaz de 1,97m de altura conta que já sofreu muito preconceito por ser negro e também por não ter muitas condições financeiras. Ele era discriminado principalmente na época em que praticava bicicross. “O que mais acontecia era um desprezo por não ter o dinheiro que os outros tinham. Uma vez fui discriminado pelo pai de um dos meninos que corriam, que disse que eu não tinha o mesmo nível social para acompanhar aquele grupo”.

Nascido em Osasco (São Paulo), Jhonatan teve uma infância muito proveitosa, apesar de começar a trabalhar com 12 anos de idade. Vendia o jornal que recolhia na vizinhança para os feirantes. “Assim, eu levantava um dinheirinho para comprar alguma coisa que meus pais não podiam me dar, fazer passeios diferentes, conhecer novos lugares. Meus pais faziam o possível para que eu conhecesse esses novos lugares, mas nem sempre era viável. A quantidade de transportes que precisava para chegar no local muitas vezes era um empecilho. Um dos lugares que mais gostava de ir com meu pai era a Estação Ciência porque lá era um mundo muito novo para mim e que me instigava a sempre buscar coisas novas”.

A relação com seus pais sempre foi transparente e com bastante diálogo. Sua mãe trabalhava como auxiliar de serviços gerais e seu pai como motorista particular e da Secretaria de Tecnologia. Dinheiro nunca faltou para o sustento da família, mas também não sobrava para suprir desejos de consumo, o que é comum a todas as crianças. No caso de Jhonatan era o videogame que o fazia delirar. “E olha que eu tive mais regalias que meus irmãos! Uma das coisas que me marcou muito foi na época que eu corria de bicicross e eu queria uma bicicleta melhor. Eles sentaram comigo e falaram que não tinham condições de comprar um kit para a melhoria da bicicleta no meu aniversário, mas se poupássemos até o final do ano conseguiriam comprar”.

O trabalho sempre foi para o jovem rapaz uma forma de ter o seu próprio dinheiro e suprir os seus desejos de consumo. Cheio de ambições, Jhonatan fez de tudo um pouco. Depois de vender jornal para embrulhar as frutas na barraca dos feirantes, lavou peças automotivas, fez “bicos” pintando os portões de prédios, entre outros. Por volta dos 14 anos de idade ele já tinha em mente que queria se profissionalizar na área de informática, mas sabia que não seria fácil.

Nessa época ele se deparou com uma escolha difícil. Jhonatan fora aprovado na seleção para um curso de metalurgia no SENAI e ao mesmo tempo para uma vaga de office boy em uma empresa de Alphaville. “Optei por trabalhar porque ganharia um salário e assim eu teria como juntar um dinheiro para depois investir em estudos na área de informática. No curso do SENAI isso não seria possível”. Com o passar do tempo, mudou de função algumas vezes dentro da empresa, porém o seu fascínio pela informática fazia com que também frequentasse o Centro de Processamento de Dados. Lá, recebia um incentivo dos colegas a se aprofundar na área.


Foi em uma festa de funcionários que percebeu que sua vida poderia mudar. Surgira uma oportunidade de ingressar na área que ele tanto sonhava. Com o dinheiro que recebeu ao sair do emprego comprou à vista o seu primeiro computador e foi trabalhar na Globoweb (empresa de hospedagem de sites), dando suporte técnico e posteriormente na manutenção de sites. “Ali aprendi muito sobre hospedagem e tive a oportunidade de descobrir e visualizar melhor o que era o mundo da internet”. Depois de um ano fez um curso de animação e passou a supervisionar a área de suporte.

Com o fim do ensino médio Jhonatan foi cursar sistemas de informação na Faculdade Flamingo. Essa nova fase de sua vida lhe “abriu muitas portas” como estágios, novos trabalhos e uma pós-graduação. “Para muitos pode parecer estranho, mas é bem comum trocar constantemente de empregos na minha área. As minhas mudanças tinham sempre o objetivo de novos desafios”. Um dos momentos que ele julga ser um dos mais importantes na sua trajetória profissional foi quando começou a lecionar uma disciplina ligada à informática em um colégio Padre Achieta, em Osasco. Até hoje ele exerce essa função, que teve como um dos seus pontos mais altos o final do ano passado, quando foi chamado para ser paraninfo de uma turma que ele acompanha desde o 1º colegial. Além disso, está atualmente em uma empresa como analista de tecnologia.

A vontade de conhecer novos lugares ainda está presente entre as suas características. No final de 2009 fez a sua primeira viagem para o nordeste do Brasil e conheceu João Pessoa (PB). Agora, planeja para este ano viajar para os Estados Unidos ou Inglaterra para estudar inglês e fazer um curso em sua área. “Não pude ir antes porque o dinheiro que estava juntando usei na compra do meu carro”.

Obstinado e sempre brincalhão, Jhonatan tem como um dos seus hobbies a música. O fã incondicional do cantor Ed Mota também toca teclado e canta em cultos e casamentos. A música é algo que sempre esteve presente em sua vida. Quando se fala em comida ele logo se mostra um grande apreciador da culinária japonesa. Sem falar no seu outro hobbie, o cinema, que frequenta assiduamente.

Pergunto para Jhonatan como ele se define. Ele não pensa duas vezes e responde que é uma pessoa realizada. “Agradeço muito a todos os nãos que meus pais me disseram porque isso fez com que me tornasse o homem íntegro que sou. Aprendi a ter caráter e não ter vergonha de onde eu vim”.

*Este perfil será publicado na primeira edição de 2011 do Contraponto, jornal laboratorial da PUC-SP.

Fonte: http://rafaelcarneirodacunha.files.wordpress.com/2010/12/img_80282.jpg

QUANDO O CRENTE NÃO ORA


“Então, aqueles homens israelitas tomaram da sua provisão e não pediram conselho à boca do Senhor” (Josué 9:14).

VERDADE PRÁTICA: A falta de oração na vida dos crentes leva-os a decisões precipitadas.

LEITURA BÍBLICA: Jonas 1:1-15.

INTRODUÇÃO

Os benefícios de uma vida de oração são, de algum modo, conhecidos pela maioria dos crentes. Em geral, quando se estuda sobre oração, esses benefícios são destacados. É necessário que o cristão esteja ciente dos efeitos adversos na vida de quem é relapso nessa área. Há bênçãos divinas para os que se propõem a orar com regularidade e afinco; há também conseqüências desastrosas para aqueles que são negligentes nessa prática.

I – QUANDO O HOMEM ORA, MAS NÃO OBEDECE

  1. Jonas desobedece a Deus. Jonas é um exemplo do crente que não quer fazer a vontade de Deus. É de se esperar que um homem chamado por Deus dependa exclusivamente dEle para realizar o trabalho proposto. Todavia, como Jonas, muitos decidem por si mesmos o que fazer e o modo como fazer. Esquecem-se de buscar a direção do Senhor que os chamou, pois querem seguir a sua própria vontade.
  2. Jonas foge da presença de Deus. Jonas tinha comunhão com Deus, conhecia a vontade do Senhor e sabia exatamente o lugar para o qual Deus o tinha chamado. Todavia, decidiu, por conta própria ir para outro lugar, longe da presença do Senhor (Jonas 1:3). A desobediência de Jonas quase causou a morte de todos no navio. Através desse episódio, aprendemos que a nossa desobediência pode trazer prejuízos àqueles que estão próximos de nós. Ouça e obedeça à voz de Deus!
  3. Jonas é jogado ao mar. Jonas estava consciente da sua desobediência. Ele sabia que a tempestade era por sua causa, por isso, não hesitou em dizer: “lançai-me ao mar”. Jonas tentava fugir da presença de Deus (Jonas 1:12). Se não fosse a intervenção milagrosa do Senhor, ele teria perecido. Dentro da barriga do grande peixe, Jonas clamou a Deus. O Senhor que é grande em misericórdia, e está sempre disposto a perdoar, ouviu sua oração (Jonas 2:1-9). Jonas teve de ir parar no ventre de um grande peixe para aprender a respeito da obediência. Pare um instante e reflita: O que é necessário acontecer em sua vida para que você se disponha a obedecer a Deus e ter uma vida de oração? Não seja como Jonas!

II – DEIXANDO DE BUSCAR A DIREÇÃO DE DEUS

  1. Josué. Quando o povo de Israel estava se estabelecendo na terra que o Senhor havia prometido a seus pais, os moradores de Gibeão, com astúcia, vieram até Josué para fazer um acordo de paz (Josué 9:1-15). Josué e os líderes do povo cometeram um grave erro: não buscaram o conselho de Deus (v. 14). Assim, sem orar e buscar a direção divina, fizeram um concerto com os gibeonitas. Essa decisão imprudente trouxe os cananeus para dentro de Israel. Além disso, o povo de Deus precisou entrar em guerra para honrar o pacto que havia feito fora da direção do Senhor, a fim de proteger aqueles que os haviam enganado (Josué 10:6-11).
  2. Davi. Davi foi um homem que procurou viver em comunhão com o Senhor. Mas ele também teve seus deslizes, e por vezes, esta comunhão foi interrompida. Certa ocasião, Davi não consultou ao Senhor quando resolveu fazer um censo (2 Samuel 24:1-25). Talvez o rei quisesse orgulhar-se do seu poderio militar. Todavia, quando o censo terminou, Davi sentiu-se mal e declarou: “Muito pequei no que fiz” (v. 10). Davi caiu em si. Então, clamou ao Senhor pedindo-lhe seu perdão. Quando um homem não busca a direção de Deus, coloca-se em situações bastante desagradáveis e perigosas causando prejuízo a outras pessoas. A atitude errada de Davi fez com que setenta mil homens perdessem a vida (v. 15).
  3. Sara. Deus havia prometido um filho para Abraão e Sara (Gênesis 15:4). Tendo aguardado a promessa por muito tempo, Sara foi vencida pela impaciência. Ela quis agir por conta própria, tentando passar à frente de Deus. Sara, não orou buscando a direção de Deus ao prover um filho para Abraão através de Agar, sua serva. A precipitação de Sara causou-lhe uma série de problemas (Gênesis 16:5).

III – BUSCANDO CONSELHOS EM OUTRO LUGAR

  1. Acazias. O reinado de Acazias sobre Israel foi caracterizado pela iniqüidade. Ele abertamente desprezou o Deus de Davi, servindo a Baal-Zebube. Acazias após cair do alto de sua casa em Samaria ficou doente e recorreu a Baal-Zebube, a quem mandou perguntar se sararia de sua doença (2 Reis 1:2). Um homem que se afasta dos caminhos do Senhor chega a extremos inimagináveis, a ponto de consultar um deus sem condições de salvar ou de responder (Salmos 115:4-8). Por intermédio do profeta Elias, Deus perguntou a Acazias: “Porventura, não há Deus em Israel, para que mandes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom?” (2 Reis 1:6). Acazias não temia ao Senhor e morreu em consequência da sua enfermidade.
  2. Saul. Após a morte de Samuel, quando os filisteus se reuniram para uma batalha contra Israel, Saul resolveu consultar uma pitonisa, uma adivinha, que entrava em contato com espíritos demoníacos, para saber se deveria ou não entrar na guerra. (1 Samuel 28:7,8). Mais uma vez, pode-se depreender o profundo abismo no qual o homem sem Deus cai, de modo que aceita buscar conselhos em qualquer lugar, inclusive de agentes do inferno. Horóscopo, espiritismo, adivinhações, isso tudo é condenado pela Palavra de Deus (Deuteronômio 18:9-12; Levítico 19:26,31; 20:6). Através da oração e do estudo da Bíblia, o crente é dirigido por Deus, não necessitando de nenhum subterfúgio para encontrar o caminho a seguir.
  3. Roboão. Depois da morte de Salomão, Roboão tornou-se rei. Ele não procurou seguir o exemplo de seu pai, que pediu a Deus sabedoria para governar. Roboão, além de não orar e de não buscar os conselhos divinos, preferiu seguir os conselhos insensatos de seus amigos (1 Reis 12:8).

CONCLUSÃO

A falta de oração e da busca constante pela vontade de Deus levam o homem a uma vida que prejudica a si próprio e aos que o rodeiam, principalmente se este homem é um líder. Que o Senhor em sua infinita misericórdia, nos dê forças espirituais para estar sempre aos seus pés, em oração, buscando sua direção para nossa vida e para o desenvolvimento do trabalho que ele colocou em nossas mãos. Ele está sempre disposto a ouvir e atender àquele que o busca de coração (Jeremias 23:13).

REFLEXÃO: “Paralelamente à oração convicta deve estar a ação constante.” (Roberto Brandt e Zenas Bicket)

REFLEXÃO: “Nosso Deus não tem nada a ver com divindades como Baal, que não podem dar resposta mesmo que seus pretensos profetas a busquem com a maior intensidade e importunação.” (Robert Brandt e Zenas Bicket)

RESPONDA

  1. O que podemos aprender através da desobediência do profeta Jonas?
  2. Qual o resultado da atitude impensada de Devi ao realizar o censo?
  3. Cite três exemplos, de acordo com a lição, de homens que buscaram conselhos, mas não de Deus.
  4. Após a morte de Samuel, onde Saul buscou a direção para o seu governo?
  5. Mencione os meios pelos quais o homem pode buscar a direção de Deus.

VOCABULÁRIO

Subterfúgio: Pretexto, evasiva.

Poderio: Autoridade, domínio, poder.

Fonte: Lições Bíblicas - 4º Trimestre de 2010 - Jovens e Adultos
Casa Publicadora das Assembléias de Deus - CPAD

sábado, 18 de dezembro de 2010

God Will Take Care of You

Coisa mais linda, mais cheia de graça, é a criança cantando louvores ao nosso Deus!



Segue a tradução:

Deus Cuidará de Ti

Deus Cuidará De Ti

Aflito e triste coração,
Deus cuidará de ti;
Por ti opera a su a mão,
Que cuidará de ti.

Deus cuidará de ti,
Em cada dia proverá;
Sim, cuidará de ti,
Deus cuidará de ti.

Na dor cruel, na provação,
Deus cuidará de ti;
Socorro dá e salvação,
Pois cuidará de ti.

Deus cuidará de ti,
Em cada dia proverá;
Sim, cuidará de ti,
Deus cuidará de ti.

A tua fé Deus quer provar,
Mas cuidará de ti;
O teu amor quer aumentar,
E cuidará de ti.

Deus cuidará de ti,
Em cada dia proverá;
Sim, cuidará de ti,
Deus cuidará de ti.

Nos seus tesouros tudo tens,
Deus cuidará de ti;
Terrestres e celestes bens,
E cuidará de ti.

Deus cuidará de ti,
Em cada dia proverá;
Sim, cuidará de ti,
Deus cuidará de ti.

O que é mister te pode dar,
Quem cuidará de ti;
Nos braços seus te sustentar,
Pois cuidará de ti.

Deus cuidará de ti,
Em cada dia proverá;
Sim, cuidará de ti,
Deus cuidará de ti.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Celebrações de natal para os cristãos iraquianos em meio ao medo e violência

O natal não pode ser comemorado
abertamente no Iraque

IRAQUE (17º) - A celebração do natal é um evento importante no Ocidente e no Oriente Médio, mas a maneira que o Mundo Árabe está pensando sobre o nascimento de Cristo e cantar canções são bem diferentes do que no Ocidente. Belém está no Oriente Médio, mas também Bagdá e Mossul.

Os cristãos de ambas as áreas querem celebrar o Natal em paz, e no lugar do nascimento de Cristo que é conveniente, mas isto também é possível no Iraque? E como dezenas de milhares de Cristãos iraquianos refugiados na Síria e Jordão acendem suas velas e cantam suas canções de paz, neve e silêncio?!

Números, figuras e datas são questões importantes no Ocidente, mas muito menos no Oriente. A vida não é feita de tempo, números, estatísticas ou datas, é muito mais sobre relacionamentos e comunidades. Isto é, portanto, interessante notar que as datas como 24 e 25 de dezembro não são realmente ‘santas’ em muitas áreas do Oriente Médio, e em muitas igrejas.

Algumas das igrejas de tradições antigas e ortodoxas, incluindo algumas no Iraque, celebram o nascimento de Cristo em 6 de janeiro. Mas as datas não importam, deveria ser tudo sobre a celebração do nascimento de Cristo, e a razão porque Ele veio ao mundo.

Na verdade, como cristãos deveríamos reconhecer que o nascimento de Cristo, de fato, é muito importante, mas sua morte e ressurreição, que os cristãos celebram com a Páscoa, tem muito mais significado à luz da salvação, perdão e vida eterna. Os cristãos árabes têm compreendido este conceito mais e mais, e, portanto, a Páscoa é uma festa de Deus muito mais importante que o Natal. Mas mesmo assim, o Natal está chegando e os cristãos iraquianos estão ansiosos pela paz de Cristo em sua terra.

Passado

Em circunstâncias normais cristãos iraquianos (de igrejas ortodoxas) celebram o Natal de uma maneira especial: Uma cerimônia é festejada no pátio da casa na véspera do natal. Uma das crianças da família lê a história do Natal de Jesus Cristo da Bíblia, e os outros membros da família seguram velas acesas. Durante a leitura da história, uma fogueira é acesa num dos cantos do pátio.

No dia de Natal uma fogueira similar é construída na igreja. Enquanto o fogo queima, os homens da congregação cantam um hino, e a procissão começa, na qual os oficiais da igreja marcham atrás do bispo, que carrega uma imagem do menino Jesus. O serviço termina com a benção das pessoas.

Presente

Mas a fogueira não é mais considerada no Iraque, já que nenhuma fogueira atrai todo o tipo de pessoas suspeitas. Mais o fogo está, hoje em dia, ligado com explosões e ataques, e ninguém quer se lembrar disso. Próximos aos próprios rituais e hábitos, a maneira que o Ocidente celebra o Natal também tem afetado a igreja no Oriente Médio, copiando a árvore de Natal, os presentes, as canções e todo tipo de sentimentos de Natal do Oeste. Mas hoje em dia isso é muito perigoso ser conhecido de todos sobre o Natal nas cidades como Bagdá e Mossul.

Muitos cristãos iraquianos fugiram da Síria, Jordânia e foram para o Oeste encontrar um pouco de paz, sossego e um novo futuro em suas vidas. Muitos deles deixaram os membros de sua família para trás ou tem membros da família que vivem em outros países do mundo. “Meu irmão vive na Suécia, minha irmã no Canadá, meus pais em Bagdá e eu vivo como seu terceiro filho no Norte do Iraque (Curdistão). Quando verei minha família novamente? Como uma família sentada em volta de uma bela árvore de Natal é tempo passado para nós, e nunca mais sentaremos numa sala de estar novamente como uma família completa?! Receio que não...”, disse Fadi, um dos refugiados iraquianos no Norte do Iraque.

“Estamos felizes em ver as decorações de Natal aqui no Norte do Iraque, ou na Síria”, Manal diz, um cristão iraquiano fugido de Mossul. “De onde viemos isso não é mais possível. Quando colocamos a decoração de Natal ou uma Cruz numa casa em Mossul, eles os derrubam e atiram nos donos da casa também. “E sim, gostamos de cantas canções como ‘Jingle Bells’ e ‘White Christmas’ também, mas estamos com medo, então não o fazemos”.

Futuro

O Natal é um tempo de reunião de famílias, de celebrar a paz, de cantar canções, de ir às igrejas, de ter feriados e de refletir o ano que se passou e pensar sobre o próximo. Nenhum desses se aplica aos Cristãos iraquianos. Somente o último: eles pensam muito sobre o próximo ano.

O que o próximo ano trará para o Iraque. Eles se verão novamente?! O Natal do próximo ano finalmente trará paz e relacionamentos novamente?! Os cristãos iraquianos querem paz e esperança para o futuro, e a esperança virá, mas quando?!


Tradução: Tatiane Lima

Fonte: Portas Abertas

http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=6745

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Paz no Natal


Fredi Winkler

"Paz na terra" foi a alegre mensagem das multidões de anjos aos pastores quando Jesus nasceu. Essa paz prometida foi uma expressão da boa vontade de Deus para com os homens.

Há muitos anos tive uma conversa com um judeu que me perguntou com visível ansiedade: "Quando virá o tempo de que fala Isaías (2.4), quando as espadas se transformarão em relhas de arado e as lanças em podadeiras, quando uma nação não mais levantará a espada contra outra nação e nem aprenderão mais a guerra, quando até os animais selvagens serão mansos, quando o lobo e o cordeiro habitarão juntos e um menino apascentará o bezerro, o leão novo e o animal cevado (comp. Is 11.6-9)?" Nitidamente pude perceber em sua voz a tristeza e o lamento pelas guerras sem fim, pela inimizade entre Israel e seus vizinhos. Infelizmente, não pude dar-lhe uma resposta à sua pergunta sobre quando virá essa paz prometida por Deus. Mas que um dia ela virá, disso não resta a menor dúvida!

A época do Natal é uma oportunidade especial para agradecermos a Deus por Jesus, que trouxe paz aos nossos corações, pela Sua mensagem e por nos dar o Espírito da paz. A paz é chamada de fruto do Espírito em Gálatas 5.22. O mundo procura desesperadamente pela paz, pensemos apenas no processo de paz no Oriente Médio e nas negociações que deveriam trazer a paz. Com tudo isso não se alcança a paz da qual a Bíblia fala. Quando muito se alcançará uma paz relativa. Só a paz de Deus que, conforme Filipenses 4.7 excede todo o entendimento, consegue nos dar verdadeira paz em meio a este mundo inquieto. É dessa paz que falam as multidões de anjos. Será que depende de Deus ou dos homens essa paz reinar ou não? Será que podemos fazer alguma coisa para que Deus possa realizar Sua boa vontade aqui na terra? Realmente depende muito de nós, homens, nos apropriarmos dessa oferta de Deus, de valorizarmos esse grandioso gesto de boa vontade de Deus para conosco, de permitirmos que a paz anunciada no Natal se torne realidade em nossas vidas. Por isso o tempo de Natal também deve ser um tempo de reflexão, um tempo de voltarmos para Deus!

Por ocasião do nascimento de Jesus, havia pessoas em Israel que depositavam sua confiança em Deus e que esperavam pelo Salvador prometido por Deus. Sempre havia um remanescente que esperava em Deus. E como é hoje em dia? Em que baseamos nossa esperança? Será que ela está depositada no progresso ofuscante e sedutor deste mundo ou nossa esperança está colocada unicamente em Deus? Somos realmente pessoas que esperam em Deus? Só assim experimentaremos aquilo que Ele promete em João 14.27: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." É assim que, em meio a este mundo agitado, poderemos ter a paz que ninguém conseguirá nos tomar!

(Fredi Winkler - http://www.apaz.com.br)

http://www.apaz.com.br/mensagens/paz_no_natal.html

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Eu e meus "filhos" - A decepção


Fernando Paulo Ferreira

"OUVI, filhos, a instrução do pai, e estai atentos para conhecerdes a prudência. Pois dou-vos boa doutrina; não deixeis a minha lei. Porque eu era filho tenro na companhia de meu pai, e único diante de minha mãe. E ele me ensinava e me dizia: Retenha o teu coração as minhas palavras; guarda os meus mandamentos, e vive. Adquire sabedoria, adquire inteligência, e não te esqueças nem te apartes das palavras da minha boca" (Provérbios 4:1-5)


Alguns dias atrás escrevi sobre a alegria de ser pai, mesmo adotivo, ou postiço, no meu caso. Relatei sobre o cuidado e o amor que sinto por eles. Falei também sobre o fato de ser procurado para dar-lhes conselhos sábios.

Ainda digo que é um prazer ser pai. É prazeroso ter filhos. É muito gratificante cuidar de crianças até seus vinte e cinco anos ou até que eles se casem.

Hoje senti na pele o que é que os pais sentem quando seus filhos fazem besteiras. Hoje experimentei a decepção.


Agora entendo quando os pais se fazem a famosa pergunta: "Meu Deus, onde foi que eu errei?" Entendo agora como os pais se sentem quando ouvem de seus filhos uma confissão bem cabeluda.

Senti uma facada no coração. Isso mesmo. Uma faca bem afiada entrou no meu peito, atravessou meu coração, girou em seu próprio eixo como se quisesse arrancá-lo para fora do corpo.


Isso realmente dói. A dor é alucinante. O mundo parece desabar sobre nossa cabeça. Temos vontade de agarrar o pescoço de nossos filhos, sacudi-los para reparar o estrago que nos causaram.

Mas é preciso jogo de cintura para não piorar a situação. Eu tive que me segurar para não causar escândalo no restaurante onde conversava com uma de minhas "filhas". Sim... uma de minhas "filhas" fez uma besteira. Imagine a dor de um pai ao ouvir a famosa frase: "Pai, to grávida!"


Já falei sobre a dor no coração, sobre segurar-se para não jogar tudo aos ares num acesso de fúria. Fiquei apenas chocado. Ela é tão miudinha. Caiu em tentação justamente porque nós, pais, não podemos estar vinte e quatro horas por dia junto de nossos filhos.
Não podemos estar sempre junto deles para não sufocá-los. Mas também levamos nossa parcela de culpa. Nós também erramos justamente não tendo mais tempo para diálogos com nossos filhos. Eu entendo, porque sou "pai" postiço.

Não posso estar em cem por cento do tempo com esses meus "filhos" porque eles tem pais biológicos, que também não podem estar cem por cento do seu tempo com eles. Então, nossos filhos recorrem aos amigos, e esses amigos que também não tem pais cem por cento por perto os levam ao mau caminho. Alguns os levam às baladas, outros os levam a grupos de amigos que não são tão amigos assim. Ainda outros levam nossos filhos ao mundo da droga, do sexo, da prostituição.

É triste isso! As pessoas que tem idade para ser pai não sabem ser pais nem de seus próprios filhos. Ou os deixam livres e soltos sem alertá-los sobre os perigos que essa libertdade sem límite os conduz, ou os prendem tanto, achando que os estão protegendo, que acabam sufocando-os até a morte.

Não sei o que aquela minha "filha" tem sofrido em casa. Não sei o que ela, que frequentava a igreja, fez para cair nessa tentação. Só sei que ela tem seus "amigos", que aproveitaram de sua fragilidade, de seus problemas, de sua beleza, de sua ingenuidade, que a levaram a esse triste caminho.


Agora me resta orientá-la a enfrentar a dura realidade que ela acabou de descobrir. Estou orientando-a a permanecer no caminho do Senhor, a arrepender-se de seu pecado, pedir perdão e continuar a servir a Deus como tem servido antes da queda. Sei que será difícil ela se recuperar, mas com o Deus misericordioso que temos, acredito que ela vai superar tudo.


Mais uma vez, como no artigo anterior, peço a todos os irmãos que tem idade para ser pai, que adotem os jovens que tenham idade para ser filhos, a fim de que possamos ensiná-los, educá-los e acompanhá-los nesta caminhada rumo à glória celestial.


Um fraternal abraço!

domingo, 12 de dezembro de 2010

A ORAÇÃO QUE CONDUZ AO PERDÃO

“Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto” (Salmo 51:10)

VERDADE PRÁTICA: Um espírito quebrantado em oração é um poderoso instrumento para restaurar a comunhão com Deus.

LEITURA BÍBLICA: Salmo 51:1-13

REFLEXÃO: “(...) O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” 1 João 1:7b.

INTRODUÇÃO

A oração é o modo pelo qual o homem fala com Deus e coloca diante dEle suas alegrias, tristezas, necessidades, anseios, enfim, tudo o que aflige sua alma. Quando se peca, é através da oração que se chega a Deus para confessar as culpas e pedir-lhe o seu perdão. A oração que Davi fez, logo após ser confronta do pelo profeta Nata a respeito de seu adultério (com Bate-Seba) seguido de assassinato (de Urias), é um exemplo de que se deve fazer ao pecar, a fim de alcançar misericórdia diante de Deus.

I – O PECADO NOS AFASTA DE DEUS

  1. O pecado afronta a Deus. Pecado é a transgressão deliberada e consciente das leis estabelecidas por Deus. O pecado afronta o caráter de Deus e a sua santidade. Esta falta de conformidade com a lei moral de Deus é rebelião; quem usa dessa prática se distancia da comunhão com Deus, que por hipótese alguma, comunga com o pecado ou com alguém que permanece nesse estado. Davi pecou gravemente e permaneceu em pecado até que, advertido pelo profeta, se arrependeu e suplicou ao Senhor o perdão.
  2. As conseqüências do pecado. Os relatos do rei Davi evidenciam que o pecado entristece o Espírito Santo e causa separação entre Deus e o homem (Isaías 59:2). Foi esse afastamento de Deus que Davi viveu. A única maneira de o crente manter comunhão com Deus, por meio do seu Espírito Santo, é andar segundo a sua vontade (Romanos 8:1-14).
  3. Consciência do pecado. A expressão que Davi usou para rogar a deus a sua purificação, revela o reconhecimento do seu estado de impureza moral, pois havia cometido delitos contra a santidade de Deus e à sua Lei. Ao pedir a Deus que o limpasse com hissopo (v. 7), ele revela que se havia contaminado tal qual um leproso ou alguém que havia tocado em um morto; símbolos de impureza máxima em sua época (Levítico 14; Números 19:16-19). O pecado destrói a paz com Deus, e a falta dessa paz, como decorrência do pecado, é como um sinal vermelho, a fim de que o crente pare imediatamente e volte-se para Deus em oração. É preciso que se arrependa, confesse o seu pecado e abandone-o, e pela fé em Cristo, e por Ele, receba o perdão de Deus (1 João 1:7-9).

II – CONFISSÃO E PERDÃO

  1. Reconhecer e confessar o pecado. Ao pecar, Davi não considerou as conseqüências de seus atos. No entanto, assim que caiu em si como pecador, reconheceu a gravidade dos seus pecados cometidos e a necessidade de confessá-los, para, em seguida, pedir perdão. Todo ser humano deve saber que aquele que “encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13). O rei sabia que seu pecado era, em primeiro lugar, contra o próprio Deus (v. 4). No Salmo 32, Davi mostra o dever e a necessidade de reconhecer e de confessar o pecado a Deus (Salmo 32:1-5) e expressa a certeza do perdão do Senhor (v. 5).
  2. Conhecendo o caráter de Deus (vv. 6, 16). Davi conhecia a Deus e sabia que só homens limpos de mãos e puros de coração entram no santuário (Salmo 24:3,4). Seus salmos revelam que ele conhecia a Deus pessoalmente e tinha um relacionamento íntimo com o Senhor.
  3. O Afastamento de Deus. Como todo o crente que desobedece às ordenanças divinas, Davi estava sentindo a angústia resultante da falta de comunhão com Deus. O pecado era como um muro, que o impedia de ver e sentir a presença de Deus. Para um homem acostumado à comunhão com o Criador, o vazio provocado pela falta desta doía como um corpo com os ossos quebrados (v.8); a tristeza há via tomado conta de seu ser.

III – A RESTAURAÇÃO DO PECADOR

  1. Arrependimento e contrição. Davi tinha consciência do seu pecado. Porém, sabia que Deus está sempre disposto a perdoar todo homem que, com coração arrependido, volta-se para Ele, confessando as suas culpas e rejeitando-as, por meio da oração espontânea e sincera (Provérbios 28:13). O perdão divino está à disposição de todos os pecadores que, arrependidos, confessam a Deus os seus pecados e aceitam a purificação provida pelo Senhor mediante o sangue de Jesus Cristo (Lucas 24:46,47; 1 João 1:9). Todavia, é necessário que se rejeite totalmente a prática do pecado, pois o que alcança misericórdia é aquele que confessa e deixa (Provérbios 28:13).
  2. Mudança de Atitude. O verdadeiro arrependimento resulta em mudança de vida. Pode-se tomar como exemplo o Filho Pródigo. Ele, distante do pai, sem dinheiro ou condições dignas de, inclusive, se alimentar reconheceu seu pecado e resolveu voltar. Confessou suas transgressões ao pai e pediu-lhe perdão. O importante, porém, foi que a oração o levou à ação. Ele foi, fez tudo o que havia proposto e alcançou misericórdia (Lucas 15:11-24). Davi também demonstrou com a tos sinceros e profundos o arrependimento, vindo da alma.
  3. Renovação interior. Na oração de Davi, pode-se ver que o Senhor já estava trabalhando em seu interior. Observe os desejos de Davi depois de confessar seus pecados e buscar o perdão de Deus:

a) Um espírito voluntário. O que demonstra seu desejo e sua disposição de servir a Deus (v.12).

b) Ensinar os caminhos do Senhor. Assim que se sente perdoado Davi se propõe a falar sobre o quanto Deus fora compassivo e misericordioso com ele, para que mais pecadores (como ele) se convertam de seus caminhos (v. 13). Davi não se contenta em apenas desfrutar o seu perdão; ele também quer que o mundo conheça o Deus perdoador.

c) Louvar a Deus. Conhecendo o seu Senhor, Davi sabia que, na situação de pecado em que se encontrava, seus louvores não seriam aceitos. Era necessário que, antes de oferecer sacrifícios, ele se quebrantasse diante de Deus. Só então, estaria livre para louvá-Lo (vv. 16,17). Deus recebe o louvor dos filhos obedientes, que procuram viver de acordo com a Palavra; a esses Ele denomina verdadeiros adoradores (João 4:23). O verdadeiro louvor ao Senhor não está em palavras ou canções, mas principalmente na vida santa e consagrada e no testemunho do adorador.

d) Prontidão para agradar a Deus. Uma das características mais marcantes de um homem perdoado por Deus é o desejo profundo de agradá-Lo. O próprio Jesus fez alusão a este fato, quando estava em casa de Simão (Lucas 7:36-50). A motivação maior do serviço do crente no Reino é o fato de ter sido perdoado, isto o constrange a fazer tudo e qualquer coisa para agradar a Deus que o perdoou e o livrou da morte e do inferno. Por isso, um dos desejos expressos por Davi em sua oração foi o de ser um prestador de serviço para Deus com espírito voluntário.

CONCLUSÃO

A oração é um instrumento de comunhão com Deus, inclusive para aquele que a perdeu por causa do pecado. Depois que o homem reconhece que pecou, através da oração sincera, como a do publicano em Lucas 18:10-14, pode confessar seus pecados ao Senhor e pedir-lhe o seu perdão. O verdadeiro arrependimento, no entanto, implica na mudança de atitude e conduta daquele que pecou. A orientação amorosa do Senhor Jesus é: “vai-te e não peques mais” (João 8:11).

REFLEXÃO: “Perto está o Senhor dos que tem o coração quebrantado e salva os contritos de espírito.” Salmos 34:18.

RESPONDA

  1. De acordo com a lição, defina pecado.
  2. Quais as conseqüências do pecado de acordo com o relato de Davi?
  3. De acordo com o Salmo 32, o que o pecador deve fazer para receber o perdão de Deus?
  4. Qual o resultado do verdadeiro arrependimento?
  5. Qual é a característica mais marcante de um homem perdoado por
    Deus?

VOCABULÁRIO:

Hissopo: Planta utilizada no Antigo Testamento para aspergir o sangue dos sacrifícios.

Fonte: Lições Bíblicas - 4º Trimestre de 2010 - Jovens e Adultos

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