Ótimos títulos

sábado, 28 de agosto de 2010

Um Sonho Possível


O filme conta a história de Michael Oher (Quinton Aaron), um jovem negro vindo de um lar destruído, que é ajudado por uma família branca, liderada por Leigh Anne (Sandra Bullock) que acredita em seu potencial. Com a ajuda do treinador de futebol, de sua escola e de sua nova família, Oher terá de superar diversos desafios a sua frente, o que também mudará a vida de todos a sua volta.

O Evangelho em seis minutos - John Piper

Em seis minutos, John Piper, disse tudo o que toda pessoa deveria ouvir

Voto Cristão, Voto Consciente


Hermes C. Fernandes

Mais uma eleição se avizinha e duas opiniões antagônicas e radicais têm sido adotadas por muitos cristãos. Dois extremos que precisam ser evitados para que a igreja não caia no fosso entre a alienação e o comprometimento.

De um lado estão os que se envolvem no processo, apoiando candidatos indicados pela liderança da igreja. Qualquer que ouse questionar é reputado por rebelde.

Do outro lado estão os que defendem o distanciamento da igreja do processo político eleitoral.

Há que se buscar o ponto de equilíbrio. A igreja, enquanto instituição, deve manter-se isenta, permitindo que seus membros exerçam cabalmente sua cidadania. Porém isso não lhe tira a responsabilidade de orientá-los quanto ao uso consciente do direito de votar.

Não confundamos isenção com alienação, nem engajamento com comprometimento.

Uma igreja pode engajar-se no processo de conscientização, desempenhando o papel de agente politizador. Mas jamais deve comprometer-se com qualquer que seja a ideologia, partido ou candidatura, sob pena do prejuízo de seu papel profético.

Cada membro deve ser estimulado a pensar por si mesmo, e fazer suas próprias escolhas. Portanto, a função da igreja é pedagógica, não ideológica.

A despeito disso, um número cada vez mais expressivo de cristãos tem se engajado em campanhas políticas. Uns até movidos por ideais (ainda que ingenuamente), outros por interesses pessoais.

Aproveitando-se disso, candidatos ávidos pelos votos dos fiéis assediam sistematicamente as igrejas durante a época de eleições.

O que para alguns líderes pode ser traduzido como provisão de Deus em tempo de crise, para outros menos ingênuos, tal assédio revela o caráter oportunista e desonesto de nossa classe política, e por isso, deve ser rechaçado.

Para fazer a ponte entre pastores e políticos surge a figura do pulpiteiro, geralmente alguém pertencente ao meio evangélico ou egresso dele, e que domina o evangeliquês. Num País de 46 milhões de evangélicos, o pulpiteiro pode pesar mais para uma candidatura do que o marketeiro profissional.

Mesmo alguns líderes tidos como referência ética no meio, acabam cedendo ao assédio do pulpiteiro. A lógica é simples: se a maioria se beneficia disso, por que ficar de fora? Que mal haveria em aceitar uma oferta generosa para apoiar publicamente um candidato?

Ademais, parece mais simples (e conveniente) apontar um candidato, do que ensinar o povo a votar com consciência.

Não é debalde que durante esta época muitas igrejas concluem suas obras, adquirem equipamento novo de som, ou aquela tão sonhada propriedade para a construção do novo templo. É também nesta época que muitos líderes eclesiásticos desfilam de carro novo, ou anunciam à igreja que depois de tanto tempo de trabalho ininterruptos, finalmente sairá em férias com a família logo após os festejos de fim de ano.
O que está em jogo, afinal?

Não é apenas a postura ética que escorre pelo ralo da conveniência. Um candidato capaz de oferecer propina (este é o nome correto) em troca de votos, do que será capaz depois de eleito?

E mais: de onde ele consegue tanto dinheiro para bancar esta compra de votos no atacado? Que grupos estariam por trás de sua candidatura? Que interesses têm?

Portanto, líderes que se rendem (ou se vendem) às propostas destes políticos estão cometendo traição. Traem seu povo, sua consciência, seus votos ministeriais, e o pior, seu Deus.

Deveriam ler atentamente a advertência proferida pelos lábios do profeta Isaías:

“Os teus príncipes são rebeldes, companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno, e corre atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa das viúvas”. Isaías 1:23

Está na hora de darmos um basta nesta famigerada prática. Púlpito não é palanque, e igreja não é curral eleitoral, mas aprisco das ovelhas de Cristo.

Pastores, preparem-se para prestar contas ao dono da Igreja. Deus não os terá por inocentes. Portanto, “apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente, não por torpe ganância, mas de boa vontade, não como dominadores dos que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa de glória” (1 Pe. 5:2-4).

Embora reconheçamos a postura antiética e vexatória de muitos líderes no que tange à política, não podemos nos afastar do processo político, mas nos engajar no afã de produzir entre as ovelhas de Cristo uma consciência política sadia e honrosa.

Cidadania celestial e cidadania terrena não são necessariamente excludentes. Como cristãos comprometidos com o futuro da humanidade, precisamos encarnar os valores e princípios do reino de Deus e expressá-los através de nossa conduta no processo político/eleitoral.

Movido exclusivamente por este interesse, resolvemos assumir a responsabilidade pela produção de uma pequena cartilha para os cristãos. Chamamo-la de Cartilha Reinista pelo Voto Consciente, pois não está vinculado a qualquer denominação, e sim aos ideais do Reino de Deus e a sua justiça.


Click aqui para conhecer a cartilha

Fonte: Genizah

http://www.genizahvirtual.com/2010/08/voto-cristao-e-o-voto-consciente.html

Cristã secreta iraniana encontra paz no coração

IRÃ (2º) - “Eu tenho emprego numa cidade muito religiosa do Irã, onde fui forçada a aprender como praticar o islamismo. Fui ensinada de que se queria ser uma boa muçulmana, não teria que rezar 5 vezes por dia, mas desde os 9 anos de idade eu tive que contar quantas orações eu perdi e tinha de fazê-las também. Por muitos anos eu orei muito e cobri todas essas orações. Fiquei muito orgulhosa e pensei ser uma boa pessoa agora, mas eu ainda não tinha paz em meu coração”, compartilha Ziva, uma cristã secreta iraniana, que participa de um seminário de treinamento de discipulado e encontrou descanso no Senhor Jesus.

Antes de sua conversão, Ziva contou a seu esposo que queria se tornar uma pessoa religiosa, mas ele não se agradou; até quis o divórcio. Ele era comunista e não tinha algum interesse por religião. Ela contou aos pais deles que não permitiram ele se divorciar. Ele os ouviu e permaneceu com ela, mas foi um tempo difícil. Mais tarde, ela enfrentou algumas experiências negativas com a religião imã e Ziva desistiu de ser religiosa. “Joguei fora tudo o que tinha do Islã. Meu esposo ficou feliz, desde que sempre me dizia para não ser religiosa, e agora estava certo.”

Oração

Ziva: “Eu li em um livro secular que você pode só sair de casa para orar e perguntar suas questões a Deus. Eu fiz e fui orar todas as noites, durante várias semanas em nosso pequeno jardim. Eu disse a Deus que se ele não me respondesse então eu iria negá-lO.”

Então Deus respondeu minhas orações. “Meu irmãos estava vivendo na Europa e me disse que havia somente um caminho a Deus, através do Senhor Jesus Cristo. Ele me aconselhou a ter uma bíblia, eu tentei, mas demorou um tempo até consegui-la.”

Nesse tempo seu irmão tentou conseguir para Ziva, sua mãe e irmão um visto para visitarem a Europa, mas foi negado diversas vezes. “De repente, após um tempo de silêncio, meu irmão resolveu tentar mais uma vez para minha mãe e eu, apenas para que víssemos o que Deus iria fazer. E olhe o que aconteceu: 3 semanas depois eu tinha o visto em minhas mãos.”

Mãe

Ziva foi um pouco antes de sua mãe na visita a seu irmão na Europa, para ter um tempo de conversar sobre a fé cristã com ele. “Visitamos a igreja iraniana e um grupo nos lares lá. Após três visitas eu abri meu coração a Jesus embora não entendesse tudo. Deus é bom, Ele me ensinou muito e ajudou-me na fé.”

Quando Ziva retornou ao Irã, muitas coisas mudaram em seu coração. “Eu sentia paz, não estava mais doente, não era mais agressiva ou negativa. Minha irmã foi a primeira a me perguntar o que tinha acontecido. Ela tinha problemas consigo mesma e viu diferença em mim.

Igreja

Alguns meses depois, seu irmão convidou-a novamente para ir a Europa e novamente conseguiu imediatamente o visto. Ele escreveu que não teria muito tempo para ele por conta do trabalho, mas no tempo de sobra, estudariam juntos. Ziva: “Três dias antes deu chegar lá ele perdeu o emprego, então teria agora muito tempo para estudar comigo, desde o amanhecer até tarde da noite. Então nossa irmã chegou, o que nos deu menos tempo para estudar. Mas eu estava tão faminta pela Bíblia que começava às 5 da manhã. Minha irmã ficou curiosa pelo jeito que eu estava lendo a Bíblia. Era muito diferente do que minha irmã tinha feito ou ouvido falar antes. Era com tanta alegria. Meu irmão explicou a ela que estávamos lendo com nosso coração. Imediatamente minha irmã também entregou seu coração a Jesus.”

Após isso, outro milagre aconteceu: “Minha irmã é mais nova que eu e na família há muito mais atenção em mim do que nela. Por muitos anos nós não tivemos um bom relacionamento, mas após nossa conversão, nos tornamos muito próximas. Isso surpreendeu nossa mãe, então explicamos a ela que então entregou seu coração a Jesus.

Treinamento

Ziva vai apenas em grupos nos lares e também visita por volta de 30 pessoas em uma base regular. Alguns deles se reúnem como um grupo nos lares, porque são uma grande família. Alguns frequentam um grupo nos lares e outros estão por si. “Eu tenho chamado para evangelismo. Eu sempre quero contar aos outros sobre Jesus, o que fez por mim e que todos podem recebê-los como eu o recebi. Falo individualmente as pessoas. Não sou uma pessoa para grandes grupos. Gosto do “um a um”. O seminário de treinamento me ajudou muito a entender a Bíblia mais e mais em todos os princípios da fé cristã. É maravilhoso fazer parte do seminário de treinamento e estou de olho para participar do próximo. Meu povo tem necessidade da verdadeira fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Por favor ore comigo porque muitos iranianos encontrarão Cristo”.


Tradução: Carla Priscilla Silva

Fonte: Portas Abertas

http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=6466

sábado, 21 de agosto de 2010

"Nós estamos prontos para sofrer e morrer por Cristo"


IRÃ (2º) - “Estudava na universidade, tinha meu próprio apartamento e não viviam mais com meus pais. Para muitos jovens, isto soa ótimo, mas eu era muito sozinho, sentia falta da minha família. Deprimida, chorava todos os dias por horas, sem saber o porquê. Então minha mãe veio a Europa visitar um tio, mas veio como outra pessoa. Minha mãe não dizia muito a respeito da viagem, mas eu vi paz nela e que era exatamente o que eu estava procurando”, compartilha Mary, uma cristã secreta iraniana, que participou do treinamento de discipulado com o marido, Hamy.

E a paz entrou no coração de Mary: “Minha mãe disse para eu entregar meu coração a Jesus. Ela disse que ele me daria paz. Eu decidi orar a Deus e consegui um Novo Testamento. Aparentemente as coisas mudaram imediatamente em minha vida. Por exemplo, eu usava remédios para dormir a anos. Mas após ler o Novo Testamento, eu coloquei os remédios debaixo do meu travesseiro e a partir daí senti sono sem eles. Foi um milagre e eu agradeço a Deus por isso.”

Mary era muito sensível sobre muitas coisas em sua vida; pequenas coisas já a machucavam. “Nunca tinha assistido ao filme de Jesus antes, mas uma vez tive um sonho, onde uma parte desse filme me veio a mente. Via um rio e pessoas com roupas de épocas antigas. No rio Jesus se levantou e disse-me para vir ser batizado. Percebi que tinha de fazer algo, e não somente ler a Bíblia. No mesma época minha mãe veio novamente a Europa para fazer seminário. Quando ela veio em casa começou a me ensinar mais e mais sobre a Bíblia.”

Marry

Ela também tinha um namorado e pensava em casar. “Mas meus pais não queriam que me casassem com ele, e eu mesma não tinha certeza disso. Decidi romper com ele. Voltei para casa e comecei a ter contatos com cristão, e comecei a estudar a Bíblia.” Então Mary recebeu um telefonema de um parente da Península Arábica: “Minha tia de lá teria um bebê e me pediu para ajudá-la nos primeiros seis meses. Eu não sabia, mas seria um momento difícil. Minha tia e o esposo tiveram problemas e eu estava no meio. Deus me disse que seria um tempo de treinamento para mim. O casal fez um monte de problemas para mim e eu tive de ter paciência. Após um tempo, o casal descobriu que me causaram muitos problemas e se desculparam. Eles viram em mim algo que queria ter muito. Então, eu contei meu segredo e eles vieram para Cristo.”

No total, Mary esteve lá por 1 ano. Infelizmente, ela não teve possibilidade de ter contato com uma igreja ou cristãos, mas experimentou que o contato com Deus foi muito forte. Após seu tempo na península, Mary teve de voltar para o Irã. “Eu perguntei a Deus se então eu pudesse encontrar um marido lá. E sim, alguns meses depois eu conheci Hamy, e estamos casados já há algum tempo, e juntos temos um grupo familiar. Louvado seja o Senhor !”

Hamy

Hamy nasceu em uma forte família islâmica. “Meu pai ensinou-me todos as regras do islã e eu fui um bom muçulmano, até na universidade. Eu era de uma cidade do sul do Irã e fui estudar no norte, muito longe de casa e isso me proporcionou oportunidades interessantes.” Hamy tinha medo de ler outros livros religiosos que não fossem o Alcorão, mas os estudantes disseram que ele não precisava temer ler outra coisa; como um ser humano você deve saber mais. Então Hamy começou a ler mais coisas não-islâmicas, e tentou se tornar músico, já que tocava muito bem violão clássico. Por muitos anos se concentrou em música e tentou ficar em paz com isso. “Eu era muito bom em música, e tentava manter contato com Deus por meio disso, mas não encontrava paz. Percebi também que o Islã não pode ajudar com as inquietações do coração. Eu contei aos meus pais e perguntei porque rezar.”

Mas as coisas começaram a mudar na vida de Hamy: “Eu tinha um tio na Europa que tinha se tornado cristão. Antes de sua conversão ele não era uma boa pessoa, mas após, se tornou muito melhor. Ele sempre telefonava para meus pais e falava para se tornarem cristãos. Na verdade, eles não gostavam disso, mas eu estava interessado. Achei o telefone do meu tio e liguei perguntando sobre o que ele queria dizer com aquilo. Meu tio explicou-me que eu poderia pedir imediatamente a Deus que entrasse em minha vida; ali mesmo, no telefone. E na verdade, eu fiz...”

Então Hamy necessitava de um discipulado e não havia ninguém ali capaz de instrui-lo biblicamente; ele apenas podia assistir TV. “Então encontrei treinamento e por mais de um ano, nunca tive um contato com cristãos. Liguei para a estação de rádio e contei que não havia ninguém para ter contato comigo. Eles me disseram que arranjariam um contato para mim. Também disse não ter contato com nenhuma igreja. A estação trouxe-me um contato com um casal e pela primeira vez, tive contato com cristãos. Ainda tive contato com grupos familiares e ali recebi um bom ensino.”

Evangelismo

Hamy começou a compartilhar o pouco que sabia da fé cristã com outros e já 8 amigos, além de sua mãe, vieram a Cristo. “Aquilo foi milagre e eu não entendia o que estava acontecendo. Meu pai tornou as coisas difíceis para mim. Disse para não falar mais disso a ninguém, nem assistir a TV, mas como eu poderia fazer isso? Estou cheio do Senhor Jesus Cristo e preciso evangelizar outras pessoas. Ore ao Senhor para que me capacite e proteja-me.” Hamy não gosta do seu país por conta da sua situação e sistema, mas ama as pessoas. Seu tio pediu diversas vezes para que fosse para a Europa, mas quando ele pensa no seu povo, desiste de deixar seu país. “Estou realmente pronto para morrer por Deus, e isto não se trata de uma reação emocional.”


Tradução: Carla Priscilla Silva

http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=6448

Logo de Manhã - Aristeu Pires Junior

Pérola da música cristã pré movimento Go$pel. É para sentir saudades dos bons tempos em que o louvor era para glorificar a Deus e não para satisfazer o ego.

domingo, 15 de agosto de 2010

Cristãos secretos


Cristãos secretos
O que acontece quando muçulmanos se convertem a Cristo

"Combati o bom jihad "
[tradução árabe de 2Timóteo 4.7]

Este é um relato emocionante de uma Igreja cristã viva e ativa em países muçulmanos e que enfrenta, corpo a corpo, governos hostis, atos terroristas e a chegada de novos cristãos advindos do islamismo. Em Cristãos secretos, Irmão André e Al Janssen convida você a conhecer homens e mulheres destemidos de que talvez nunca tenha ouvido falar.

Queiramos ou não, estamos em meio a um combate. Uma verdadeira guerra que envolve o desafio de enfrentar o islamismo. Contudo não é a essa guerra que o apóstolo Paulo se refere. Os acontecimentos atuais, como o Onze de Setembro, o ataque à boate em Bali, as explosões no trem de Madri, os ataques ao metrô de Londres, Irã e Iraque, são apenas reflexos de uma guerra espiritual, de um conflito velado. Como nós, cristãos, vamos reagir a eles? Com armas e bombas?

Fonte: Portas Abertas.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Muçulmanos interrompem batismo e ameaçam cristãos


BANGLADESH (45º) - Duas cristãs em Jamalpur, distrito ao norte de Bangladesh, disseram que os oficiais do vilarejo extorquiram grandes somas de dinheiro de suas famílias, por proclamarem o evangelho a muçulmanos.

Johura Begum, 42, do vilarejo de Pingna, disse que um integrante do conselho local, um representante do governo e o pai de um policial a ameaçaram, dizendo que se ela não pagasse uma quantia de 20.000 taka (US$283), eles iriam agredir suas filhas. O policial investigava uma acusação de que os cristãos pagaram aos muçulmanos para participarem de um batismo no dia 26 de maio.

Johura convidou sete ex-muçulmanos, incluindo três mulheres, a se batizarem naquele dia. Entre os 55 novos convertidos, apenas seis foram batizados pelos líderes da igreja Pentecostal Santidade (PHCB), pois os outros foram intimidados pelos muçulmanos. No dia seguinte, moradores protestavam contra os cristãos.

Johura conta que seu marido é um trabalhador em uma plantação de arroz, e que 20.000 taka era uma quantia muito alta para eles. Então, ela pegou o dinheiro emprestado de uma cooperativa cristã.

“Eu dei o dinheiro por minha própria segurança. Não há nem como repetir as palavras que ele usou para me ameaçar”.

Em outro caso, os moradores extorquiram 250.000 taka de outra cristã, Komola Begum, 35. Os moradores alegaram que ela e seu marido ficaram ricos às custas dos cristãos. Após o batismo, muçulmanos agrediram tanto seu marido que ele teve que ficar internado durante três dias.

Komola Begum disse que a vida de seu marido só foi poupada porque ela pagou a quantia exigida.

Assim que os líderes da Igreja Pentecostal Santidade (PHCB) iniciaram o batismo, os muçulmanos começaram a protestar. A polícia chegou e prendeu os líderes cristãos.


Tradução: Missão Portas Abertas

Fonte: Compass Direct

http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=6404

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Abençoados para sermos abençoadores


A igreja é o povo mais abençoado do mundo. Somos abençoados com toda sorte de bênção em Cristo Jesus. Somos filhos de Deus, herdeiros de Deus e a menina dos olhos de Deus. Fomos amados desde a eternidade. Fomos chamados com santa vocação. Fomos transformados pela graça. Recebemos um novo nome, um novo coração, uma nova vida, uma nova família, uma nova pátria.O propósito de Deus, entretanto, não é apenas nos abençoar, mas tornar-nos abençoadores. Não somos apenas o receptáculo da bênção, mas sobretudo, seu canal. Três verdades preciosas nos chamam a atenção acerca desse momentoso assunto.

1. Somos abençoados para sermos abençoadores porque somos portadores de boas novas num mundo marcado por más notícias. O mundo está cansado de ouvir más notícias. A mídia despeja todos os dias em nossos ouvidos dezenas de informações trágicas: é a violência que campeia sem controle na cidade e no campo; é a corrupção que se infiltra em todos os setores da sociedade; é a devassidão moral que solapa os valores morais e desestabiliza a família. A igreja de Deus não é trombeta do mal, mas portadora de boas novas. Temos a única mensagem capaz de trazer esperança para o homem atormentado pela culpa. Temos o único remédio capaz de curar o homem de sua enfermidade espiritual. Somos embaixadores de Deus a proclamar ao mundo a boa notícia de que Deus ama o pecador e enviou seu Filho para salvar a todos os que se arrenpendem e colocam sua confiança em Jesus.

2. Somos abençoados para sermos abençoadores porque somos construtores de pontes onde o pecado só cavou abismos. O pecado separa o homem de Deus, de si mesmo e do próximo, mas o evangelho lhe restaura a alma, oferecendo-lhe reconciliação com Deus. Neste mundo timbrado pelo ódio, somos arautos do amor de Deus. Neste mundo de guerras, somos embaixadores da paz. Neste mundo onde se aprofundam os abismos da inimizade, somos pacificadores. Deus nos confiou o ministério da reconciliação. Somos agentes de Deus na maior missão de paz do mundo, pois nosso ministério é rogar aos homens que se reconciliem com Deus. É sublime o privilégio de construirmos pontes onde o pecado cavou abismos. É glorioso o trabalho de lutar pela salvação dos perdidos. É maravilhoso saber que Deus nos confiou um ministério que os anjos gostariam de fazê-lo.

3. Somos abençoados para sermos abençoadores porque recebemos a maior, a mais urgente e a mais importante incumbência do mundo. A evangelização é a mais importante missão do mundo. É uma tarefa imperativa, intransferível e impostergável. Fomos chamados para sermos enviados. Não podemos nos calar quando temos a única mensagem capaz de salvar os que estão perdidos. Não podemos silenciar nossa voz quando nenhuma outra instituição humana pode realizar essa tarefa a nós confiada. Não podemos adiar a proclamação dessa boa notícia, quando tantos perecem em seus pecados, sem esperança e sem Deus no mundo. O privilégio de sermos abençoados implica na responsabilidade de sermos abençoadores. Deus nos chamou das trevas para a luz para sermos um luzeiro no mundo. Deus nos tirou da escravidão para a liberdade para anunciarmos aos cativos que se o Filho de Deus os libertar verdadeiramente serão livres. Deus nos arrancou desse mundo tenebroso para sermos conduzidos de volta ao mundo, a fim de anunciarmos que Deus reina e exige que todos se dobrem aos pés do seu Filho, adorando-o como Salvador e Senhor. Unimos nossa voz à do salmista, quando clamou: “Abençoe-nos Deus, e todos os confins da terra o temerão” (Sl 67.7).

Rev. Hernandes Dias Lopes

sábado, 7 de agosto de 2010

Galhos Secos - Som Maior




Nos galhos secos de uma árvore qualquer
Onde ninguém jamais pudesse imaginar
O Criador vê uma flor a brotar
Olhai, olhai, olhai
Verde os lírios cresceram nos campos
E o Senhor Nosso Deus nos tem alimentado
Para a nossa alegria (3x)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pastor e membros de igreja são mortos a tiros


PAQUISTÃO (14º) - No dia 15 de julho, 12 homens encapuzados assassinaram cinco cristãos que saíam de sua igreja, dois meses após os líderes receberem cartas com ameaças de um grupo extremista muçulmano.

O pastor Aaron John e os membros da igreja Evangelho Pleno, Rohail Bhatti, Salman John, Abid Gill e Shamin Mall saíam da igreja após uma reunião para discutir questões de segurança por causa das ameaças que haviam recebido, conta o filho do pastor, Shahid John.

“Quando saímos da igreja, doze homens atiraram contra nós”, conta Shahid John, que sobreviveu ao ferimento à bala em seu braço. “O medo dominou a área. A polícia chegou 45 minutos após o incidente, e esperamos mais 45 minutos até a ambulância chegar”.

Além de Shahid John, mais cinco pessoas ficaram feridas durante o ataque.

Em maio, os líderes da igreja receberam uma carta do grupo extremista Sip-e-Sahaba, alertando os cristãos a deixarem a área, diz Kiran Rohail.

Os grupos extremistas Sip-e-Sahaba e Tehrik estão ligados à madrassa (escola muçulmana) local, e os alunos têm ameaçado a igreja desde 2008.

Os homens encapuzados tinham a mesma aparência física de jovens, como os alunos da escola, e a maneira como atacaram indicou que eles eram extremistas treinados.

O pastor John e Bhatti relataram as ameaças dos dois últimos anos para a polícia, mas os oficiais não os levaram a sério.

No dia 15 de julho, o pastor convocou uma reunião para discutir medidas de segurança, conta sua viúva Naila John. A reunião terminou por volta das 19h30, quando eles saíram do templo e foram baleados.

“Nenhum boletim de ocorrência foi registrado, por causa da pressão dos grupos muçulmanos. A polícia coletou nossos depoimentos, mas não tomaram mais nenhuma atitude”.

Uma fonte do governo confirmou as mortes dos cristãos, e acrescentou que a pressão dos muçulmanos impediu que a mídia relatasse o caso.

A igreja foi aberta em 1988, e o pastor John a liderava desde 2001.


Tradução: Missão Portas Abertas

Fonte: Compass Direct

http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=6399

Entrevista com diretor de filme sobre mártir iraniano

Haik Hovsepian, pastor martirizado em 1994

IRÃ (2ª) - Joseph Hovsepian nasceu em 1973 no Irã. Ele começou filmando e editando um evento aos 17 anos, e finalmente se interessou e encarou o desafio de entrar no campo do cinema. Depois do martírio de seu pai em 1994 no Irã, dirigiu seu foco para filmes com temas espirituais. Joseph estudou Cinema e Filmagem na escola de Arte Guildford, na Inglaterra, e desde 1998 trabalha integralmente produzindo e dirigindo filmes. Logo após imigrar para a Califórnia, em 2000, Joseph Hovsepian fundou a JFA Produções (Joseph Film & Animation, LLC) e tem produzido desde então projetos independentes e trabalhos marcantes para TV e estações a cabo.

Por que você escolheu contar a história de seu pai por meio de um documentário em vez de criar um filme biográfico com a encenação de sua vida e martírio?

O documentário é mais real. E, em nosso caso, tínhamos muitos materiais de vídeo da vida de meu pai e sobre a situação no Irã; foi a melhor escolha. Com um custo sensato, foi também adequado para o nosso orçamento. Todavia, espero que um dia eu tenha a oportunidade e o orçamento para produzi-lo seguindo as características de filme.

O que você ganhou criando um documentário que seria perdido num filme biográfico? Que mensagem ou informação o formato de documentário permite transmitir?

Testemunhos e entrevistas permitem que o documentário tenha uma ampla perspectiva de dimensão, cultura e globalização. O mais importante é que o documentário pode descrever melhor a real característica de meu pai, Haik Hovsepian, dando oportunidade à plateia de encontrar um verdadeiro herói e observá-lo em cada parte da historia, até seu martírio.

Através desse documentário, o espectador pode ouvir sua voz, cantando, e seu amor pela família, amigos e inimigos. Então, não poderiam existir dúvidas na mente do espectador sobre o modo como o ator está retratando o verdadeiro Haik Hovsepian.

A Cry from Iran foi filmado em cinco países diferentes e seis estados nos Estados Unidos. Quantos dias foram necessários para a filmagem?

Nós gastamos mais de dois meses filmando e viajando pelos Estados Unidos e demais locais de filmagem, exceto o Irã. Os clipes do Irã ocorreram dentro de um longo período de tempo, anos antes de iniciarmos a edição do filme. Alguns desses clipes foram trazidos para os Estados Unidos por nós mesmos, e alguns foram enviados mais tarde.

Porque a Turquia foi escolhida para a filmagem dos fatos ocorridos?

Certas regiões da Turquia são muito similares ao Irã. A forma como as pessoas se vestem, a postura das mulheres de cobrir suas cabeças, o fluxo de pessoas, todas essas características são similares. Existia também menos limitações e perigo para nós, comparado com o Irã. Nós também tínhamos acesso a muitas pessoas na Turquia que estavam motivadas a contribuir com esse projeto, como extras ou assistentes de produção.

As entrevistas nesse documentário são cuidadosa e perfeitamente entrelaçadas com imagens, refilmagens e sonoplastia dirigidas por seu irmão André. Qual é a experiência dele em edição?

Quando adolescente, em 2003, André Hovsepian começou editando shows de TV e logo demonstrou ser uma pessoa com visão única, capaz de ver o poder da criação no drama. Quando chegou o momento de editar A Cry from Iran, ele já tinha experiência e estava treinado.

Nesse documentário, André viu cenas de nosso pai que ele não tinha visto na vida real, porque tinha somente 10 anos quando meu pai foi martirizado. O processo de edição desse filme foi uma nova chance para André ver papai quadro a quadro e conhecê-lo um pouco mais.
Que processo você usou para selecionar mais de 200 horas de imagens e escolher quais clipes deveria usar no documentário?

Essa foi a parte mais difícil do processo para nós. Tivemos que separar nosso envolvimento do documentário. Tínhamos que considerar a melhor forma de contar toda a história pensando no que deveria ser política e socialmente correto.

Nós concluímos o projeto com um documentário de duas horas. Então teríamos o período mais difícil, de ‘cirurgia’, para cortar 55 minutos. Nós tivemos que agir de forma consistente para cortar passagens repetitivas ou que não seriam úteis para os espectadores. Fomos agraciados, pois tínhamos pessoas em nossa equipe que não estavam ligados emocionalmente a Haik Hovsepian. Eles compartilharam conosco honestamente suas opiniões sobre os vídeos que deveriam ser cortados.

Como a Portas Abertas Internacional tornou-se a produtora executiva desse documentário? Vocês os encontraram ou eles te encontraram?

Isso é muito interessante – como se esse encontro fosse pré-planejado nos céus. Eu nunca soube que a Portas Abertas Internacional tinha interesse por filmes. Eu entrei em contato primeiro com a Voz dos Mártires, mas, após várias discussões, ao contrário de nossa expectativa, eles não puderam assumir esse projeto.

Após alguns meses, o irmão Johan da Portas Abertas nos visitou e, como se fôssemos amigos há tempos, a ideia desse projeto nasceu. Ele solicitou que enviasse uma proposta para a gerência da Portas Abertas Internacional e eu o fiz. Semanas mais tarde, nós estávamos iniciando o projeto, e eu estava realmente motivado pela porta que o Senhor abriu, uma porta que eu não esperava. Nesse caso, o Senhor realmente abriu as portas, por meio da Portas Abertas.

Como o Senhor te preparou para iniciar e finalizar a produção de A Cry from Iran por meio de experiências da vida que te conduziram para dirigir esse projeto?

Eu penso que foi um processo de restauração bem como de desafio para nós. Eu queria fazer esse projeto desde o martírio de meu pai, mas é como se Deus quisesse que estivéssemos emocionalmente preparados. Esse período de tempo nos deu a oportunidade de nos encontrarmos nos braços do Senhor novamente, para estarmos certos de que foi nos dado tempo para sermos treinados e para que adquiríssemos habilidades necessárias para nos desligar emocionalmente desse projeto. Isso também nos permitiu considerar os Estados Unidos para viver e trabalhar.

Como foi reviver e filmar os eventos que envolveram o assassinato de seu pai? Houve momentos em que você e seu irmão sentiram que não seria possível dar continuidade ao projeto?
Como eu compartilhei no documentário, ver meu pai totalmente ensanguentado deixou-me em choque, como uma foto na minha mente que causou efeitos por longo tempo. Mas sempre confiei que o Espírito Santo é o poder que ajuda a superar qualquer coisa, mesmo as piores tragédias. Na noite antes da filmagem do martírio, eu estava nervoso, mas dediquei mais tempo orando e focando nos resultados que o filme poderia ter. Eu olhava para o futuro mais do que para o passado.

No dia de filmar a cena do assassinato, quando o responsável pela maquiagem estava preparando a camisa ensanguentada nas cicatrizes de faca e golpes no corpo, eu de repente percebi que meu irmão André Hovsepian sumiu. Eu procurei por ele, e alguns minutos mais tarde o encontrei no banheiro com lágrimas nos olhos. O ator que fez o papel de meu pai naquela cena era exatamente como ele. E a maquiagem foi cuidadosamente preparada para ser fiel às contusões que ele sofreu, cicatrizes e golpes conforme as fotos originais do assassinato. Era como se nós tivéssemos visto o martírio de meu pai naquele momento, diante dos nossos olhos.

Qual foi o maior obstáculo que você enfrentou durante o processo de filmagem e como você superou isso?

Nós enviamos um equipamento especial de filmagens para um amigo no Irã. Então ele faria algumas das filmagens lá, porque nós precisávamos de algumas cenas no formato HD. Essa pessoa filmou quase tudo o que foi solicitado, mas, um pouco antes de nos enviar a filmagem, ele se envolveu com trabalhos evangelísticos e outras atividades da igreja. Tivemos que esperar ansiosamente para que eles pudessem nos ajudar, pois era o único contato de trabalho. Infelizmente ele não pôde nos ajudar a tempo e tivemos que usar a filmagem em SD para cobrir a parte que precisávamos.

Qual foi a lição mais significativa que Deus te ensinou, em seu lado pessoal, durante a filmagem de A Cry from Iran?

Que Ele é fiel a mim agora e sempre será. Ele permitiu que eu pudesse realizar o desejo do meu coração de fazer esse filme. Ele me ensinou a confiar Nele em todas as circunstâncias de minha vida. E, finalmente, por meio desse filme, Ele permitiu mais uma vez que eu vivesse com meu pai, quadro a quadro, e me deixou ver o herói que ele foi, e ter a certeza de que eu vou me encontrar com ele novamente no céu.

A história do acidente de carro, onde seus pais perderam seu primeiro filho, que na época era o único, e o casal de missionários que estava com eles que perdeu os três filhos, foi extremamente comovente. Como seus pais falavam com vocês desse assunto?

Considerando que eu nasci quatro anos após o acidente, eu vi a reação durante muito tempo. No entanto, sempre que o nome do meu irmão era citado, sempre vinha acompanhado de referências ao céu, e como em breve iríamos encontrá-lo lá. Ele seria quatro anos mais velho do que eu; muitas vezes calculávamos quantos anos ele teria. Mas, geralmente, meus pais eram calmos sobre esse assunto, o que fez com que eu percebesse como o céu era muito próximo para eles.

Pela sua estimativa, quantas pessoas foram tocadas diretamente por seu pai, por seu testemunho de vida, de pregação, ensinamento e trabalho social?

Eu acredito que no mínimo alguns milhares. Isso no tempo em que a Igreja não era grande. Mas muitas pessoas, mesmo no oeste, foram abençoadas por seus sermões e suas conferências pelo mundo. Muitos muçulmanos no Irã, nas regiões de terremoto, foram abençoados por sua ajuda. Os refugiados curdos também foram abençoados por sua ajuda.
Quantos membros de sua família (irmãos, tios etc.) são pastores, apesar do que aconteceu com seu pai?

Todos os irmãos de meu pai (meus três tios) são pastores. E minha família por completo está de alguma forma envolvida com a pregação do evangelho. Meus dois irmãos e eu não temos o título de pastor, mas nos últimos anos nós temos pregado na TV via satélite. Algumas vezes pregamos e compartilhamos a mensagem em diferentes mídias, tornando-a mais atrativa e fácil de comunicar aos iranianos e para o mundo de língua farsi.
Como as pessoas nos Estados Unidos, cristãos e não cristãos, reagiram em relação ao filme?

Além de nossas expectativas. Naturalmente, os cristãos encontraram grande inspiração para sua fé e caminhada com o Senhor por meio dessa história. Eles têm sido desafiados na fé, no perdão, na missão e no cuidado com as áreas de perseguição no mundo. Esse filme tem sido visto constantemente em pequenas e grandes igrejas do mundo como uma ferramenta para a igreja local. Algumas igrejas têm nos convidado para compartilhar após assistir o filme. A TBN já veiculou o filme oito vezes, e milhões de pessoas foram tocadas.

Os não cristãos têm sido profundamente tocados pelo filme e alguns já se converteram por meio dele. Vale a pena mencionar que os muçulmanos pelo mundo, incluindo o Irã, têm amado o filme, e alguns deles distribuem o filme pela vizinhança. Eles não consideraram este filme uma ameaça, ataque, ou vingança ao Islã, mas uma mensagem de amor e sacrifício.

Eu tenho sido convidado por vários canais de TV e programas de rádio de comunidades muçulmanas e sou bem recebido por eles.

Como é a condição do cristianismo no Irã atualmente? Como os cristãos ocidentais podem orar pelos cristãos do Irã? Como podemos orar pelos muçulmanos no Irã?

Eles estão sedentos por conhecer Jesus. Enquanto o governo e os líderes fanáticos ainda criam problemas para qualquer pessoa cruzar a linha da religião, a média dos muçulmanos mostra grande abertura para ouvir sobre a Bíblia e sobre Jesus Cristo.

O número de cristãos no Irã não é exato, mas está na faixa de milhares e milhares. Nós no oeste precisamos orar pela proteção de Deus e força para suas vidas. Nós precisamos orar pedindo sabedoria de Deus, para que saibam como compartilhar sua fé em um país que na superficialidade está tão perto do evangelho, mas no fundo está completamente aberto a ele.

Nós também precisamos orar pelos muçulmanos no Irã, sabendo que eles desejam encontrar a verdade. Eles merecem ter um relacionamento com o Deus vivo. Nós precisamos orar para que o Santo Espírito toque seus corações e abra suas mentes, para que reconheçam a verdade entre as mentiras, pois eles têm sido enganados por décadas.

Quando sua família se mudou do Irã para os Estados Unidos? Por que vocês decidiram deixar o Irã?

Nós mudamos seis anos após o martírio de meu pai, no ano 2000. Depois que tudo passou, e de tudo o que havíamos feito por anos após a morte de meu pai para fortalecer e encorajar a igreja, sentimos que era o tempo para nós virmos para os Estados Unidos. Aqui, minha mãe pode estar com sua família, pois não tinha parentes no Irã.

Outro forte motivo para deixar o Irã foi para que pudéssemos servir no campo por meio da mídia da melhor forma, devido a todas as limitações. Hoje, o resultado de nosso ministério pela TV por satélite para o Irã mostra que foi válida a nossa decisão em 2000.

Seria possível produzir A Cry from Iran se ainda estivessem morando no Irã?

Não, de forma alguma. Com o controle governamental e o nível de perseguição, não haveria uma opção que pudesse passar pela nossa mente. A distância do país e o fato de fazermos o filme independentemente fez com que não tivesse ligação alguma entre o filme e a igreja local do Irã, anulando qualquer tipo de perigo ou ameaça para eles.

Qual é o próximo projeto da JFA Produções?

Céu e inferno – um filme característico adaptado para os iranianos. Nós ainda estamos discutindo se precisaremos ou não de ajuda para fazer algo similar em inglês. Nós estamos trabalhando no roteiro do filme e esperamos encontrar recursos que irão prover as necessidades para iniciar a produção. Por outro lado, estamos produzindo vídeos musicais cristãos, curtas e programas para a juventude, e algumas outras mídias de pacotes de discipulados para o crescimento das células nos lares do Irã. Algumas de nossas produções podem ser vistas previamente no site www.JFAproduction.com.

Você já pode adquirir o filme Irã: Um brado de fé em nosso catálogo de produtos!


Tradução: Lilian Ludovico Andrade

Fonte : Portas Abertas

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A igreja e seu relacionamento com o mundo

Li algures que alguém foi procurar a igreja e a encontrou no mundo; foi procurar o mundo e o encontrou na igreja. A igreja é um povo chamado do mundo para ser enviada de volta ao mundo como luz do mundo. A igreja está no mundo, mas o mundo não pode estar na igreja, assim como a canoa está na água, mas a água não pode estar na canoa. Jesus, em sua oração sacerdotal falou-nos sobre essa relação da igreja com o mundo. Vamos mencionar aqui três pontos que Jesus destacou:


1. A igreja não é do mundo (Jo 17.14). “… o mundo os odiou, porque eles não pertencem ao mundo…”. A igreja de Deus não procede do mundo, por isso é odiada pelo mundo. Nascemos de cima, do alto, de Deus, do Espírito. O céu não é apenas nosso destino, mas também nossa origem. Somos estrangeiros e peregrinos no mundo. Aqui não é nosso lar permanente. Não podemos amar o mundo, pois aquele que ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Não podemos ser amigos do mundo, pois quem quiser ser amigo do mundo, tornar-se-á inimigo de Deus. Não podemos nos conformar com o mundo para não sermos condenados com o mundo. É uma tolice, portanto, pensar que vamos conquistar o mundo imitando o mundo. Devemos viver uma contracultura. Devemos viver aqui como filhos da luz, como cidadãos dos céus.

2. A igreja é guardada do mundo (Jo 17.15). “Não oro para que os tires do mundo, mas sim, que os livres do mal”. Não somos eremitas que se escondem em mosteiros. Não somos tirados geográfica e fisicamente do mundo. Somos guardados no mundo e do mundo. Nosso ministério acontece aqui. Nossa luta é travada aqui. Estando no mundo, somos a luz do mundo. Vivendo aqui, somos o sal da terra. Não somos arrancados do mundo, mas protegidos do maligno, o príncipe do mundo. O mundo sempre irá nos odiar, porque não pertencemos ao mundo como Jesus não o pertence. Porque o mundo odeia Jesus, ele também odeia a igreja, porque Jesus está na igreja e com a igreja. Não obstante, sermos alvos do ódio do mundo e dos ataques do maligno, nós não precisamos temer, pois somos guardados e protegidos por Jesus. Não estamos envolvidos numa missão de risco. Não entramos nessa peleja com a possibilidade da derrota. Já somos mais do que vencedores em Cristo Jesus. Nossa segurança está nas mãos daquele que criou o universo e sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder. Nele vivemos, nos movemos e existimos.

3. A igreja é enviada de volta ao mundo (Jo 17.18). “Da mesma maneira como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo”. A igreja não é do mundo, é chamada do mundo, é guardada do mundo, santificada no mundo e enviada de volta ao mundo como testemunha de Cristo. Assim como Jesus desceu do céu e se fez carne e habitou entre nós; assim como Ele se inseriu no meio dos homens, também, devemos estar presentes no mundo, não para sermos assimilados pelo mundo, amar o mundo, ser amigos do mundo e conformarmo-nos com ele, mas para sermos embaixadores de Deus, rogando aos homens que se reconciliem com Deus. A igreja é a agência do reino de Deus no mundo. A igreja é uma embaixada do céu na terra. O reino de Cristo não é deste mundo. O mundo vai passar e não temos aqui herança permanente. Nossa Pátria está no céu. Nossa herança está no céu. Vivemos aqui por causa da nossa missão. Nosso papel aqui é glorificar a Deus e anunciar sua glória entre as nações. Nossa missão é chamar os homens de todas as raças, povos, línguas e nações a se arrependerem e crer no Bendito Filho de Deus. Somos embaixadores de Cristo, arautos do Rei, ministros da reconciliação, portadores de boas notícias. Fomos tirados do império das trevas para sermos filhos da luz e luzeiros do mundo. Fomos arrancados da potestade de Satanás para anunciarmos ao mundo o reino da graça e o reino de glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo. Fomos desarraigados deste mundo tenebroso para proclamarmos ao mundo que Cristo morreu, ressuscitou e vai voltar em majestade e glória para julgar os vivos e o mortos.

Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

12 Razões para Eliminar o Entretenimento em sua Igreja


Alan Capriles

Sei que o entretenimento está tão enraizado na cultura evangélica, que parecerá um absurdo a tese que defendo. Mas, além de não estar sozinho na luta contra o "culto show", estou ainda muito bem acompanhado, por pastores renomados, como Charles Haddon Spurgeon, que no século XIX já havia escrito sobre este perigo, alertando que o fermento diabólico do entretenimento acabaria levedando toda a massa em curto espaço de tempo. E é neste estado de lastimável fermentação que se encontra a massa evangélica atual.

Hoje em dia é quase impossível que uma igreja não tenha conjuntos musicais, ou corais, ou grupos de coreografia, ou cantores para se apresentar durante o culto e nos eventos por ela realizados. Na maioria das igrejas o período de culto é tomado deste tipo de apresentações, com a desculpa de que "é pra Jesus". Mas, quando analisamos racionalmente, e a luz das Escrituras, a verdade é que tais apresentações não passam de entretenimento, com verniz de santidade e capa de religiosidade.

Que ninguém fique ofendido. Eu mesmo gostaria que alguém houvesse me alertado disso na época em que eu, cegamente, gastava horas com ensaios de conjuntos e de peças teatrais. E eu me convencia de que isto era a obra de Deus.

Mas, no fundo de meu coração, eu sabia que havia algo de errado, que não era nisto que Jesus esperava que seus discípulos se focassem, ou se esforçassem. Como ninguém me despertou, busquei a Deus em oração e o próprio Espírito Santo, por meio das Escrituras, convenceu-me do meu erro.

Desde então, tenho meditado tão seriamente a respeito disto, que encontrei mais de dez razões para eliminar por completo o entretenimento dos cultos na igreja que pastoreio. E já o fizemos! Substituímos o tempo que antes gastávamos com ensaios entre quatro paredes, pelo evangelismo bíblico na comunidade e pela oração nos lares. E, quanto às apresentações nos cultos... Sinceramente, não estão fazendo a menor falta.

Mas, vejamos porque o entretenimento deve ser eliminado dos cultos que realizamos ao Senhor:

1 - O Senhor nunca ordenou entreter as pessoas

Esta já seria uma razão suficiente, que dispensaria os demais argumentos. O problema é que raramente se encontra hoje uma igreja que queira ser bíblica, composta por membros que só desejem cumprir a vontade de Deus, expressa em sua Palavra. Assim sendo, talvez sejam necessários ainda os argumentos a seguir.

2 - Entretenimento não atrai ovelhas

Chamemos de ovelhas aqueles que realmente amam a Jesus, que reconhecem a voz do Senhor e o seguem (Jo 10:27). No entanto, a divulgação de apresentações na igreja dificilmente atrairá pessoas interessadas em Deus. Certamente será um atrativo para as que gostam de uma distração gratuita. Mas, podemos chamar a estas pessoas de ovelhas, ou não há uma grande chance de serem bodes? (Mt 25:32-33).

3 - Entretenimento afasta as ovelhas

As verdadeiras ovelhas não se satisfazem com apresentações durante o culto. Elas querem oração e palavra, edificação e unção. Uma ovelha de Cristo não procura emoções, mas a Verdade, para que se mantenha firme no caminho da vida eterna (Jo 6:67). Quanto mais o pastor encher o culto com apresentações, mais rápido as ovelhas sairão em busca de uma verdadeira igreja, que priorize a oração e a palavra de Deus. Aos poucos, a "igreja-teatro" deixará de ter ovelhas para estar ainda mais cheia, porém de bodes, que gostam de uma boa distração. E, infelizmente, o que muitos pastores buscam hoje é quantidade, o crescimento a qualquer custo. E, com este fermento, a massa realmente cresce...

4 - Entretenimento reduz o tempo de oração e palavra

O tempo de culto já é muito limitado, chegando a no máximo duas horas. Quando se dá oportunidade para apresentações, o tempo que deveria ser usado para se fazer orações e se pregar a palavra de Deus torna-se curtíssimo. Em algumas igrejas não chega nem a trinta minutos! Como desenvolver uma mensagem expositiva em tão curto espaço de tempo?

5 - Entretenimento confunde os visitantes

Os visitantes concluem que a igreja existe em função disto: conjuntos, corais, coreografias, peças teatrais, ou qualquer outro tipo de apresentação que torne o culto um show. E eles passam a freqüentar os cultos com esta expectativa, esperando pelo próximo espetáculo.

6 - Entretenimento ilude os membros

Os membros pensam que estão servindo a Deus com suas apresentações. Desta forma, sua consciência fica cauterizada para atender aos chamados para a escola bíblica, para o evangelismo e para socorrer os carentes. Afinal de contas, ele pensa que seu chamado é para as artes, e não para serviços que não lhe colocam debaixo dos holofotes (que, aliás, são muito comuns nas igrejas hoje em dia).

7 - Entretenimento é um desgaste desnecessário

Quanto esforço é despendido para que tudo saia perfeito! Uma energia que é gasta naquilo que o Senhor nunca mandou fazer! Será que ainda sobram forças para se fazer o que realmente o Senhor manda? (Lc 6:46).

8 - Entretenimento coloca os carnais em destaque

Pessoas que raramente aparecem nos cultos de oração e estudo bíblico, e que nunca comparecem ao evangelismo, geralmente são as mesmas que gostam de aparecer cantando, dançando ou representando nos cultos mais cheios. A questão é: Por que dar destaque justamente para estes membros carnais?

9 - Entretenimento promove disputas

Disputas entre membros, entre conjuntos e até entre igrejas. Quem canta melhor? Quem dança melhor? Que conjunto tem o uniforme mais bonito? Quem recebeu mais oportunidade? Quanta medíocre carnalidade... (1 Co 3:3; Tg 4:1).

10 - Entretenimento alimenta o ego

O entretenimento não gera fé, mas fortalece o ego dos que amam os aplausos e elogios. Apesar de sua roupagem "gospel", o fermento dos fariseus continua tão venenoso quanto nos dias de Jesus (Mt 23:5-6; Lc 12:1).

11 - Entretenimento é um desperdício de tempo

Se o mesmo tempo que as igrejas gastam com ensaios e apresentações fossem utilizadas com oração e evangelismo, este mundo já teria sido alcançado para o Senhor! (Ef 5:15-17).

12 - Entretenimento não é fazer a obra de Deus

A desculpa para o entretenimento é que este seria uma forma de atrair as pessoas. Mas a questão novamente é: que tipo de pessoas? Se entretenimento fosse uma boa alternativa, não teria a igreja apostólica usado de entretenimento para atrair as multidões? No entanto, ela simplesmente pregava o evangelho, porque sabia que nele há poder. O evangelho "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1:16). Mas o entretenimento... O entretenimento é a artimanha do homem para a perdição de todo aquele que duvida.

Quero concluir com uma palavra aos pastores. De pastor, para pastor. Amado colega de ministério, não duvide do poder do evangelho para atrair e converter as pessoas. Não queira encher sua igreja com atividades vazias e atraentes ao mundo, mas que não tem o poder do Espírito Santo para converter vidas. Tenha coragem e limpe sua congregação desta imundície egocêntrica. Talvez com isto você perca alguns membros, mas não perderá ovelhas, somente bodes. Tenha fé em Deus e confie no modelo bíblico para encher a igreja, que é a oração, o bom testemunho e a pregação ousada do genuíno evangelho de Cristo. Lembre-se que "enquanto os homens procuram melhores métodos, Deus procura melhores homens."

Fonte: Genizah