Ótimos títulos

sábado, 16 de outubro de 2010

A importância da petição contra a difamação da religião


UZBEQUISTÃO (10º) - Como divulgado frequentemente pela Missão Portas Abertas, a Organização da Conferência Islâmica, que compreende 57 países, sendo a maioria de população muçulmana, apresentará mais uma vez a Resolução da Difamação da Religião na Assembleia Geral das Nações Unidas, no final deste ano.

Essa resolução trará alguns direitos aos muçulmanos que trazem consequencias graves aos cristãos que vivem em países perseguidos e/ou sob estas leis islâmicas. Muitos países apoiaram essa resolução no passado, mas alguns agora estão mudando de ideia. Este ano, existe uma possibilidade real de que ela seja derrotada.

Participe da campanha do Free to believe!

A petição global realizada pela Portas Abertas Internacional e una-se a milhares de cristãos ao redor do mundo. O abaixo-assinado, que ultrapassou mais de 20 mil assinaturas, será entregue às Nações Unidas em dezembro deste ano e você pode assiná-la online no site (saiba mais).

Abaixo, segue o relato de uma viúva cristã do Uzbequistão que sofre perseguição, e precisa da nossa intervenção.

Divergências entre cristãos e muçulmanos

A contínua cobertura negativa da mídia televisiva e os jornais têm colocado a sociedade contra os cristãos, retratando-os como "seitas perigosas” e “inimigos do povo”.

Os líderes comunitários formaram alianças com o clero islâmico em oposição aos cristãos locais da aldeia ou reuniões do distrito, e os tratam como párias da sociedade. Os cristãos são agredidos verbalmente e muitas vezes, espancados em público numa tentativa de forçá-los a renunciar a Cristo.

Uma tática social particularmente cruel é aplicava pelas autoridades Karakalpak aos cidadãos cristãos: eles não têm permissão para sepultar seus mortos.

Para Polat, um cristão deficiente físicos, tudo começou em fevereiro de 2009, quando 10 policiais invadiram sua casa e confiscaram sua Bíblia. Paralisado e numa cadeira de rodas, Polat, de 40 anos, nunca teve sua Bíblia de volta, uma vez que o Comitê de Assuntos Religiosos concluiu que era um livro proibido em Karakalpakstan.

Apenas um mês depois, o pai de 67 anos de Polat morreu de um ataque cardíaco. Embora o pai não fosse um cristão, as autoridades locais decidiram punir a mulher e o filho por suas crenças e atividades cristãs.

Em primeiro lugar, o líder imã da cidade recusou a permissão para realizar o enterro. Então, o clero islâmico e a polícia secreta proibiram a família de realizar um funeral tradicional. Vizinhos e outros imãs foram avisados para não participar de qualquer cerimônia. O cemitério local se recusou a atribuir qualquer parcela no sepultamento e foi colocado um guarda para impedir que se cavassem uma sepultura.

Quando a mãe de Polat, Aksulu foi à principal mesquita da cidade para resolver o problema, foi informada que não poderia enterrar seu o marido a menos que assinasse uma "confissão" sobre suas atividades cristãs e prometesse espionar outros cristãos e publicamente renunciasse a Cristo.

Quando a viúva cristã se recusou, foi ameaçada com uma multa caso continuasse com qualquer "ensino religioso". Também foi informada que após uma segunda infração dentro de um ano, seria submetida a um processo criminal, e poderia ser presa.

Por último, três dias depois, os anciãos locais cederam e arranjaram a arrumação de um funeral discreto fora do cemitério. Isso ocasionou para eles uma severa reprimenda da polícia de segurança para nunca fazer isso.

Na cultura Karakalpak, toda a comunidade deve participar de uma refeição para a partilha comum de dor de uma família. Mas, para vergonha da família enlutada, os vizinhos foram ameaçados de acusação penal pela polícia caso tivessem qualquer envolvimento com a família quanto aos rituais fúnebres como o 40º e 100º dia após o falecimento.

Autoridades locais foram de casa em casa por toda a comunidade, alertando: "Quem se torna um cristão também será punido. Seus mortos não serão enterrados!”

Apenas cinco dias depois que o pai de Polat morreu, uma mulher cristã de uma cidade vizinha também morreu. Por causa das advertências policiais, o seu enterro também foi arranjado sem o apoio da comunidade.

"As autoridades não permitem que os falecidos de família de cristãos sejam enterrados de acordo com as tradições locais", disse um líder cristão. "A comunidade não está autorizada a dar qualquer ajuda material ou a participar das cerimônias."

Estes e outros esforços de intimidação dos oficiais da polícia de segurança continuam a ter o maior impacto sobre os cristãos locais de karakalpakstan. Eles são forçados a enfrentar imensas pressões psicológicas e físicas em um contexto muçulmano.

Tradução: Carla Priscilla Silva

Fonte: Portas Abertas



Nenhum comentário:

Postar um comentário