Rev. Hernandes Dias Lopes
A evangelização não é uma opção, mas um mandamento. A grande comissão foi
repetida em todos os Evangelhos e também no livro de Atos. Todos aqueles que
foram alcançados pelo evangelho são enviados a compartilhar o evangelho. A
evangelização não deve ser apenas um programa da igreja, mas um estilo de vida
de todos os crentes. Vamos, agora, analisar algumas razões pelas quais a igreja
deve estar engajada na evangelização.
Em primeiro lugar, porque o homem sem Cristo está perdido. Nenhuma religião
pode salvar o homem. Nenhum credo religioso pode reconciliar o homem com Deus.
Nenhuma obra feita pelo homem pode atender as demandas da lei de Deus. Do
religioso ao ateu e do doutor ao analfabeto, todos os homens estão
irremediavelmente perdidos. A Bíblia diz que todos pecaram e destituídos estão
da glória de Deus. Diz ainda que o salário do pecado é a morte. O homem está
morto em seus delitos e pecados e assim como um morto não pode dar vida a si
mesmo, um pecador não pode salvar a si mesmo. O nome de Jesus é o único nome
dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos. Jesus é o único
Caminho para Deus, a única Porta de entrada no céu, o único Mediador entre Deus
e os homens. Jesus é o Salvador do mundo.
Em segundo lugar, porque o evangelho é a única boa nova de salvação. Há muitas
religiões no mundo, cada uma com sua doutrina e sua prática. Todas elas, exceto
o Cristianismo, ensinam que o homem deve abrir um caminho da terra para o céu.
Mas, a salvação não é uma conquista do homem, mas uma oferta da graça. O céu
não é conquistado pelo esforço das obras, mas recebido pela fé em Cristo. O
evangelho é a boa nova de que Deus amou o homem não pelos seus méritos, mas
apesar de seus deméritos. Amou-o a despeito de ser fraco, ímpio, pecador e
inimigo. Amou-o e entregou seu único Filho para morrer pelos seus pecados. O
evangelho está centrado não na obra que fazemos para Deus, mas na obra que
Cristo fez por nós na cruz. O evangelho não aponta para o merecimento humano,
mas para a cruz de Cristo, onde o Filho de Deus morreu por nós. O evangelho é o
palco onde Deus revela seu amor e sua justiça. O evangelho é o poder de Deus
para a salvação de todo aquele que crê.
Em terceiro lugar, porque a evangelização é uma ordem expressa de Deus. A
evangelização é uma obra imperativa, intransferível e impostergável. O Senhor
Jesus morreu na cruz, ressuscitou dentre os mortos e comissionou a igreja a ir
por todo o mundo, levando as boas novas do evangelho a toda criatura. O propósito
de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, a todo o mundo. Não podemos nos
calar. Não podemos sonegar aos povos o evangelho. Nenhuma outra entidade na
terra tem competência e autoridade para pregar o evangelho. Essa é uma missão
da igreja. Deus não tem outro método. Cabe-nos levar o evangelho por todos os
meios legítimos, em todo o tempo, em todos os lugares, sob todas as
circunstâncias. Devemos pregar o evangelho no púlpito e na página. Devemos
pregar o evangelho pela mídia e através das redes sociais. Devemos pregar nos
lares, nas escolas, nos hospitais, nas instituições públicas, nos templos, nas
praças, proclamando que Cristo veio como Pão para a nossa fome, como Água viva
para a nossa sede, como Luz para a nossa escuridão, como sacrifício cabal pelos
nossos pecados.
Em quarto lugar, porque Deus é glorificado na salvação dos pecadores. O
propósito maior da evangelização dos povos é que esses povos todos glorifiquem
a Deus e exaltem seu nome. O centro da obra evangelizadora da igreja não é o homem,
mas o próprio Deus. Devemos evangelizar para arrebatar os homens do fogo e
também porque é ordem de Deus. Mas, sobretudo, devemos evangelizar porque a
salvação do perdido traz glória ao nome de Deus. Há júbilo diante dos anjos de
Deus, no céu, por um pecador que se arrepende. Os salvos serão, por toda a
eternidade, verdadeiros troféus da graça de Deus e, nos salvos, Deus será
glorificado para sempre e sempre!
Fonte: Boletim nº 161 (Recebido por e-mail)
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