PAQUISTÃO (11º) - A polícia da província de Punjab, no Paquistão, deteve ilegalmente um cristão acusado de “blasfêmia”, mesmo depois de um policial ter dito que os muçulmanos haviam acusado o cristão Arif Masih por causa de disputas de terra.
No dia 5 de abril, Shahid Yousuf Bajwa, vizinho de Masih, registrou um boletim de ocorrência contra uma pessoa “não identificada” por ter profanado o Alcorão. Shahid encontrou cartas ameaçadoras com trechos do Alcorão perto de sua casa.
“Alguém profanou o Alcorão e tentou ferir os sentimentos dos muçulmanos”, declarou Shahid no BO. Deixando claro que não sabia quem havia feito aquilo, ele escreveu: “em minha submissão às autoridades, peço que os culpados recebam uma punição justa”.
Shahid declarou que quando saiu de sua casa e encontrou as páginas no chão, olhou com a luz de seu celular e pensou que eram páginas do Alcorão. O tio de Masih, Amjad Chaudhry, disse que as páginas pareciam ser de um livro escolar que continham versos do Alcorão.
Chaudry afirma que Shahid e seus irmãos são policiais. Depois que Shahid encontrou as páginas e as cartas com ameaças, ele conseguiu que o fato fosse anunciado no alto-falante da mesquita.
“A mensagem pedia que todos os muçulmanos do vilarejo se reunissem devido à urgência do acontecimento”.
No início, os muçulmanos ficaram muito bravos e sugeriram que as casas dos cristãos fossem queimadas, mas que outros diziam que os cristãos deveriam ter uma chance para explicar se eram responsáveis ou não.
“Então, alguns muçulmanos começaram a dizer que porque Arif Masih morava naquela rua, ele deveria ser o culpado pelo crime. No entanto, a maior parte das pessoas reunidas ali disse que conheciam Masih muito bem e que ele não faria uma coisa daquelas. Mas outros insistiam que como ele era o único cristão da rua, só ele era suspeito do crime.”
Na noite de 5 de abril, o irmão de Shahid convocou Masih para a delegacia e o prendeu. Os familiares do cristão não sabiam de nada.
Quando foram revistar a casa de Masih, não encontraram nada: “Eles procuraram alguma prova, mas graças a Deus não encontraram nada que pudesse estar ligado ao incidente”.
No dia 5 de abril, Shahid Yousuf Bajwa, vizinho de Masih, registrou um boletim de ocorrência contra uma pessoa “não identificada” por ter profanado o Alcorão. Shahid encontrou cartas ameaçadoras com trechos do Alcorão perto de sua casa.
“Alguém profanou o Alcorão e tentou ferir os sentimentos dos muçulmanos”, declarou Shahid no BO. Deixando claro que não sabia quem havia feito aquilo, ele escreveu: “em minha submissão às autoridades, peço que os culpados recebam uma punição justa”.
Shahid declarou que quando saiu de sua casa e encontrou as páginas no chão, olhou com a luz de seu celular e pensou que eram páginas do Alcorão. O tio de Masih, Amjad Chaudhry, disse que as páginas pareciam ser de um livro escolar que continham versos do Alcorão.
Chaudry afirma que Shahid e seus irmãos são policiais. Depois que Shahid encontrou as páginas e as cartas com ameaças, ele conseguiu que o fato fosse anunciado no alto-falante da mesquita.
“A mensagem pedia que todos os muçulmanos do vilarejo se reunissem devido à urgência do acontecimento”.
No início, os muçulmanos ficaram muito bravos e sugeriram que as casas dos cristãos fossem queimadas, mas que outros diziam que os cristãos deveriam ter uma chance para explicar se eram responsáveis ou não.
“Então, alguns muçulmanos começaram a dizer que porque Arif Masih morava naquela rua, ele deveria ser o culpado pelo crime. No entanto, a maior parte das pessoas reunidas ali disse que conheciam Masih muito bem e que ele não faria uma coisa daquelas. Mas outros insistiam que como ele era o único cristão da rua, só ele era suspeito do crime.”
Na noite de 5 de abril, o irmão de Shahid convocou Masih para a delegacia e o prendeu. Os familiares do cristão não sabiam de nada.
Quando foram revistar a casa de Masih, não encontraram nada: “Eles procuraram alguma prova, mas graças a Deus não encontraram nada que pudesse estar ligado ao incidente”.
Tradução: Deborah Stafussi
Fonte: Compass Direct
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