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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Falsa Prosperidade


Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para delas gozarmos; que pratiquem o bem, que se enriqueçam de boas obras, que sejam liberais e generosos, entesourando para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a verdadeira vida. (1 Timóteo, 6:17-19)

Quando assisto às pregações na tela da minha TV, salvo raras exceções, tudo gira em torno do dinheiro. Argumentam-se de que Deus nos recompensará cem vezes mais (alguns inflacionam) se dermos determinado valor.

Alegam que é para ajudar a obra de Deus, mesmo que a conta divulgada seja da própria igreja, ministério, ou ainda do próprio pregador. Eu até ajudaria se houvesse provas concretas de que é a obra de Deus realmente que estou ajudando.

Mas não é.


Por que o dinheiro arrecadado não vai para os missionários que padecem fome, perseguições, prisões nos países muçulmanos, no leste asiático e na África? Não há notícias de que a obra de Deus esteja sendo ajudada. Mas tenho notícias de que certo pastor comprou um jatinho para uso próprio, outro passa suas férias em lugares paradisíacos com diárias que ultrapassam a casa dos milhares, outros constroem mansões para exibir sua falsa prosperidade, e ainda outros usam as ofertas dos fiéis para comprar horários na TV, a fim de arrancar mais dinheiro.

Haja dízimo que os sustentem.

A passagem de 1Timóteo acima ilustra o modo de vida que estes supostos ungidos de Deus deviam viver. Deviam ser generosos, distruibuindo sua riqueza entre os que nada tem, ajudando os missionários que passam dificuldades, igrejas que precisam se manter em pé, construindo escolas, hospitais, orfanatos, asilos, sempre fazendo o bem, pois a verdadeira prosperidade não está neste mundo, mas na vida do porvir.

É minha humilde opinião!

Fernando

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