Johura Begum, 42, do vilarejo de Pingna, disse que um integrante do conselho local, um representante do governo e o pai de um policial a ameaçaram, dizendo que se ela não pagasse uma quantia de 20.000 taka (US$283), eles iriam agredir suas filhas. O policial investigava uma acusação de que os cristãos pagaram aos muçulmanos para participarem de um batismo no dia 26 de maio.
Johura convidou sete ex-muçulmanos, incluindo três mulheres, a se batizarem naquele dia. Entre os 55 novos convertidos, apenas seis foram batizados pelos líderes da igreja Pentecostal Santidade (PHCB), pois os outros foram intimidados pelos muçulmanos. No dia seguinte, moradores protestavam contra os cristãos.
Johura conta que seu marido é um trabalhador em uma plantação de arroz, e que 20.000 taka era uma quantia muito alta para eles. Então, ela pegou o dinheiro emprestado de uma cooperativa cristã.
“Eu dei o dinheiro por minha própria segurança. Não há nem como repetir as palavras que ele usou para me ameaçar”.
Em outro caso, os moradores extorquiram 250.000 taka de outra cristã, Komola Begum, 35. Os moradores alegaram que ela e seu marido ficaram ricos às custas dos cristãos. Após o batismo, muçulmanos agrediram tanto seu marido que ele teve que ficar internado durante três dias.
Komola Begum disse que a vida de seu marido só foi poupada porque ela pagou a quantia exigida.
Assim que os líderes da Igreja Pentecostal Santidade (PHCB) iniciaram o batismo, os muçulmanos começaram a protestar. A polícia chegou e prendeu os líderes cristãos.
Tradução: Missão Portas Abertas
Fonte: Compass Direct
http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=6404
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