Amostras

 Crédito da imagem: Kyodo News/AP

Por Fernando Paulo Ferreira

"Os homens se meterão nas cavernas das rochas, e nas covas da terra, por causa da presença espantosa do Senhor, e por causa do esplendor da sua majestade, quando ele se levantar para sacudir a terra. Naquele dia os homens lançarão às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata e os seus ídolos de ouro, que fizeram para ante eles se prostrarem, e meter-se-ão pelas fendas das rochas, e pelas cavernas das penhas, por causa da presença espantosa do Senhor, e por causa do esplendor da sua majestade, quando ele se levantar para sacudir a terra" (Isaías 2:19-21).

Mais uma amostra daquilo que Deus está prestes a fazer acontecer. Não se iludam achando que trata-se apenas de mais um fenômeno da natureza. Considere a situação do homem moderno diante de um Deus santo e terrível, que repreende as pessoas com palavras ditas pelos seus profetas e também pelo que eles chamam de "fenômenos da natureza".

O maior problema da humanidade é o egoísmo. Egoísmo está atrelado ao orgulho. E o orgulho está em conflito com a vontade de Deus para o homem. Notamos que o homem da terra que não tem Deus no coração é orgulhoso e egoísta. Quer tudo para si e não divide com mais ninguém. Tudo é dele, tudo é ele, tudo é feito por ele. Ninguém se conscientiza de que é Deus quem lhe dá o ar para respirar, o alimento para se alimentar, a chuva para refrescar num dia quente de verão, o sol para aquecer e lhe encher o corpo de energia, a noite para descansar.

Todas as coisas que Deus criou para o homem são consideradas por este como apenas simples "fenômenos da natureza". Tudo nasce por acaso e surge por acaso. Não existe nenhuma força superior que os faça existir. Até o próprio homem que foi criado para a honra e glória do Senhor, transformou Deus em um monte de ouro e prata, aos quais chamamos de "dinheiro".

Acontece que, diante das catástrofes que presenciamos, esses deuses de ouro e prata não os poderão salvar. Podem servir para construir um palácio seguro, uma grande casa para guardar seus tesouros, mas não podem salvar suas almas. E depois o que dirão a Deus quando estiverem diante do seu trono no dia do julgamento?

Deus mostra sua indignação através desses mesmos "fenômenos da natureza" para que os homens parem e pensem que sua vida não passa de um sopro. Que eles são como o grão de areia sobre a palma de suas mãos, prontos para serem espalhados com o sopro da sua boca.

Deus nos adverte lá dos céus para que reconheçamos seu senhorio sobre a terra, ele nos adverte que o tempo antes do julgamento final está prestes a terminar.

"Vede que não rejeiteis ao que fala. Se não escaparam aqueles que rejeitaram o que sobre a terra os advertia, quanto menos escaparemos nós, se nos desviarmos daquele que nos adverte lá dos céus? Então a sua voz abalou a terra, mas agora ele prometeu, dizendo: ainda uma vez abalarei, não só a terra, mas também o céu. Ora, esta palavra: Ainda uma vez, mostra a remoção das coisas abaláveis, como coisas criadas, para que as inabaláveis permaneçam. Pelo que, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e santo temor, pois o nosso Deus é fogo consumidor" (Hebreus 12:25-29).