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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Salvação: dádiva de Deus e não conquista do homem



Rev. Hernandes Dias Lopes

A salvação não é um prêmio que recebemos por causa das nossas obras, mas um presente que recebemos por causa da graça. Não conquistamos a salvação pelo nosso esforço, recebemo-la pela fé. Não é resultado do que fazemos para Deus, mas do que Deus fez por nós. Falando a Nicodemos, Jesus destacou essa verdade axial no versículo mais conhecido da Bíblia: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Nesse versículo nós encontramos sete verdades preciosas acerca dessa tão grande salvação.

 
Em primeiro lugar, a salvação é grande pela sua procedência. “Porque Deus amou…”. O Deus Todo-poderoso, criador do universo e sustentador da vida tomou a iniciativa de nos amar, mesmo antes da fundação do mundo. Seu amor por nós é eterno, deliberado, autogerado e incondicional. Deus não nos amou por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos. A causa do amor de Deus não está em nós, mas nele mesmo.

Em segundo lugar, a salvação é grande pela sua amplitude. “Porque Deus amou ao mundo…”. Deus amou as pessoas de todos os tempos, de todas as raças, de todos os lugares, de todas as classes e de todos os credos. Amou não aqueles que o amavam, mas amou-nos quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Amou-nos não porque correspondíamos ao seu amor, mas amou-nos apesar de nossa rebeldia. 

Em terceiro lugar, a salvação é grande pela sua intensidade. “Deus amou ao mundo de tal maneira…”. Essa expressão de “tal maneira” aponta para o amor singular, incomparável e superlativo de Deus. Seu amor não foi apenas falado, mas demonstrado. Demonstrado não com cenas arrebatadoras, mas com o sacrifício supremo. O amor de Deus não foi esculpido com letras de fogo nas nuvens, mas demonstrado na cruz. 

Em quarto lugar, a salvação é grande pela sua dádiva. “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito…”. Deus não deu ouro e prata nem mesmo um anjo para a nossa redenção. Deus deu tudo, deu a si mesmo, deu o seu único Filho. Deu-o para que ele se esvaziasse e vestisse pele humana. Deu-o para que seu Filho fosse rejeitado e desprezado entre os homens. Deu-o para que seu Filho suportasse o escárnio das cusparadas e suportasse a maldição da cruz. Deu-o como sacrifício para o nosso pecado. 

Em quinto lugar, a salvação é grande pela sua oportunidade. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê…”. A salvação não é recebida como fruto do merecimento, mas como resultado da graça mediante a fé. A salvação não é dada àqueles que se julgam santos nem àqueles que praticam boas obras com o propósito de alcançarem o favor de Deus. A salvação é oferecida gratuitamente àqueles que crêem em Cristo. Não é crer em anjos nem em santos, mas crer em Jesus, o Filho de Deus. Jesus é o caminho para Deus, a porta do céu, o único mediador que pode nos conduzir ao Pai. 

Em sexto lugar, a salvação é grande pela sua libertação. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça…”. A salvação é o livramento da ira vindoura, é a soltura das cadeias da morte, é a alforria dos grilhões do inferno. Aqueles que permanecem incrédulos perecerão eternamente. Aqueles que se mantêm rebeldes contra o Filho jamais verão a vida nem desfrutarão do paraíso de Deus. Aqueles que não beberem da Água da Vida, terão que suportar o fogo que nunca se apaga. 

Em sétimo lugar, a salvação é grande pela sua oferta. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”. Deus não apenas livra da condenação os que crêem, mas também oferece a eles vida eterna. A vida eterna é uma perfeita e íntima comunhão com Deus pelo desdobrar da eternidade. A vida eterna será como uma festa que nunca mais vai acabar, no melhor lugar, com as melhores companhias, com a melhor música, com as melhores iguarias, trajando vestes alvas. Enquanto a eternidade durar, desfrutaremos dessa gloriosa vida. Bendito seja Deus por tão grande salvação!

Fonte: Boletim 146 (recebido por e-mail)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

10 Lições Sobre o Amor à Igreja


Paulo nos ensina, em 1 Tessalonicenses 3, dez importantes lições sobre como podemos expressar nosso amor ao povo de Deus:
1.Devemos amar nossos irmãos em Cristo. Temos de amar a igreja de nosso Senhor, a qual ele comprou com o seu sangue (Atos 20.28).
2.Devemos nos preocupar com o estado da fé da igreja. Nosso amor pela igreja passa direto pela condição de sua fé.
3.Devemos agir em favor da igreja. Paulo mandou Timóteo para lá. Diante de uma situação grave, Paulo fez sacrifícios pessoais que o privaram de seu principal ajudador para apoiar o povo de Deus em Tessalônica.
4.Devemos usar nossas próprias experiências de sofrimento, lutas e até mesmo nosso lidar com o pecado como um meio para encorajar e fortalecer nossos irmãos que passam pelos mesmos problemas. Podemos ter a tendência de ser duros com quem está fraco na fé ou esmorece, mas nossa fé é dádiva de Deus e deve ser um instrumento para ganhar nossos irmãos. Que, como Paulo, nos identifiquemos com nossos irmãos em sua fraqueza e compartilhemos com eles o que temos recebido graciosamente de Deus.
5.Devemos viver e andar por fé. Nossa conduta deve ser determinada por princípios, não por circunstâncias. Não devemos responder aos problemas e aflições da vida segundo o calor do momento, mas tendo a eternidade diante de nós.
6.Devemos nos alegrar com o progresso da fé do povo de Deus. As vitórias e graça que Deus concede ao seu povo deve ser sempre motivo de regozijo e felicidade para nós. Temos de ter prazer nessas coisas, e isso só é possível se nosso coração e alegria estiverem no Senhor (Sl 37.4).
7.Devemos orar fervorosamente em favor do povo de Deus. Nossa lista de oração deve contemplar os problemas e situações da vida, certamente – mas, mais importante ainda, deve contemplar as necessidades espirituais e anelar pelo crescimento do povo na Palavra e nos dons divinos. Veja que Paulo, mesmo sabendo das lutas, ora por crescimento no amor. Ele sabia que era a fé forte e o amor inflado que dariam meios de resistência em meio as lutas.
8.Temos de ter um senso da providência de Deus. O Deus trino está governando toda nossa vida. Temos de entender os caminhos de Deus e reconhecer que ele é soberano em toda e qualquer situação. Isso deve afetar nossa conduta, a forma como vivemos e respondemos diante de adversidades. Jó disse: “Bem sei que tudo podes e que nenhum de seus planos podem ser frustrados”.
9.Devemos guardar nosso coração e pedir que Deus faça crescer nele amor para com nosso irmão na fé – isso nos levará a uma vida de “santidade e sem culpa” no meio da comunidade cristã, a igreja.  
10. Temos de ter a eternidade diante de nossos olhos. O toque da última trombeta deve ser tema de nossa mais profunda meditação. Jonathan Edwards, grande servo de Deus do passado, tinha esse senso da chegada de Cristo diante de si o tempo todo. Em suas resoluções, ele afirmou: “Resolvi jamais fazer qualquer coisa da qual eu deva ter medo, no caso de não restar mais do que uma hora para eu ouvir a última trombeta.”.
Encerro com as palavras do próprio Edwards, ao meditar sobre o retorno triunfante e definitivo de nosso Senhor Jesus Cristo:
“Cristo aparecerá na glória de seu Pai, junto de seus santos anjos, vindos nas nuvens do Céu…Essa será a mais inesperada visão para o mundo ímpio, a qual virá como um grito à meia noite. Mas com respeito aos santos, será uma visão de júbilo e a mais gloriosa de todas. Ver o Redentor vindo nas nuvens do Céu, encherá nosso coração da mais profunda e indizível alegria”.
Fonte: Blog Fiel

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O Povo de Deus Está com Fome


Timofei Diacov
Há uma previsão bíblica de vir o tempo em que haverá fome na terra, mas fome de ouvir a Palavra de Deus, Amós 8.11. Tenho pregado em algumas igrejas e tenho ouvido esta afirmação: "Hoje eu me senti numa igreja de verdade! Não estou me conformando com as novidades que estão sendo introduzidas nas igrejas, pois na nossa já existe até escola de danças!" Isso é sintomático, isso é grave! O povo de Deus sente fome da Palavra de Deus. Preguei numa outra igreja, onde ouvi uma palavra mais ou menos semelhante: "Há muito que não venho ouvindo uma mensagem assim. Pastor, não quero dar-lhe a mão, mas um abraço!" De uma outra pessoa ouvi as seguintes palavras: "Vou à igreja e volto de lá pior do que entrei. Não sinto as mensagens do meu pastor". Atenção, pastores, o povo de Deus está com fome!

Será que a profecia de Amós está sendo cumprida em nossos dias? O povo quer ouvir mensagens edificantes. Mas, como se consegue transmitir mensagens assim? Mensagem não se fabrica. Mensagens não se procuram na bíblia para o próximo domingo. Mensagem é a vida do pastor; é a vida do homem de Deus que vive com Deus. Quando lemos a história dos grandes homens de Deus, descobrimos que eles agonizavam perante o Senhor em oração e intercessão. Sim, o grande segredo desses homens era a vida com Deus, vida de oração, de estudo bíblico. Hoje estão se encantando com o "canto da sereia". Estão se preocupando com futilidades, tais como "dar aulas de dança" em suas igrejas; aulas de falar línguas estranhas; aulas de sopro para ver as pessoas caírem. Estão inchando suas igrejas. Não estão preocupados com a vida espiritual delas e nem das pessoas. Estão preocupados com números.

Tenho visto ovelhas se dispersando, indo para outras igrejas, buscando pastagens verdejantes. O pastor "não dispõe" de tempo para a visitação. Ele quer ser visitado. Li num determinado boletim de igreja: "agora não mais chamarei gabinete pastoral, e sim oficina do pastor". Não sei se devo rir ou se devo chorar. Há um hino gravado em LP, que diz: "prepara-te, ó igreja, para subir". Sim, a igreja de Cristo vai subir. Está preparada para isso? Certo profeta denuncia certos pastores de seu tempo, dizendo: "os pastores não visitaram as minhas ovelhas". Não estará hoje acontecendo o mesmo com certos obreiros? Na epístola aos hebreus, lemos: "Eles darão conta de vossas almas". Como será esse juízo? "Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá", Efésios 5.14. Não deixemos as nossas ovelhas, ou antes, as de Cristo, com fome, pois a fome machuca. O povo quer alimentar-se. O povo de Deus está com fome!



Recebido por e-mail do Pr. Airton Evangelista da Costa