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sábado, 12 de junho de 2010

De vento em Popa





De vento em popa, o sol por cima, embaixo o mar,

A voz tão rouca já desafina se vai cantar.
E os dois no barco rasgando as ondas,
Vagando ao som das canções do cais,
Ou de outro pileque, achando até que encontrou a paz.

Mas veja lá no fim da história o que fica,
Veja o que restou do pobre rapaz,
Vendo que por baixo o mar já se agita
E por cima o sol calor já não traz.
Pense, talvez seja esta sua vida.
Lute, até encontrar o mundo melhor,
Onde a dor no peito não tem guarida,
Onde brilhe sempre o sol...

Jesus batendo na sua porta deseja entrar,
Não lhe importa sua vida torta, quer te salvar
De um mundo torpe, de uma vida morta,
De um sul sem norte, da morte enfim,
E um novo riso te pôr nos lábios,
Uma nova vida que não tem fim!

Abre o coração, derruba a muralha!
Deixe que Jesus te abrace também,
Deixe que inunde o amor que não falha,
É o desejo de quem só te quer bem,
Canta ao mundo inteiro uma vida tão linda,
Conta o que é ter perdão pelo amor.
Quantas bênçãos há na graça infinda.
Vive pra Jesus o Senhor!
Vive pra Jesus o Senhor!

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