“Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós umcoração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo” (Hb 3.12)
Nestes últimos dias, a Igreja precisa estar alerta quanto ao perigo do retorno às práticas religiosas pagãs da antiguidade. Isto é, o neopaganismo, que sorrateiramente tenta macular a Igreja do Senhor. Nesta lição, apresentaremos alguns enganos desta sutil estratégia de Satanás.
O ressurgimento do paganismo
1. A sutileza do paganismo. A Igreja primitiva passou por um período sombrio, obscuro, onde o paganismo e a idolatria imperavam. Hoje, enfrentamos os mesmos desafios. O mundo está impregnado do misticismo oriental e de outras seitas pagãs. O paganismo na pós-modernidade não persegue nem mata os crentes, mas os seduz por meio de propostas hedonistas, repletas de entretenimentos, respostas rápidas e sexo promíscuo. Tudo com muita sutileza.
2. A Nova Era. Sua influência está presente em vários setores da sociedade moderna. Em todo o mundo, há milhões de profissionais e pessoas influentes que estão, de alguma forma, ligados á prática e aos ensinamentos da Nova Era, por meio de livros, DVDs, televisão, sites, etc.
3. Uma cultura pagã. O paganismo impregnou o mundo. Vejamos como ele atua em algumas áreas:
a) Indústria cinematográfica. O ocultismo e o espiritismo têm tomado conta de Hollywood. Filmes como Harry Potter têm feito sucesso nos cinemas do mundo inteiro. George Lucas, diretor do filme Guerra nas Estrelas, declara que o cinema e a televisão suplantaram a igreja como grandes comunicadores de valores e crença. A Palavra de Deus nos adverte: “Não porei coisa má diante dos meus olhos...” (Sl 101.3). A única maneira de ensinarmos às crianças, aos adolescentes e jovens a discernir entre o bem e o mal é colocarmos à disposição deles literatura que ensinem os preceitos divinos (Pv 22.6).
b) Jogos de videogame e desenhos animados. Esses “inofensivos” entretenimentos contêm mensagens subliminares repletas de referências à bruxaria e ao satanismo. Os valores promovidos pela televisão, com pretexto de cultura popular, nada têm a ver com os princípios da fé cristã. O que se propaga é o egoísmo, a cobiça, a vingança, a luxúria, o orgulho, etc. Tudo isso, em detrimento do fruto do Espírito, recomendado pela Palavra de Deus (Cl 5.22).
4. Culto aos anjos. No início da cristandade muitos falsos mestres ensinavam que para se ter comunhão com Deus era preciso reverenciar e adorar os anjos como mediadores. A Bíblia diz que os anjos são servos de Cristo e daqueles que mantém o “testemunho de Jesus”. Portanto, não devem ser adorados (Cl 2.18. Ap 19.10; 22.9).
A igreja e o neopaganismo
1. O perigo das insinuações heréticas na igreja. Vários textos bíblicos nos alertam contra essas ameaças. Vejamos:
a) Atos 20.28-30 fala de “lobos cruéis” que entrariam no meio do povo de Deus; b) Gálatas 1.6-10 menciona pessoas que experimentam a graça de Deus e, facilmente, abandonam a “fé recebida”, trocando-a por “outro evangelho”. Todavia, em 2 Pedro 1.1,2 o apóstolo se refere “aos que conosco alcançaram a fé igualmente preciosa”. Essa fé preciosa deve ser vivida e ensinada a todas as pessoas.
2. Apostasia na igreja. À medida que se aproxima a vinda de Jesus, o número de apóstatas aumenta assustadoramente. O evangelho da cruz, com o desafio de sofrer por Cristo (Fp 1.29), de renunciar ao pecado (Rm 8.13), de sacrificar-se pelo Reino de Deus e de renunciar a si mesmo, vem sofrendo constantes e impiedosos ataques (Mt 24.12; 2 Tm 3.1-5; 4.3). A Bíblia afirma que, nos dias que antecedem a manifestação do Anticristo, ocorrerá uma grande onda de apostasias (2 Ts 2.3,4). É hora de redobrarmos a vigilância.
Combatendo o neopaganismo
1. Combatendo pela defesa da fé. Como a igreja pôde combater o neopaganismo nos primeiros séculos de sua existência? Certamente, pela defesa da fé que “uma vez foi dada aos santos” (Jd v.3). Do lado humano, foram os apologistas que garantiram a vitória da igreja em meio às ferozes perseguições do Império Romano. Eles se utilizaram de fortes e seguros argumentos baseados nas Escrituras. De igual modo, hoje a igreja precisa de homens que se dediquem ao confronto de todo tipo de heresias que se infiltram sorrateiramente no meio do povo de Deus (2 Pe 2.1). Assim como o apóstolo Paulo, devemos nos considerar convocados para a defesa do evangelho (Fp 1.16).
2. Combatendo pelo não conformismo. O posicionamento anterior exige, também, uma atitude de não-conformismo (Rm 12.2). Elias acreditava estar sozinho quando fora perseguido por Jezabel. Ele não imaginava que havia outros sete mil fiéis tão corajosos quanto ele (1 Rs 19.8-18). Ainda hoje, Deus continua levantando milhares de servos inconformados com o sistema mundano do neopaganismo.
3. Combatendo pelo conhecimento. A Bíblia nos diz que todo crente deve estar bem informado e alerta quanto aos ataques de Satanás (1 Pe 5.8). Para derrotar um inimigo é preciso saber o máximo sobre ele, inclusive sua tática. O apóstolo Paulo afirma que não devemos ignorar “seus ardis” (2 Co 2.10,11). Na Palavra de Deus encontramos todo conhecimento de que precisamos para derrotarmos o inimigo.
CONCLUSÃO
É necessário que a Igreja de Cristo se mantenha vigilante e precavida contra as heresias que contestam as verdades fundamentais da fé cristã. Precisamos orar mais e vigiar com mais seriedade, para que não sejamos tragados pela onda do paganismo que assola a sociedade moderna.
Leituras recomendadas: Rm 12.2; 1 Jo 2.17; Tg 4.4; Jo 14.16,17; 15.14-21; 1 Co 1.21; Cl 2.8).
Fonte: Casa Publicadora das Assembléias de Deus
Transcrição: Pr. Airton Evangelista da Costa
Neofundamentalismo: um mal a ser combatido.
ResponderExcluirque abisurdo,
ResponderExcluira igreja crente e so mais uma reliao etnocentrista e preconceituosa