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sábado, 22 de outubro de 2011

“Não morrerei antes das promessas de Deus se cumprirem em minha vida”. Será mesmo?



“Não morrerei antes das promessas de Deus se cumprirem em minha vida”. Será mesmo?


Esta é uma daquelas frases feitas, tipo letra de canção, que não está contida na Bíblia e nem tampouco se encontra base nas escrituras para defender tal idéia. Se morremos ou vivemos é para Deus: Jesus é o centro. (Fp 1.21-23; Rm 8.38,39).
No livro de Hebreus há um rol de heróis da fé que foram verdadeiros exemplos de fidelidade ao Senhor e que, conforme está escrito, morreram sem alcançar a promessa.
"Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas" Hb 11.13
“E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa" Hb 11.39
Biblicamente, portanto, está claro que tal chavão gospel não está correto. É mais uma mentira alimentada pelo egoísmo e a cobiça humanas.
Por isso, querido leitor, creia que as promessas de Deus podem se cumprir em sua vida sim. Mas tem que ser, antes, fruto espontâneo de uma busca em primeiro lugar pelo Reino de Deus. E o cumprimento de tais promessas podem acontecer ou não, isso não é o principal, as promessas não são o principal, você não é o principal. Porque dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas.
Então eu te digo, sem meias palavras, você pode morrer sim antes de receber as promessas!

Felipe Almada

Fonte: Genizah e Sola Scriptura


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA




100% das igrejas cristãs já foram banidas do Afeganistão

Relatório do Departamento de Estado sobre liberdade religiosa dos EUA indica que no Afeganistão não tem mais nenhuma igreja cristã aberta para o público, como também nenhuma escola de ensino cristãos.
O Afeganistão tem visto uma redução na liberdade religiosa na última década, especialmente desde que as tropas americanas têm atuado lá. Embora a última conhecida igreja cristã foi demolida no ano passado, Todd Nettleton com Voz dos Mártires diz: “Eu acho que há um elemento de abertura que talvez não estivesse lá, particularmente durante o tempo em que o Talibã estava no controle, foi um lugar muito difícil de evangelizar, um lugar muito difícil de entrar. “
As conclusões do relatório não é  surpresa. Afeganistão ocupa a terceira posição no Aberto Watch List Doors World, uma compilação dos países onde a perseguição aos cristãos é o pior.
Mais uma vez, citando opiniões negativas sociais e suspeita de atividade cristã e ocidental como as causas por trás da “segmentação de grupos cristãos e indivíduos, incluindo muçulmanos convertidos ao cristianismo”, o relatório observa que “a falta de capacidade de resposta do governo e proteção para esses grupos e indivíduos contribuiu para a deterioração da liberdade religiosa. “
Nettleton também diz, no entanto, que não vai mudar sua abordagem ao afegãos.“a igreja é um edifício, ou a igreja é o povo de Deus”, diz ele. “A última igreja(templo) foi destruída, contudo sabemos através de nossos contatos que a Igreja como povo de Deus no Afeganistão ainda está muito viva e bem. “
Constituição do Afeganistão declara: “A religião do Estado da República Islâmica do Afeganistão é a religião sagrada do Islã.” Seguidores de outras religiões possam exercer sua fé e os ritos religiosos “dentro dos limites das disposições da lei”. No entanto, o problema é “nenhuma lei pode ser contrária às crenças e provisões da religião sagrada do Islã”.
Devido à força da oposição, Nettleton diz que os crentes não são de forma imprudente seguir a Cristo: “Há um risco, e nós vimos relatórios no início deste ano de um cristão ser morto; vimos cristãos que haviam sido presos pelo governo afegão porque eles tinham deixado o islã e seguir outra religião 
A coisa mais importante agora, Nettleton diz, é “orar para os cristãos afegãos terem grande sabedoria, mas também para ter ousadia em compartilhar sobre Jesus Cristo com seus familiares, com os seus amigos, com seus vizinhos.”

Data: 20/10/2011 08:38:13 http://www.creio.com.br/

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A suficiência das Escrituras




Rev. Hernandes Dias Lopes


A Reforma do século dezesseis foi um divisor de águas na vida da igreja e também na história da humanidade. A Reforma não foi uma inovação, mas uma restauração. Não foi a abertura de um novo caminho, mas uma volta às veredas antigas. Não foi a introdução de um novo evangelho, mas uma volta ao antigo evangelho. A Reforma foi uma volta à doutrina dos apóstolos, um retorno ao Cristianismo puro e simples. As verdades enfatizadas na Reforma podem ser sintetizadas em cinco “solas”: Sola Scriptura, Sola Fide, Sola Gratia, Solu Christu e Soli Deo Gloria. Vamos destacar agora o Sola Scriptura.

Todas as igrejas cristãs creem nas Escrituras e aproximam-se dela como Palavra de Deus. Porém, nem todas têm o mesmo conceito das Escrituras. A Bíblia não apenas contém a Palavra de Deus, a Bíblia é a Palavra de Deus. A Bíblia não é uma dentre as regras de fé e prática, mas nossa única regra de fé e prática. Destacaremos, aqui, três pontos importantes para a nossa reflexão.

Em primeiro lugar, as Escrituras são inerrantes. Jesus Cristo foi enfático em dizer que as Escrituras não podem falhar. Ele disse, também, que a Palavra de Deus é a verdade. Não há erros nas Escrituras. Não há contradição nos seus registros. Seus relatos não são mitológicos. A Palavra de Deus é fiel e verdadeira e digna de inteira aceitação. Nem uma das palavras de Deus pode cair por terra. Nenhuma de suas promessas pode fracassar. Pode passar o céu e a terra, mas a Palavra de Deus não vai passar. Ela permanece para sempre. Suas profecias se cumpriram, estão se cumprindo e cumprir-se-ão à risca. Deus conhece a história antes de ela acontecer. O próprio Deus que inspirou as Escrituras é quem dirige os destinos da história.

Em segundo lugar, as Escrituras são suficientes. Nada pode ser acrescentado às Escrituras. Ainda que um anjo venha do céu e pregue outro evangelho, além do que está registrado nas Escrituras, deve ser decisivamente rejeitado. Há dois desvios perigosos com respeito às Escrituras atualmente. O primeiro deles é o liberalismo teológico. Os teólogos liberais não creem na infalibilidade nem na suficiência das Escrituras. Aproximam-se dela não com fé, mas com suspeitas; não com humildade, mas com insolência; não com submissão, mas com rebeldia. Atribuem às Escrituras muitos erros. Afirmam que ela está cheia de falhas e que seus relatos históricos estão repletos de contradição. Afirmam que seus milagres não passam de mitos. Esses paladinos do engano e arautos da incredulidade retiram das Escrituras o que está nas Escrituras, atraindo sobre si mesmos a merecida punição de seu erro. O segundo desvio é o sincretismo religioso. Há muitos crentes que olham para as Escrituras como um livro mágico, usando-a apenas como uma espécie de amuleto religioso. Não a estudam com profundidade nem a aceitam como a única regra de fé e prática. Estão sempre buscando novas revelações e correndo atrás de novos sonhos e visões para nortear-lhes os passos. Se os liberais removem das Escrituras seu conteúdo, os adeptos do sincretismo acrescentam às Escrituras suas novas visões e revelações. Desta maneira, ambas as posições são um sinal de rebeldia contra Deus e uma evidência de insolente apostasia. Não precisamos de novas revelações. Tudo que precisamos saber para a nossa salvação, santificação e serviço está contido nas Escrituras. Devemos conhecê-la, obedecê-la e proclamá-la com fidelidade e senso de urgência.

Em terceiro lugar, as Escrituras são eficientes. As Escrituras não são apenas inerrantes e suficientes, elas são também eficientes. Elas realizam todo o propósito de Deus. Elas não voltam para Deus vazia. Elas são mais preciosas do que o ouro e mais doces do que mel. Elas são não apenas inspiradas, mas também úteis para toda a correção, repreensão e ensino. É por meio delas que Deus chama seus eleitos. É por meio delas que Deus santifica seu povo. É por meio delas que Deus consola seus filhos. É por meio delas que Deus fortalece a sua igreja e a equipada para cumprir sua missão.



Fonte: Boletim 141, recebido por e-mail