Atualmente os filipinos foram confiados aos seus empregadores e representantes da embaixada em Manila, na Arábia Saudita e negociam com as autoridades sobre o seu repatriamento. O destino das demais pessoas presentes na reunião permanece desconhecido.
Segundo o funcionário da embaixada das Filipinas, Exxedin H. Tago, os acusados ainda não estão completamente fora de perigo e declara: "Ainda não está claro se o caso foi encerrado. Eles foram acusados de proselitismo e caso as autoridades os considerem culpados, eles podem voltar para a cadeia".
A Arábia Saudita proíbe a construção de igrejas e outros templos não muçulmanos, o uso de símbolos religiosos, ou imagens em residências. A polícia religiosa aumentou o controle para impor essas leis. Só raramente é que o governo permite celebrações religiosas privadas. A disponibilidade de trabalho no país, no entanto, continua a atrair imigrantes dispostos a enfrentar terríveis condições de trabalho, conversões forçadas e abuso sexual.
No início de setembro, uma enfermeira filipina do hospital Kharja morreu depois de ser estuprada e deixada a morte no deserto por seus violadores. Duas semanas mais tarde, também em Riade, três enfermeiras do Hospital da Guarda Nacional foram raptadas e estupradas enquanto voltavam do trabalho,se encontram em estado grave.
Um total de oito milhões de estrangeiros vivem e trabalham no reino. De acordo com o Philippine Overseas Employment Administration 2007-2008 (Administração Ultramarina de Emprego das Filipinas, em inglês, POEA) houve um aumento na migração para o Médio Oriente de 29,5%.
Fonte: Asianews
http://www.portasabertas.org.br/noticias/noticia.asp?ID=6567
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