Ótimos títulos

terça-feira, 28 de junho de 2011

John MacArthur - Repense seu Amor por Cristo

Que o Senhor aumente cada vez mais o nosso amor por Ele!

domingo, 26 de junho de 2011

Ore pelo 19° país da Classificação de países por perseguição

  Alvos de ataques, coptas são maior comunidade cristã do Oriente Médio

EGITO (19º) - Uma das civilizações mais antigas do mundo e um dos berços do cristianismo, o Egito tem passado por uma reformulação política. Após 30 anos no poder o ditador Hosni Mubarak foi deposto em fevereiro deste ano e o país vive a expectativa de uma política mais igualitária e menos corrupta.

Exageros e intrigas levaram ao aumento das tensões entre cristãos e muçulmanos em 2010. Em novembro, centenas de muçulmanos invadiram uma aldeia cristã, lançaram bombas nas casas e no comércio e feriram cinco pessoas, desfazendo os rumores de um bom relacionamento entre cristãos e muçulmanos. Os cristãos enfrentam muita discriminação e as igrejas estão sujeitas a leis rígidas. Os ex- muçulmanos são rejeitados social e culturalmente. Entretanto, há uma nova abertura para a proclamação do evangelho através da TV via satélite e de sites cristãos árabes.

Pedidos de oração   

• Pelas igrejas locais que servem às comunidades, para que consigam oportunidades de trabalho para os cristãos perseguidos.

• Para que muitos egípcios ouçam a pregação do evangelho através dos canais de TV cristãos e da programação na internet.

• Para que os jovens líderes da Igreja e as mulheres envolvidas no ministério recebam um maior entendimento do poder da oração.

Tradução: Joel Macedo

Fonte: Portas Abertas

http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=7199

sábado, 25 de junho de 2011

Examinando Nosso Arrependimento


Thomas Watson

"Porque, quanto cuidado não produziu isto mesmo em vós que, segundo Deus, fostes contristados! que apologia, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança! Em tudo mostrastes estar puros neste negócio." II Cor 7.10,11
 
Se alguém diz que se arrependeu, desejo que examine-se a si mesmo, seriamente, por meio dos sete... efeitos do arrependimento delineados pelo apóstolo em 2 Coríntios 7.11.
 
1. Cuidado. A palavra grega significa uma diligência intensa ou um esquivar-se atento de todas as tentações ao pecado. O homem verdadeiramente arrependido foge do pecado como Moisés fugiu da serpente.

2. Defesa. A palavra grega é apologia. O sentido é este: embora tenhamos muito cuidado, podemos cair no pecado devido à força da tentação. Ora, nesse caso, o crente arrependido não deixa o pecado supurar em sua alma; antes, julga a si mesmo por causa de seu pecado. Derrama lágrimas perante o Senhor. Clama por misericórdia em nome de Cristo e não O deixa, enquanto não obtém o seu perdão. Assim, em sua consciência, ele é defendido da culpa e se torna capaz de criar uma apologia para si mesmo contra Satanás.

3. Indignação. Aquele que se arrepende levanta o seu espírito contra o pecado, assim como o sangue de alguém sobe quando ele vê um indivíduo a quem odeia mortalmente. A indignação significa ficar importunado no coração por causa do pecado. O penitente sente-se inquieto consigo mesmo. Davi chamou a si mesmo de “ignorante” e “irracional” (Sl 73.22). Agradamos mais a Deus quando arrazoamos com nossa alma por conta do pecado.

4. Temor. Um coração sensível é sempre um coração que teme. O penitente sentiu a amargura do pecado. Este vespa o ferrou, e agora, tendo esperança de que Deus está reconciliado, ele teme se aproximar novamente do pecado. A alma penitente está cheia de temor. Tem medo de perder o favor de Deus, que é melhor do que a vida, e receia que, por falta de diligência, fique aquém da salvação. A alma penitente teme que, depois de amolecido o seu coração, as águas do arrependimento sejam congeladas, e ela seja endurecida no pecado novamente. “Feliz o homem constante no temor de Deus” (Pv 28.14)... Uma pessoa que se arrependeu teme e não peca; uma pessoa que não tem a graça de Deus peca e não teme.

5. Desejo intenso. Assim como o bom tempero estimula o apetite, assim também as ervas amargas do arrependimento estimulam o desejo. O que o penitente deseja? Ele deseja mais poder contra o pecado, bem como ser livre deste. É verdade que ele está livre de Satanás; mas anda como um prisioneiro que escapou da prisão com algemas nas pernas. Ele não pode andar com liberdade e destreza nos caminhos de Deus. Deseja, portanto, que as algemas do pecado sejam removidas. Ele quer ser livre da corrupção. Clama nas mesmas palavras de Paulo: “Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.24). Em resumo, ele deseja estar com Cristo, assim como tudo deseja estar em seu devido lugar.

6. Zelo. Desejo e zelo são colocados lado a lado a fim de mostrar que o verdadeiro desejo se manifesta em esforço zeloso. Oh! como o crente arrependido se estimula nas coisas pertinentes à salvação! Como se empenha para tomar por esforço o reino de Deus (Mt 11.12)! O zelo incita a busca pela glória. Ao se deparar com dificuldades, o zelo é encorajado pela oposição e sobrepuja o perigo. O zelo faz o crente arrependido persistir na tristeza santa mesmo diante de todos os desencorajamentos e oposições. O zelo desprende o crente de si mesmo e leva-o a buscar a glória de Deus. Paulo, antes de sua conversão, era enfurecido contra os santos (At 26.11). Depois da conversão, ele foi considerado louco por amor a Cristo: “As muitas letras te fazem delirar!” (At 26.24). Paulo tinha zelo e não delírio. O zelo causa fervor na vida espiritual, que é como fogo para o sacrifício (Rm 12.11). O zelo é um estímulo para o dever, assim como o temor é um freio para o pecado.

7. Vindita. Um crente verdadeiramente arrependido persegue os seus pecados com uma malignidade santa. Busca a morte dos pecados como Sansão queria vingar-se dos filisteus pelos seus dois olhos. O crente arrependido age com seus pecados da mesma maneira como os judeus agiram com Cristo. Ele lhes dá fel e vinagre para beberem. Crucifica as suas concupiscências (Gl 5.24). Um verdadeiro filho de Deus busca a ruína daqueles pecados que mais desonram a  Deus... Com o pecado, Davi contaminou o seu leito; depois, pelo arrependimento, ele inundou seu leito com lágrimas. Os israelitas pecaram pela idolatria e, posteriormente, viram como desgraça os seus ídolos: “E terás por contaminados a prata que recobre as imagens esculpidas e o ouro que reveste as tuas imagens de fundição” (Is 30.22)... As mulheres israelitas que haviam se vestido à moda da época e, por orgulho, tinham abusado do uso de seus espelhos ofereceram-nos depois, tanto por zelo como por vingança, para o serviço do tabernáculo de Deus (Êx 38.8). Com o mesmo sentimento, os mágicos... quando se arrependeram, trouxeram seus livros e, por vindita, queimaram-nos (At 19.19).

Estes são os benditos frutos e resultados do arrependimento. Se os acharmos em nossa alma, chegamos àquele arrependimento do qual nos arrependeremos (2 Co 7.10).
 
-----
 
Nascido em 1620, Thomas Watson estudou em Cambridge (Inglaterra). Em 1646, iniciou um pastorado de dezesseis anos em Londres. Entre suas principais obras, estão o seu famoso Body of Pratical Divinity (Compêndio de Teologia Prática), publicado postumamente em 1692.


Extraído de The Doctrine of Repetance, reimpresso por The Banner of Truth Trust.
Traduzido por: Wellington Ferreira
Copyright© Editora FIEL 2009.

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

Fonte: http://editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=301

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Há algum conflito entre a fé e as obras?

 
Rev. Hernandes Dias Lopes
 
Muitos estudiosos da Bíblia encontram um irreconciliável conflito entre Paulo e Tiago acerca do que ensinaram sobre a fé e as obras. Paulo ensina que a salvação é recebida pela fé e não pelas obras (Ef 2.8,9). Tiago, por sua vez, ensina que sem obras a fé é morta (Tg 2.17). A grande pergunta é: Existe alguma contradição entre Paulo e Tiago? Estão esses dois escritores bíblicos em conflito? A fé exclui as obras ou as obras dispensam a fé? Precisamos entender que não há contradição nas Escrituras. Paulo e Tiago não estão batendo cabeça. Eles estão falando a mesma verdade, sob perspectivas diferentes. Paulo fala da causa da salvação e diz que somos salvos pela fé independente das obras. Tiago fala da consequência da salvação e diz que as obras é que provam a fé.

Tanto a fé como as obras são fundamentais quando se trata da salvação. A fé é a raiz e as obras são o fruto. A fé produz o fruto das obras e as obras procedem da seiva que vem da raiz. A fé é a causa e as obras o resultado. Não somos salvos por causa das obras, mas para as boas obras. Não praticamos boas obras para sermos salvos, mas porque já fomos salvos pela fé. As obras não nos levam para o céu, mas aqueles que vão para o céu, porque foram salvos pela fé, serão acompanhados por suas obras.

Tanto a fé como as obras procedem de Deus. A fé é dom de Deus. Não geramos a fé, recebemo-la. As obras que praticamos são inspiradas pelo próprio Deus, pois é ele quem opera em nós tanto o querer quanto o realizar. De tal forma que não há espaço para soberba por parte de quem crê nem por parte de quem realiza boas obras, pois tanto a fé como as obras vieram de Deus e devem ser direcionadas para Deus. Nossa fé deve estar em Deus e nossas obras devem ser feitas para a glória de Deus.

Deus mesmo planejou nossa salvação e ele mesmo a executa. Ele mesmo é quem abre nosso coração para crermos e ele mesmo nos dá poder para realizarmos as boas obras que atestam a autenticidade da fé. A fé prova nossa salvação diante de Deus e nossas obras diante dos homens. Deus vê a fé, os homens as obras. Fé e obras não se excluem, completam-se. A raiz sem frutos está morta; o fruto sem a raiz inexiste.

Aqueles que defendem a salvação pela fé sem a evidência das obras laboram em erro. De igual forma, aqueles que julgam alcançar a salvação pelas obras sem a fé. É preciso afirmar com meridiana clareza que a salvação é só pela fé e não pela fé mais o concurso das obras. Porém, a fé salvadora nunca vem só. A fé salvadora produz obras. Não provamos nossa salvação pela fé sem as obras, mas pela fé mediante as obras. As obras não são a causa da salvação, mas sua evidência.

Concluímos, afirmando que não há qualquer conflito entre Paulo e Tiago. Não há qualquer contradição entre fé e obras. Não podemos confundir causa e efeito. Toda causa tem um efeito e todo efeito é produzido por uma causa. As obras não substituem a fé nem a fé pode vir desacompanhada das obras. Fé e obras caminham de mãos dadas. Não estão em lados opostos, mas são parceiras. Ambas têm o mesmo objetivo, glorificar a Deus pela salvação. Somos salvos pela fé e somos salvos para as obras. Recebemos fé e fomos preparados de antemão para as obras. Não há merecimento na fé nem nas obras. Ambas vem de Deus. Ambas devem glorificar a Deus. Ambas estão conectadas com nossa salvação. A fé nos leva a Cristo e as obras nos levam ao próximo. A fé nos coloca de joelhos diante de Deus em adoração e as obras nos coloca de pé diante dos homens em serviço. Somos salvos pela fé para adorarmos a Deus e somos salvos para as obras para servirmos ao próximo.

Recebido por e-mail, do site do Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Batalhando pela fé


T. A. McMahon

"Amados, quando empregava toda diligência, em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes diligentemente pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 3).

Originalmente, Judas pretendia compartilhar com seus companheiros crentes as questões da fé comuns a todos eles. Mas, o Espírito Santo o redirecionou a um assunto de maior urgência. Questões da fé "uma vez por todas... entregue aos santos" estavam sendo tanto sutilmente solapadas como profundamente pervertidas. Hoje em dia acontece o mesmo que naquele tempo. Todos os santos (isto é, cristãos – Ef 1.1; Cl 1.2, etc.) devem batalhar diligentemente pelos ensinos da fé "dados por inspiração de Deus" (comp. 2 Tm 3.16).

O que é batalhar diligentemente?

Batalhar diligentemente por algo não é uma atividade de menor importância. A passagem paralela normal desse versículo é 1 Timóteo 6.12: "Combate o bom combate da fé..." Em ambos os casos, o sentido é de trabalhar fervorosamente, ou esforçar-se, como um atleta que irá participar de um evento esportivo. A analogia do esporte oferece uma ilustração muito clara: bons atletas têm que treinar com vigor para atender às exigências do seu esporte. Da mesma forma, um cristão dedicado deve condicionar-se espiritualmente para atender à exortação de Paulo: "Exercita-te pessoalmente na piedade" (1 Tm 4.7). Paulo usou freqüentemente a correlação entre os esforços dos atletas e o andar dos cristãos para mostrar que a vida de um crente renascido não tem por objetivo a passividade. Ela requer treinamento espiritual, que inclui muitas das qualidades demonstradas por um atleta superior: diligência, dedicação, auto-disciplina, disposição de aprender, etc. Entretanto, do mesmo modo como no cenário esportivo dos nossos dias, muitos de nós se dedicam a ser espectadores – não necessariamente "inativos", mas definitivamente não jogadores.

Bons atletas têm que treinar com vigor
para atender às exigências do seu esporte.
Da mesma forma, um cristão dedicado deve 
condicionar-se espiritualmente para atender à exortação de Paulo:
"Exercita-te pessoalmente na piedade".

Muito freqüentemente a reação à exortação de Judas é dizer que é melhor "deixar o batalhar pela fé para os especialistas", isto é, para os estudiosos, os teólogos, os apologistas ou autoridades em seitas. Há no mínimo dois problemas com tal idéia. Em primeiro lugar, as palavras de Judas não foram escritas a especialistas em teologia, mas "aos chamados, amados em Deus Pai, e guardados em Jesus Cristo" – ou seja, a todos os Seus "santos" (Jd 1,3). Em segundo lugar, um dos principais aspectos da batalha pela fé está relacionada com o desenvolvimento espiritual de todo santo. Em outras palavras, batalhar pela fé não é somente para especialistas em seitas, nem envolve necessariamente argumentar ou confrontar os outros. Batalhar pela fé deveria ser o padrão de vida espiritual de todo crente (comp. 1 Pe 3.15).

O desejo de estudar diligentemente a Palavra de Deus

Batalhar diligentemente pela fé requer o desejo de estudar diligentemente a Palavra de Deus. Jesus estabeleceu um programa de crescimento para todos que se entregaram a Ele: "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (Jo 8.31). Em 2 Timóteo 2.15, Paulo acentua o exercício prático, diário, de todo crente: "Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." O coração do cristianismo é um relacionamento pessoal com Jesus Cristo. Estudar e aplicar as Escrituras é a forma principal de desenvolver nosso relacionamento pessoal com Ele; trata-se de conhecê-lO através da revelação dEle mesmo.

A necessidade de conhecimento

Se buscares a sabedoria como a prata,
e como a tesouros escondidos a procurares,
então entenderás o temor do Senhor,
e acharás o conhecimento de Deus.

Batalhar diligentemente pela fé exige conhecimento. Não precisamos nos tornar especialistas antes de compartilhar a "fé que uma vez por todas foi entregue aos santos", mas devemos ser diligentes em nossa busca do conhecimento do Senhor. Se bem que se tente fazê-lo muitas vezes, é completamente insensato tentar batalhar por algo sobre o que não se está informado. Salomão escreveu: "Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento, e se clamares por inteligência, e por entendimento alçares a tua voz, se buscares a sabedoria como a prata, e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor dá a sabedoria, da sua boca vem a inteligência e o entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos, e escudo para os que caminham na sinceridade, guarda as veredas do juízo e conserva o caminho dos seus santos" (Pv 2.1-8).

A prática diligente do discernimento

Batalhar pela fé requer a prática diligente do discernimento. Em Hebreus 5.13-14 está dito: "Ora, todo aquele que se alimenta de leite, é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal." O "leite" e o "alimento sólido" desses versículos são metáforas que se referem ao crescimento espiritual; limitar-nos a uma dieta e a atitudes de crianças espirituais inibe nosso desenvolvimento espiritual. Entretanto, os que exercitam suas faculdades pelo estudo da Palavra de Deus crescerão em discernimento, não continuando "meninos, agitados de um lado para outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro" (Ef 4.14).

A disposição de aceitar correção

Batalhar diligentemente pela fé exige que tenhamos a disposição de aceitar correção. Corrigir, entretanto, não é um procedimento "psicologicamente correto" em nossos dias, tanto no mundo quanto na Igreja. A correção é considerada uma ameaça à auto-imagem positiva por muitos que promovem a teologia humanista da auto-estima. É incrível como tal mentalidade mundana influenciou fortemente aqueles que deveriam ser separados do mundo e cujos pensamentos deveriam refletir a mente de Cristo. Mesmo uma pesquisa superficial da Bíblia revela exemplos e mais exemplos de correção, que atualmente seriam vistos como potencialmente destrutivos do bem-estar psicológico das pessoas! Será que a "auto-estima" de Pedro foi psicologicamente danificada e tanto sua auto-imagem como a imagem do seu ministério foram irreparavelmente prejudicadas pela correção pública de Paulo? Foi o ministério de Pedro considerado acabado pela maioria da igreja primitiva porque Paulo não foi suficientemente sensível (ou, bíblico – deixando supostamente de considerar Mateus 18) para ter um encontro particular com Pedro? Não é essa a maneira como muitos na Igreja vêem as coisas atualmente? E o que dizer do trauma sentido pelo ego dos publicamente corrigidos: Barnabé (Gl 2.13), Alexandre (2 Tm 4.14-15), Figelo e Hermógenes (2 Tm 1.15), Himeneu e Fileto (2 Tm 2.17-18), Demas (2 Tm 4.10), Diótrefes (3 Jo 9-10) e outros?

A admoestação "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé"
  não pede uma avaliação pública;
ela requer que analisemos a nós mesmos
e então façamos o que for necessário
para colocar as coisas em ordem diante do Senhor.

A correção é essencial para a vida de todo cristão. Em sua segunda carta a Timóteo, Paulo orientou seu jovem discípulo a respeito do valor das Escrituras para a correção (como também para a repreensão!), "a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2 Tm 3.16-17). A correção tem que começar em casa, isto é, deve haver a disposição não somente de sermos corrigidos por outros, mas também o desejo de corrigirmos a nós mesmos. A admoestação "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé" (2 Co 13.5) não pede uma avaliação pública; ela requer que analisemos a nós mesmos e então façamos o que for necessário para colocar as coisas em ordem diante do Senhor. Sem a disposição de considerar a possibilidade de uma "trave" em nosso próprio olho, a hipocrisia dominará em qualquer correção a outra pessoa.

Obediência às normas

Batalhar diligentemente pela fé requer obediência às normas. Enquanto alguns evitam praticar a correção segundo as Escrituras, outros a usam como um grande porrete, dando com ele em qualquer um que parecer não concordar com seus pontos de vista. As Escrituras nos dizem que (no contexto dos galardões celestiais) aqueles que competem por um prêmio serão desqualificados a não ser que sua conduta siga as normas do evento (2 Tm 2.5). Isso também deveria ser aplicado ao modo como batalhamos pela fé, especialmente no que se refere à correção mútua. A primeira e mais importante norma é o amor. Correção bíblica é um ato de amor, ponto final. Se alguém não tem em mente o interesse maior de uma pessoa, o amor não está envolvido. Se o amor não é o fator motivador da correção, o modo de agir não é bíblico.

A maneira como nos corrigimos mutuamente é uma parte importante das "normas" da batalha pela fé: "Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e, sim, deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente; disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade" (2 Tm 2.24-25). Entretanto, uma repreensão severa também pode ser bíblica; nas Escrituras há abundância de tais reprovações e repreensões quando a situação as exigia. Mas elas nada têm em comum com correção acompanhada de sarcasmo, humilhação, ataques ao caráter pessoal ou qualquer outra coisa que exalte quem corrige ao invés de ministrar àquele que está sendo corrigido. É irônico que o humor dominante (TV, quadrinhos, etc.) dessa geração profundamente consciente da "auto-estima", ego-sensível, seja o sarcasmo, especialmente a humilhação. Fazer alguém se sentir inferior tornou-se a maneira preferida de elevar a própria auto-estima.

Um teste simples de correção bíblica é o nível de presunção por parte de quem a pratica. Se houver qualquer indício dela – ele falhará. Outro teste rápido é o termômetro das "maneiras desagradáveis". Se aquele que corrige trata os outros com maneiras que ele mesmo não aceitaria – ele é parte do problema, não a solução bíblica.

Conhecer pelo que se batalha

Batalhar diligentemente pela fé envolve conhecer pelo que se batalha. Aquilo que envolve a subversão do Evangelho, especialmente das doutrinas principais relacionadas com a salvação, exige nossa séria preocupação e atenção. O livro de Gálatas é um bom exemplo. Os judaizantes estavam coagindo os crentes a aceitar um falso evangelho, isto é, adicionando certas obras da lei como necessárias para a salvação. Paulo os repreendeu duramente, como também instruiu Tito a fazê-lo (Tt 1.10-11,13). No mesmo espírito, argumentamos com os que promovem ou aceitam um falso evangelho para a salvação (mórmons, adeptos da Ciência Cristã, Testemunhas de Jeová e católicos romanos, entre outros).

Enquanto certas questões podem parecer não estar relacionadas com o Evangelho, elas podem subverter indiretamente a Palavra de Deus, afastando os crentes da verdade e inibindo dessa forma a graça necessária para uma vida agradável ao Senhor. A psicoterapia, por exemplo, é um dos veículos mais populares para levar os cristãos a buscar as soluções ímpias dos homens (e, portanto, destituídas da graça).

Saber quando evitar confrontos

Batalhar pela fé também requer que
saibamos quando evitar confrontos.

Batalhar pela fé também requer que saibamos quando evitar confrontos. O capítulo 14 de Romanos trata de assuntos em que a argumentação se transforma em contenda. Paulo fala de situações em que crentes imaturos criavam polêmicas em torno de coisas que não tinham importância. Alguns estavam provocando divisões por discutirem quais alimentos podiam ser comidos ou não, ou quais dias deviam ser guardados ou não. Natesses casos, o conselho da Escritura é: há certas coisas que não devemos julgar, pois se trata de questões sem importância, que não negam a fé, e são assuntos a serem decididos pela própria consciência (v. 5). Somente o Senhor pode julgar o coração e a mente de alguém no que se refere a tais assuntos.

Quando Jesus discutiu os sinais dos últimos tempos com Seus discípulos no Monte das Oliveiras (Mt 24), o primeiro sinal que Ele citou foi o engano religioso. Sua extensão atual não tem precedentes na História. Somente esse fato deveria tornar nosso interesse em batalhar diligentemente pela fé uma das maiores preocupações. Isso também significa que há tantos desvios da fé (1 Tm 4.1) a serem considerados, que poderá ser necessário estabelecer prioridades pelo que e quando vamos batalhar. No que se refere ao nosso próprio andar com o Senhor, devemos examinar qualquer coisa em desacordo com as Escrituras, fazendo as necessárias correções. Entretanto, quando se trata de ensinos e práticas biblicamente questionáveis, sendo aceitas e promovidas por outros, o discernimento pode também incluir a necessidade de decidir quando e como tratar deles. Atualmente, não é incomum ser erradamente considerado (ou, de fato, merecer a reputação) como alguém que "acha erros em tudo"; de modo que a busca da sabedoria e orientação do Senhor é sempre essencial para que nosso batalhar seja recebido de forma frutífera.

Não devemos coagir ninguém

Finalmente, batalhar diligentemente pela fé não é coagir. Muito freqüentemente esquecemos que recebemos nossa vida eterna em Cristo como dádiva gratuita, uma dádiva do insondável amor de Deus que deve ser oferecida aos outros em amor. O amor é destruído pela coação. Se bem que nossa intenção pode não ser impor questões de fé aos outros, é importante verificar regularmente nossos motivos e métodos. O batalhar diligentemente pela fé deve ser realizado como uma oferta de amor. Temos que lembrar que somos meramente canais de tal amor e que, se quisermos que ocorra alguma mudança no coração, ela será realizada através da graça de Deus, a única que garante o arrependimento (2 Tm 2.25-26).

Atos 20.27-31 contém alguns pensamentos que atualmente muitos iriam considerar como desproporcionais na batalha por "todo o desígnio de Deus". Mas, trata-se das palavras de Deus, comunicadas apaixonadamente pelo apóstolo Paulo aos membros da igreja de Éfeso e a nós: "Atendei por vós e por todo o rebanho... Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando cousas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um."

Nestes "difíceis" tempos finais (2 Tm 3.1), ore para que todos nós, como Paulo, demonstremos apaixonada preocupação pelo bem-estar espiritual dos nossos irmãos e irmãs em Cristo e pela pureza do Evangelho essencial para a salvação das almas 

T. A. McMahon - TBC - http://www.chamada.com.br.

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, março de 1996.

http://www.chamada.com.br/mensagens/batalhando.html

sábado, 18 de junho de 2011

Fiel é o que te chama!


Fernando Paulo Ferreira

Fiel é o que vos chama, o qual também o fará (1 Tessaloniscenses 5:25).

Estou pensando num amigo meu que era ativo na igreja e da qual saiu por falta de apoio da liderança para os projetos de evangelismo que ele tinha no coração. Hoje este amigo está mais longe da igreja do que perto.

Penso que a liderança da igreja deve apoiar aqueles a quem Deus confiou um projeto. Ela deve ser a primeira a reconhecer que Deus está escolhendo pessoas incapazes para torná-las capazes de algo grandioso. Pode ser aquele irmãozinho frágil e tímido lá no fundo, mas que é humilde e sincero, que Deus tenha colocado um grande projeto de evangelismo, que poderá abalar toda a cidade, o estado ou o país.

Jamais a igreja deve fechar os olhos para as oportunidades. Se a igreja deseja impactar o local no qual está estabelecida, deve incentivar seus membros a colocar em prática os ensinos da Bíblia. Os pastores, presbíteros e diáconos devem ensinar seus membros de que precisam depender do Espírito Santo para a grande obra e não de homens. Porque aquele que é fiel no chamado, também é fiel no cumprimento do chamado.

Fico pensando também na distância em que a igreja atual ficou para com as pessoas perdidas. Nunca mais vi a igreja saindo das quatro paredes para pregar o evangelho após os cultos da manhã e da noite. Cada um vai direto para sua casa, como se o problema dos perdidos fosse somente deles. Não é deles, é nosso.

O problema da evangelização é nosso. Nós que fomos chamados por Cristo temos a obrigação de chamar os perdidos. Fomos feitos atalaias, testemunhas de Cristo, colocados nos cantos estratégicos para alertar os perdidos de que o caminho para a salvação é Jesus Cristo.

Amado leitor, se Deus colocou um projeto no seu coração, um chamado para evangelizar, não espere duas vezes, vai nesta tua força. Se ainda duvida deste chamado, não pergunte aos homens, vá para tua casa, fecha a porta sobre ti, e ora a Deus que ele mesmo confirmará o chamado. Pois fiel é o que te chama e que também o fará. Ele fará a obra de evangelização contigo.

Um grande abraço e vamos à obra!

domingo, 12 de junho de 2011

Igrejas cristãs celebram marca de 100 milhões de bíblias impressas

O exemplar produzido em comemoração traz duas traduções do texto. De um lado, a versão de 1917, primeira a ser feita totalmente no Brasil. Do outro, a mais nova, escrita em linguagem atualizada e mais acessível.

Representantes de igrejas cristãs se reuniram na Grande São Paulo para celebrar uma marca inédita a respeito da Bíblia.

O Ginásio de Barueri, na grande São Paulo, recebeu centenas de pessoas, que foram participar de um culto em comemoração a uma marca histórica: a impressão de 100 milhões de do livro sagrado dos cristãos.

“Aqui realmente o cristianismo de modo geral é muito vivo. É muito ativo e realmente distribui muito a Bíblia”, explicou o diretor executivo da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), Rudi Zimmer.

“Milhões de pessoas terão oportunidade de ler, ouvir e praticar a palavra de Deus”, disse Guilhermino Cunha, da Igreja Presbiteriana do Brasil.

As sociedades bíblicas seguem uma tradição de registrar todas as tiragens do livro. A marca de 100 milhões foi atingida em apenas 16 anos. A maioria dos exemplares produzidos pela entidade se destina a evangélicos.

“Ela imprime bíblia também para os católicos, a ponto de o Vaticano ter encomendado, há dois anos atrás, uma Bíblia especial, que só os bispos e o Papa receberam”, lembrou Waldir Agnello, da Igreja do Evangelho Quadrangular.

O exemplar que marca o número de 100 milhões de bíblias impressas pela Sociedade Bíblica do Brasil traz, em comemoração, duas traduções do texto. De um lado, a versão de 1917, a primeira a ser feita totalmente no Brasil. Do outro lado, a mais nova, escrita em uma linguagem atualizada, mais acessível aos fiéis.

“O grande desafio para nós é o trabalho da evangelização. Quando nós conseguimos fazer com que essa palavra chegue a um número maior de pessoas, isso é sempre motivo de alegria, de satisfação para todos nós”, destacou Valdeir Goulart, representante da CNBB.

Também houve comemoração na gráfica de onde saem edições para mais de 100 países. A Bíblia é o livro mais vendido de todos os tempos: já foram impressos mais de 6 bilhões de exemplares em todo o mundo.

Fonte: Jornal Nacional
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/06/igrejas-cristas-celebram-marca-de-100-milhoes-de-biblias-impressas.html

sábado, 11 de junho de 2011

Me COMPADEÇO dos Homossexuais, ODEIO a Homossexualidade e NÃO TEMO a PL 122


Rev. Josafé Vasconcelos

“Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.” Mateus 9:36
“…Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, ​nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. ​Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.” 1 Coríntios 6:9-11

O Senhor Jesus, olhando para as multidões, diz o texto sagrado, se compadeceu delas porque as via como ovelhas que não têm pastor. Ele bem conhecia o seu estado de miséria por causa do pecado. Sofria ao ver milhares, cativos de Satanás, convulsionando ao chão, espumando, andando em meio aos sepulcros, ferindo-se com pedras, maltrapilhos, vendidos ao pecado, como a mulher pecadora apanhada em adultério, infelizes, escravizados ao pecado. 

Cristo, a imagem de Deus perfeita em contraste com a imagem de Deus desfigurada (em cada um desses pecadores)! É assim que vejo os homossexuais; pecadores como eu,  destituídos da glória de Deus, à mercê do diabo que os agrilhoa e faz deles o que quer. São infelizes, como eu era infeliz sem Cristo. Essas pessoas não estão preocupadas com o pecado do homossexualismo, ao praticá-lo, desejam apenas ser “felizes”. Elas foram convencidas pelo Maligno que isto é perfeitamente natural, uma opção legitima que lhes propicia grande satisfação, e por isso, ninguém, por preconceito, possui o direito de lhes coibir.

Ó como estão enganados, e, como gostaria de convencê-los disso! Porque sei que não são felizes, e a pecha que lhes atribuem, “gays” (alegres), não corresponde à realidade. Podem tentar mostrar sua alegria exteriormente, nas suas fantasias coloridas, pintadas com todas as cores do arco-íres,  mas, isso de nada adiantará, seus corações continuarão tristes. Esses pobres pecadores estão praticando uma relação que nunca fez parte dos planos de Deus, e usufruindo de uma paixão considerada por Ele como “infame (Rom. 1:26) Oro e choro por eles, porque, as conseqüências serão drásticas. Satanás não quer que eles saibam disto, mas Deus lhes admoesta ao avisar da “merecida punição do seu erro”(Rom 1:27), “o salário do pecado é a morte”! (Rom 6:23) Ronda-lhes o fantasma da AIDS e os terrores do inferno.

Gostaria tanto que os homossexuais soubessem que há esperança, que há solução e completa libertação em Cristo Jesus! Quando Paulo, o Apostolo, chegou em Corinto, uma cidade ímpia ao extremo, havia ali muitas prostituas, muitos homossexuais, chamados de sodomitas, havia um templo dedicado às orgias, idolatrias e superstições; o Diabo reinava tranquilamente. O apostolo sentindo-se intimidado diante de tal cenário foi orar, e o Senhor lhe disse: “[...] pregue não te cales, pois tenho muito povo nesta cidade…”(At. 18:9-10) e assim, depois de um trabalho árduo, mais tarde pode dizer:
“[...] nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas [...] herdarão o Reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”.
Ó como gostaria de dizer a mesma coisa aos sodomitas e efeminados de hoje!

Odeio a homossexualidade! Esta prática maligna inventada por Satanás no mais profundo do inferno. Ela foi arquitetada por ele com o propósito de zombar de Deus e de sua obra perfeita, e para a desonra de homens  e mulheres. É uma prática vergonhosa, imunda, que escraviza, humilha e degrada a pessoa humana.  Não adianta lutar contra o preconceito que, infelizmente, existe nas pessoas, porque ele estará no íntimo de cada praticante; eles próprios se incriminam, marginalizam-se e punem-se a si mesmos. Os homossexuais se enganam ao pensar que assumindo publicamente a prática, se acharão livres, não estarão eles serão rechaçados pela própria consciência, que como verdugo os atormentará. Ó instrumento vil nas mão do sórdido impostor! Ó tridente infernal que atormenta estas pobres almas! Até quando não virá o Justo Juiz, para te julgar, trancafiando-te no teu próprio lugar de origem, juntamente com aquele que te engendrou? Quando deixarás para sempre de insultar a Deus e aviltar os homens? Te odeio homossexualidade vil!

Quem és tu PL122? Lei injusta, usurpadora da liberdade. Pretendes amordaçar os fieis, ameaçando-os de multa e prisão? Não sabes que os que amam a verdade de Deus não se intimidam? Eles já têm sobre si a sentença de morte; morreram com Cristo para este mundo, e a única coisa que desejam é viver para Deus. Nada deterá esses pregoeiros da justiça, nem os fará calar contra esta prática opressora de Satanás, que aflige essas pobres almas, as quais eles amam e  desejam que sejam livres através da denúncia contra tal pecado e pela proclamação do Evangelho de Cristo. Esta é a única esperança capaz de libertá-los da condenação eterna. Ó Fútil, ignóbil e imprestável lei, pensas que silenciarás os púlpitos? Invalidarás os blogs e sites dos arautos da verdade? Ainda que fizesses as próprias pedras clamariam, e nos cantos obscuros das masmorras estes homens de Deus, ainda lá estariam orando, consumidos de amor pela pobre alma de cada homossexual, para que seja livre, salva, lavada e santificada em o nome do Senhor Jesus.

Pr. Josafá Vasconcelos
Igreja Presbiteriana da Herança Reformada – Salvador – BA

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A Palavra Final de Deus



Tullian Tchividjian

Nós, cristãos, temos uma tendência notável de focalizar quase exclusivamente o fruto do problema. Fazemos isso como pais ao lidar com nossos filhos; os pastores, com os membros da igreja; os maridos, com sua mulher; e as mulheres, com seu marido. Fazemos isso com nós mesmos. Por outro lado, o evangelho sempre trata das raízes do problema. E a raiz do problema não é o mau comportamento. O mau comportamento é o fruto de algo mais profundo.

Harold Senkbeil identifica corretamente nosso verdadeiro inimigo: a morte. Em outras palavras, os pecados são o fruto de um problema mais profundo, um problema que somente Deus pode resolver. A morte é a raiz do problema.

"Isto parece bom", ela pensou consigo mesma. Aquele fruto lustroso – ele clamava por ser comido, por ser desfrutado. E que experiência ampliadora seria esse desfrute – o conhecimento do bem e do mal, o Poderoso havia dito. Como ele poderia querer menos do que o melhor para os seus?

"Meu marido e eu seremos como o próprio Deus?", ela pensou. "Ora, como isso pode ser tão mau?"

A serpente foi sensata: era muito melhor conhecer o bem e o mal do que conhecer apenas o bem.

"Tome, coma um pouco." Ela passou o fruto suculento para o seu marido.
"É muito bom. Aliás, Adão, você sabe o que Deus queria dizer com a palavra – eu acho que era – ‘morrer’?"

Todo comportamento pecaminoso – até nos cristãos – tem sua origem na morte que aconteceu no Éden. Tratar do comportamento sem lidar com a morte é perpetuar a morte. Os fariseus eram mestres nisso, e Jesus os chamou de "sepulcros caiados". Muitos de nós, cristãos, somos culpados de cometer esse mesmo erro. Tendemos a pensar no evangelho como o programa de Deus para tornar pessoas ruins em pessoas boas e não para tornar pessoas mortas em pessoas vivas. O fato é que Jesus veio primeiramente para realizar uma ressurreição da morte e não uma reforma moral – como sua própria e ressurreição demonstram.

A seguinte citação foi extraída do excelente artigo de Senkbeil publicado no livro Justified: Modern Reformation Essays on the Doctrine of Justification (Justificado: Ensaios Reformados Modernos Sobre a Doutrina da Justificação):

Muitas pessoas acham que o dilema humano é que nossas vidas estão fora de ajuste; não satisfazemos as expectativas de Deus. Portanto, a salvação se torna um questão de reorganizar nossas prioridades e ajustar nosso estilo de vida para corresponder com a vontade de Deus. Em sua forma mais grosseira, este erro leva as pessoas a pensarem que merecem sua própria salvação. Mais freqüentemente, no mundo evangélico contemporâneo, o erro tem um disfarce mais sutil: armado com perdão por meio de Jesus, as pessoas são instadas a praticar técnicas e princípios que Cristo ensinou para colocarem novamente seu estilo de vida em harmonia.

É verdade que vidas pecaminosas estão fora de ajuste. Todos nós necessitamos do poder santificador do Espírito. Mas isso vem somente depois que nosso verdadeiro problema é resolvido. Os pecados são apenas o sintoma; o nosso verdadeiro dilema é a morte.

Deus advertiu Adão e Eva de que o conhecimento do mal viria a um preço elevado: "No dia em que dela [da árvore do conhecimento do bem e do mal] comeres, certamente morrerás" (Gn 2.17). Nossos primeiros pais quiseram ser como Deus e se mostraram dispostos a pagar o preço. E ainda estamos pagando o preço: "O salário do pecado é a morte" (Rm 6.23); "Em Adão, todos morrem" (1 Co 15.22); "Estando vós mortos nos vossos delitos e pecados" (Ef 2.1).

O verdadeiro problema que enfrentamos é a morte. A morte física, com certeza. Mas, em última análise e mais horrivelmente, a morte espiritual – ser separado de Deus para sempre. E todos têm de morrer. Você pode morrer sozinho ou morrer em Jesus.

Em sua morte, Jesus Cristo absorveu a nossa morte e ressuscitou triunfantemente para remover todo o poder do sepulcro. Na promessa da ressurreição, a morte perde seu poder. Quando morremos com Jesus, nós vivemos realmente!

A santificação consiste da compreensão diária de que em Cristo morremos e de que em Cristo ressuscitamos. Mudança de vida acontece à medida que o coração assimila diariamente a morte e a vida. Reforma diária é o fruto de ressurreição diária. Entender isso de outra maneira (o que sempre fazemos por costume) significa perder o poder e o principal ensino do evangelho. Em seu livro God in the Dock (Deus no Banco dos Réus), C. S. Lewis deixa claro o argumento de que "você não pode conseguir as coisas secundárias por colocá-las em primeiro lugar; você consegue as coisas secundárias somente por colocar as coisas prioritárias em primeiro lugar". O comportamento (bom ou mau) é uma coisa secundária.

Em nossos dias, espera-se que os pregadores sejam especialistas em "renovação moral cristã". Espera-se que eles ofereçam listas de "faça isto", em vez de anunciarem: "Está consumado". Espera-se que eles façam alguma outra coisa "mais do que" expor aos olhos de suas congregações a obra consumada de Cristo, pregando uma absolvição total baseada tão-somente na justiça completa de Outro. Evidentemente, a ironia é que a renovação moral não acontece mesmo quando os pregadores seguem essa pressão. Focalizar-me no como estou fazendo mais do que naquilo que Cristo fez é narcisismo cristão (um oximoro, se já ouvi um oximoro) – o veneno da auto-absorção que destrói o poder do evangelho em nossa vida. Marinho Lutero comentou que "o pecado que está por trás de todos os nossos pecados é a mentira da serpente de que não podemos confiar no amor e na graça de Cristo e de que temos de tomar as questões em nossas próprias mãos".

Em outras palavras, a renovação moral é refocalizar nossos olhos, removendo-os de nós mesmos e fixando-os na obediência daquele Homem, na cruz daquele Homem, no sangue daquele Homem – na morte e na ressurreição daquele Homem!

"Em meu lugar, condenado ele foi e com seu sangue meu perdão selou – aleluia! Que Salvador!"

Aprender a amar diariamente esta troca gloriosa, descansar em sua completude e viver sob a sua bandeira é o que significa ser moralmente reformado!

Traduzido por: Wellington Ferreira
Copyright©2011 Tullian Tchividjian

Copyright©2011Editora Fiel
Traduzido do original em inglês: God’s Final Word – Extraído do Blog The Gospel Coalition.

William Graham Tullian Tchividjian é o pastor da Igreja Presbiteriana Coral Ridge em Ft. Lauderdale, Florida. É professor visitante de Teologia no Reformed Theological Seminary e neto do conhecido pregador e evangelista Billy Graham. É formado em filosofia pela Universidade de Columbia e obteve seu M.Div pelo Reformed Theological Seminary. Tullian é autor de vários livros e contribui como um dos editors do jornal Leadership Journal. Ele é preletor em diversas conferência teológicas nos EUA e faz um programa de rádio, com meditações e pregações. É casado com Kim, com quem tem três filhos Gabe, Nate, e Genna.
 

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cristão americano preso por proselitismo é libertado

Os guardas da fronteira norte-coreana 
ajudam a assegurar o isolamento do país
 
COREIA DO NORTE (1º) - Jun Young-Su, de Orange County, Califórnia, foi libertado por “razões humanitárias”, segundo o funcionário coreano da Agência Central de Notícias.

“Ele chegou a Pequim na madrugada de sábado. Jun, também conhecido como Eddie, tem 60 anos e é americano naturalizado. Ele estava trabalhando legalmente na Coreia do Norte quando foi detido. A investigação provou que Jun reconheceu que cometeu um grave crime”, disse o serviço de notícias coreano em comunicado oficial.

De acordo com informações, o governo de Pyongyang não disse quais foram as acusações contra Jun, mas relatórios de notícias dizem que ele foi acusado de tentar propagar o cristianismo no país.

“Vários grupos cristãos e pessoas têm sido atraídas para nações comunistas para fazer obras de caridade, mas às vezes arranjam problemas legais, como nesse caso, devido à rígida política da Coreia do Norte, tratando-se de religião. Carregar uma bíblia, lá, pode ser considerado uma ofensa criminal”, disse um repórter.

Muitas autoridades americanas estavam pressionando a Coreia do Norte pela libertação de Jun. Recentemente, Robert King foi o mediador para a libertação de Jun, pois estava fazendo visitas aos países na região da Ásia e iria passar pela Coreia do Norte para avaliar a necessidade de assistência alimentar. King e Jun foram escoltados aos sair do país.

Tradução: Lucas Gregório 

Fonte: Continental News