Ótimos títulos

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Uma Palavra Contra o Evangelho da Prosperidade




Este é o Salmo 49, que parece ter sido arrancado das Bíblias dos propagadores e seus seguidores do maldito Evangelho da Prosperidade.

"Ouvi isto, todos os povos, inclinai os ouvidos, todos os moradores do mundo, quer humildes, quer grandes, tanto ricos como pobres.

A minha boca falará a sabedoria; a meditação do meu coração será de entendimento. Inclinarei os meus ouvidos a uma parábola; decifrarei o meu enigma na harpa.

Por que temeria eu nos dias maus, quando me cercar a iniquidade dos que me armam ciladas, dos que confiam nos seus bens, e se gloriam na multidão das suas riquezas?

Ninguém pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele (pois a redenção da sua alma é caríssima, e seus recursos se esgotariam antes), para que vivesse para sempre, e não visse a corrupção.

Pois todos podem ver que os sábios morrrem; que perecem igualmente o louco e o bruto, e deixam a outros os seus bens.

O seu pensamento íntimo é que suas casas serão perpétuas, e as suas habitações de geração em geração; dão às suas terras os seus próprios nomes.

Todavia, o homem, apesar das suas riquezas, não permanece; antes é como os animais que perecem.

Este é o caminho daqueles que confiam em si mesmos, e dos seus seguidores, que aprovam as suas palavras.

Como ovelhas são destinados à sepultura, e a morte se alimentará deles. Os retos terão domínio sobre eles ao romper da manhã; a sua formosura na sepultura se consumirá, longe das suas mansões.

Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte; certamente me receberá.

Não temas, quando alguém se enriquece, quando a glória da sua casa aumenta, pois quando morrer, nada levará consigo, nem a sua glória o acompanhará.

Ainda que durante a vida ele se tenha considerado feliz, e os homens o louvem quando prospera, irá ter com a geração de seus pais, que jamais verá a luz da vida.

O homem que possui riquezas sem entendimento é semelhante aos animais que perecem."


Edição Contemporânea de Almeida

terça-feira, 27 de abril de 2010

Dízimo Forçado




Fiel reclama de doações que fez para Igreja

Por Rodrigo Tavares

A Igreja Universal do Reino de Deus é alvo de 64 processos no Tribunal de Justiça de São Paulo. Um deles salta aos olhos pelo valor do pedido de indenização: R$ 1,8 milhão. Na ação de março deste ano, movida pelo escritório Marzagão, Amaral & Leal, o lavador de carros Edilson Cesário Vieira sustenta que foi induzido por bispos da Igreja a doar R$ 1 milhão. Além de acusar a Igreja de forçá-lo a fazer a doação, o lavador de carros reclama que, como não tinha o dinheiro, ficou com uma dívida que está muito além de suas possibilidades.

Vieira alega que os bispos da Iurd o convenceram a pegar empréstimos para fazer doações altas. Em troca, os bispos rezariam para que ele ganhasse uma ação trabalhista no valor de R$ 12 mil. Segundo o autor da ação, os bispos o convenceram de que se tratava de uma causa milionária.

A gerente jurídica da Iurd, Adriana Guerra, informou que a igreja ainda não foi citada nessa ação. Mas afirma que vai alegar litigância de má-fé pelo fato de Vieira ter movido duas ações idênticas contra a Igreja. “Ele moveu duas ações com as mesmas partes e os mesmos pedidos. Não tem fundamento. Além de serem pedidos discrepantes”. Efetivamente, Vieira moveu uma outra ação contra a Igreja, em 2007, que difere da atual somente quanto ao valor da indenização pedida.

Indenização a receber

O lavador de carros argumenta, na ação, que é uma pessoa simples e de pouca instrução. Sabe apenas assinar o próprio nome. Quando os bispos da igreja souberam que ele tinha uma indenização a receber, convocaram uma reunião na sede da Iurd com empresários e o alto escalão da Universal. Entre eles, os bispos Edir Macedo e Romualdo Panceiro, apontado como o sucessor de Macedo na alta hierarquia da Iurd. No encontro, ainda segundo a ação, os bispos disseram que Vieira deveria contribuir com 10% do valor que estava para receber e o fizeram acreditar que era uma indenização milionária.

Na reunião, o lavador fez empréstimos da ordem de R$ 1 milhão com os empresários. De acordo com ele, os pastores rezaram com intensidade. Vieira venceu a disputa pendente na Justiça, mas a indenização que recebeu foi de apenas R$ 12 mil. As notas promissórias dos empréstimos que fez venceram., e o seu nome ficou sujo na praça.

O principal argumento do escritório Marzagão, Amaral & Leal é que houve ação dolosa por parte dos dirigentes da Iurd. Para fundamentar essa tese, o autor da ação evoca o jurista Clóvis Bevilácqua. “Dolo é artifício ou expediente astucioso, empregado para induzir alguém à prática de um ato jurídico, que o prejudica, aproveitando ao autor ou a terceiro.” Segundo os advogados, os bispos agiram de má-fé, foram maliciosos e ficaram com todo valor arrecado em empréstimos por Vieira, que não teve seu patrimônio aumentado. Pelo contrário, contraiu uma dívida milionária.

Processo 583.00.2010.128663-9

Fonte: Consultor Jurídico
http://www.conjur.com.br/2010-abr-26/fiel-cobra-dividas-fez-doar-dinheiro-igreja-universal

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Anônimo II




Esta é a história de Anônimo. Ele está desempregado, não sabe onde encontrar dinheiro para alimentar sua mulher e seus dois filhos. Mas Anônimo nunca deixa de ir, dia e noite, na igreja que frequenta.

El é obreiro em tempo integral. Vai a pé, já que não tem dinheiro para pegar ônibus, fica lá, horas e horas fazendo tudo o que o pastor manda fazer. Ora, se joga de joelhos, grita, pula, chora, ora, se joga de joelhos, grita, pula e começa tudo de novo.

Anônimo começa a ficar desesperado. Pois nada do que ele faz em obediência ao pastor dá resultado. Sua mulher está em casa cuidando dos filhos, sem nada para se alimentar. A esperança em Deus está por um fio.

Como anônimo, quando trabalhava, fazia suas ofertas e doava dez por cento de seu salário todo mês, sem reclamar, pois sabia que estava fazendo tudo para o crescimento da obra de Deus, como dizia seu pastor, resolveu ir lá na frente, falar com o pastor.

-- Pastor, lembra de mim? Tenho vindo neste templo há muitos anos. Eu dava o dízimo todo santo mês e nunca deixei de ofertar sempre que podia. Agora estou desempregado e não posso mais ofertar nem dizimar...

O pastor o interrompe, e diz:

-- Rapaz, não te conheço. Nunca vi você por aqui.

Surpreso, Anônimo replicou:

-- Mas pastor, eu sempre levava o senhor na minha casa para almoçar e jantar. Como o senhor diz que nunca me viu nem me conhece?

-- Não me lembro, me dá licença?

-- Pastor, preciso de ajuda...

-- Que posso fazer por você?

-- Pastor, li na Bíblia que as pessoas doavam dinheiro para a igreja para que ela ajudasse os pobres e para que não houvesse necessitado algum...

-- Mas eu não te conheço...

-- Pastor, por favor, me deixa terminar...

-- Fala.

-- Estou desempregado, e minha família está sofrendo comigo as consequencias disso. Como eu tenho dado o dízimo e ofertado todos os meses em todos os cultos, gostaria de pedir um favor para a igreja, para que me ajude a comprar alimentos e roupas para minha mulher e meus dois filhos.

O pastor, olhando Anônimo de alto a baixo, disse:

-- Você vem aqui me pedir dinheiro? Por que não ora e pede a Deus? Se você confia em Deus, ele te dará tudo o que pedir.

-- Eu creio pastor, mas na Bíblia diz que a igreja deve socorrer aqueles que estão em necessidades.

-- Desculpe, mas não posso fazer nada. Vai orar...

Enquanto ia saindo do templo, viu o pastor carregando uma grande sacola e uma cesta de alimentos muito cara para o interior do seu carrão de luxo, que ele dizia ser um presente de Deus por sua dedicação à igreja.

Anônimo voltou naquele dia para casa, a pé, chorando, triste, pensando no que falaria para sua esposa, já que não conseguira nenhum tipo de ajuda do pastor, nem da igreja.

"E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha. Então José, cognominado pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido, é Filho da consolação), levita, natural de Chipre, possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos." (Atos 4:32-37)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Um chamado que perdeu sua força



Que dizer então daquele chamado especial que repousa sobre cada cristão — o dom de servir aos outros em nome do Senhor? Há dez anos, havia uma agitação dentro de você; e ele até lhe permitiu vislumbrar o que ele queria fazer em sua vida. talvez tenha desejado que você ensinasse às crianças. Que cantasse. Que fosse um guerreiro de oração, pondo-se na brecha pelos que estão sofrendo necessidades. Talvez houvesse até mesmo uma inclinação para o campo missionário gerada pelo próprio Espírito Santo.


Mas então... você ficou desanimado. Alguém o frustrou. Alguma coisa azedou em sua igreja. Você tentou uma ou duas vezes, mas alguém o criticou. Logo o sonho se desfez, e o chamado já não era tão concreto. Toda a inspiração que você sentia desapareceu.


Às vezes encontro pastores nessas condições só com a carcaça do que eram, mas completamente vazios. Com toda a energia esgotada, passaram a ser movidos exclusivamente pelas exigências do ministério.


É comum imaginar que isso aconteça principalmente por causa das muitas frustrações que os ministros enfrentam e pelas agendas superlotadas, que os conduzem ao esgotamento. Mas na verdade essas são apenas duas das estratégias que Satanás utiliza contra pastores que apascentam o rebanho de Deus. Ele tem muitas outras ainda.


Há alguns anos, conheci um homem que realmente parecia sincero, e trabalhava incansavelmente para edificar a congregação de uma importante cidade. A igreja começou a florescer.


Alguns anos depois, fui assistir a um de seus cultos. Algo havia flagrantemente mudado. O pastor passara a acreditar de alguma forma que era especial. Agora os holofotes estavam mais direcionados para ele do que para Jesus Cristo. Tragicamente, o mensageiro havia se tornado maior do que a mensagem.


Conversamos depois, e ele me perguntou sem rodeios o que eu havia sentido quanto à direção de sua igreja. Eu o incentivei quanto pude, mas depois acrescentei: ”Lembre-se, meu amigo, não dê tanta importância você mesmo. Trata-se de obra do Espírito de Deus na vida das pessoas para atraí-las a Jesus. Fomos simplesmente chamados para servi-las. Pregue a Palavra com fidelidade e desapareça de cena, para que Deus receba todo o louvor”.


Ele não se mostrou muito entusiasmado com o que disse por último.


Sua pequena fama pareceu subir-lhe rapidamente à cabeça, e logo a simplicidade, a sinceridade e a fé pueril que haviam caracterizado seus primeiros esforços para com Deus foram substituídas por uma exibição afetada e uma aparência de indefectibilidade muito destrutivas para a causa de Cristo. A pregação eficaz daquele homem e o fruto espiritual rapidamente desapareceram.


Para onde você acha que foram? Algo muito precioso foi roubado ao longo do caminho.


O diabo está sempre nos roubando algo com que Deus nos abençoou. Quando obtém sucesso, os dons espirituais parecem desvanecer-se, e as coisas materiais ocupam nossa atenção 24 horas do dia.


Jim Cymbala, em Fé Renovada, pág. 13/14. Editora Vida.

domingo, 11 de abril de 2010

Paradoxo


Não consigo entender...

Quando zelamos pelo palavra de Deus somos taxados de fariseus. Quando falsos pastores e falsos profetas utilizam a Palavra de Deus para enriquecimento próprio, eles são os "ungidos de Deus". Por que fazem isso?

Não podemos mais defender a sã doutrina que nos foi deixada pelos 12 apóstolos? Não podemos mais edificar a igreja sobre o único fundamento que é Cristo? Por que colocar outro fundamento?

Que igreja é esta que despreza os ensinos de Cristo e aceita os ensinos de homens? Não podemos criticá-las? Por quê?

Deste quando ungidos de Deus são somente aquelas pessoas que sobem nos púlpítos e vomitam suas heresias sobre prosperidade, curas, bem estar físico, negócios, autoajudas?

Por que não podem ser também ungidos aqueles que pregam a palavra de Deus, levando o povo a refletirem sobre suas vidas, arrependerem-se, esvaziarem-se, converterem-se e receberem Cristo em seus corações?

As pessoas devem ser ricas, ter mansões, carros, lanchas, aviões, ser donas de empresas cheias de empregados? Podem, mas não devem!

As pessoas podem ter tudo isso, se for da vontade de Deus, mas não devem desprezar aqueles que não podem ter as mesmas coisas.

Sejamos razoáveis. Não é pecado ser rico, mas é um pecado a ânsia pelas riquezas. Se nada trouxemos a este mundo, também nada dele levaremos.

Nossa riqueza verdadeira consiste naquilo que temos de bom, que é necessário para a nossa sobrevivência. Mas nossa maior riqueza deve ser, sempre, Jesus!

Conclamo, em nome de Jesus, que todos os pregadores, de todas as nações, preguem apenas o veredadeiro evangelho de Cristo, levando as pessoas a um verdadeiro arependimento dos pecados, a confessarem seus pecados a Deus, que é rico em perdoar.

Um abraço!

Fernando

domingo, 4 de abril de 2010

Quando o neon brilha mais do que a cruz


Dias atrás recebi um convite para participar de um show gospel numa igreja pentecostal perto de onde moro. Denominava-se um evento evangelístico, no qual deveria levar um amigo.

Mas, olhando bem para o convite, deixei de ir e, consequentemente, de levar um amigo. Tenho meus motivos.


Primeiro, apesar de ser um evento evangelístico, percebi que a intenção dos organizadores não seria evangelizar. Mas sim, lotar o local de jovens, onde seriam vendidas camisetas das bandas, CD's, DVD's, comes e bebes, badulaques e muitas coisas embaladas em papel gospel, tudo girando em torno do dinheiro.

Segundo, apesar de ser um evento evangelístico, percebi que as bandas tinham nomes esdrúxulos. Algumas nem prestavam para evangelizar as pessoas, mas para divulgar seus sucessos a fim de vender mais CD's.

Rap evangeliza? Rock evangeliza? Axé evangeliza? Funk evangeliza? Samba evangeliza?

Terceiro, apesar de ser um evento evangelístico, a finalidade não seria a evangelização. Mas arrecadar fundos para as próprias bandas, para os grupos de jovens irem para a praia, para organizar novos eventos evangelísticos e alimentar esse nocivo círculo vicioso.

Finalmente, apesar de ser um evento evangelístico, ninguém sairia dali evangelizado. Isso porque o fundamental à evangelização não estaria presente. O que estaria presente seriam pregações vazias sobre Deus, sobre religião e sobre Jesus e nada sobre carregar a cruz.

É só para diversão.

Um abraço!

sábado, 3 de abril de 2010

Um bom exemplo




Muito religioso, ator famoso perde papel por não querer beijar em cena

Neal McDonough - que fez um psicopata em 'Desperate housewives' - foi desligado do elenco da série 'Scoundrels', da ABC, por se recusar a fazer cenas de sexo com seu par, a atriz Virginia Madsen.

Com isto, ele perdeu um emprego de U$1 milhão e foi substituído. McDonough teria recusado fazer até mesmo uma cena de beijo, deixando furiosos os produtores.

Ele alegou que as sequências entrariam em conflito com sua religião (o ator é católico fervoroso) e posição de homem de família e pai de três crianças.

Comenta-se que a mesma coisa aconteceu durante 'Desperate housewives'. No seriado (do Sony) ele era marido da hipersexy Edie (Nicolette Sheridan), mas eles não fizeram cenas na cama.

Fonte: O Globo online
-------
Postado por Libertos do Opressor às 06:52 e republicado aqui por Fefo